Software de Criptografia: Benefícios e Desafios

Confira neste artigo

O uso de software de criptografia tem sido um dos métodos mais eficientes para fornecer segurança de dados, principalmente para proteção realizada de ponta a ponta transmitida entre redes.

Empresas e indivíduos também usam criptografia para proteger dados confidenciais armazenados em computadores, servidores e dispositivos como telefones ou tablets.

Se você ainda tem dúvidas sobre o uso eficiente de software de criptografia na realização de diferentes transações pela Internet, aproveite esse artigo para esclarecer todos os pontos.

Os softwares de criptografia são amplamente usados na Internet para proteger os usuários

Um exemplo de uso de software de criptografia é a proteção de dados. Em suma temos senhas, informações de pagamento e outras informações pessoais que devem ser consideradas privadas e sensíveis.

Como funciona a criptografia

Os dados, geralmente compostos de texto simples, são codificados usando um algoritmo e uma chave de criptografia. Esse processo gera um texto cifrado que só pode ser visualizado na forma original caso decifrado com a chave correta.

Decifrar é simplesmente o processo inverso da criptografia, seguindo as mesmas etapas, mas invertendo a ordem das operações. Um software de criptografia basicamente se enquadra em duas categorias: simétrica e assimétrica.

  • Criptografia Simétrica

Conhecida ainda como “chave secreta”, usa-se apenas uma chave, também chamada de segredo compartilhado. Isso porque o sistema que executa a criptografia deve compartilhá-la com qualquer entidade que pretenda descriptografar os dados criptografados.

A criptografia de chave simétrica é geralmente muito mais rápida do que a criptografia assimétrica, mas o remetente deve trocar a chave usada para criptografar os dados com o destinatário antes que ele possa executar a descriptografia no texto cifrado.

  • Criptografia Assimétrica

Conhecida como criptografia de chave pública, ela usa duas chaves diferentes, ou seja, um par de chaves conhecidas por chave pública e chave privada. A chave pública pode ser compartilhada com todos, enquanto a chave privada deve ser mantida em segredo.

Os benefícios do uso de software de criptografia

O principal objetivo da criptografia é proteger a confidencialidade dos dados digitais armazenados em sistemas de computadores, transmitidos pela Internet ou por qualquer outra rede de computadores.

Diversas empresas e organizações recomendam ou exigem que dados confidenciais sejam criptografados para impedir que pessoas não autorizadas tenham acesso.

Na prática, o exemplo mais conhecido é o padrão de segurança de dados utilizados no setor de cartões de pagamento. Ele exige que os dados dos cartões dos clientes sejam criptografados quando transmitidos em redes públicas.

Algoritmos de criptografia desempenham um papel fundamental na garantia de segurança dos sistemas de TI e nas comunicações. Afinal podem fornecer não apenas confidencialidade, mas também elementos considerados chaves em relação à segurança aos dados:

Muitos protocolos da Internet definem mecanismos para criptografar dados que se movem de um sistema para outro, são os chamados dados em trânsito.

 

A criptografia sendo utilizada em aplicativos de comunicação

Alguns aplicativos adotam o uso de criptografia de ponta a ponta (E2EE) para garantir que os dados que transitam entre duas partes não possam ser visualizados por um invasor capaz de interceptar o canal de comunicação.

O uso de um circuito de comunicação criptografado, conforme fornecido pela camada de transporte segura (Transport Layer Security – TLS), entre o cliente da Web e o software do servidor da Web, nem sempre é suficiente para garantir a segurança.

Normalmente, o conteúdo real que está sendo transmitido é criptografado pelo software antes de ser passado a um cliente da Web e descriptografado apenas pelo destinatário.

Os aplicativos de mensagens que fornecem o E2EE incluem o WhatsApp do Facebook e o sinal do Open Whisper Systems. Os usuários do Facebook Messenger também podem receber mensagens E2EE com a opção “Conversas secretas”.

Desafios da criptografia atual

Para qualquer chave de criptografia atual, o método mais básico de ataque é a força bruta. Ou seja, os hackers fazem uma várias tentativas seguidas até encontrar a chave certa.

O comprimento da chave determina o número de chaves possíveis, daí a viabilidade desse tipo de ataque. Há dois elementos importantes que mostram quão forte é a criptografia usada. São os algoritmos utilizados e o tamanho da chave.

Afinal, à medida que o tamanho da chave aumenta, também são necessários maiores recursos na tentativa de quebrar a chave.

Atualmente os atacantes também tentam quebrar uma chave-alvo por meio da criptoanálise. Ou seja, o processo que tenta encontrar alguma fraqueza na chave que possa ser explorada com complexidade menor que um ataque de força bruta.

Recentemente, agências de segurança (como o FBI por exemplo) criticaram empresas de tecnologia que oferecem criptografia de ponta a ponta. Foi alegado que esse tipo de criptografia impede as autoridades policiais de acessarem dados e comunicações, mesmo com um mandado.

O Departamento de Justiça dos EUA divulgou a necessidade de “criptografia responsável”. Isto é, podendo ser liberada pelas empresas de tecnologia sob uma ordem judicial.

Próximos passos

O gerenciamento de chaves é um dos maiores desafios na estratégia de uso de software de criptografia. Afinal, as chaves para descriptografar o texto cifrado precisam estar armazenadas em algum lugar no ambiente. Contudo, geralmente os invasores têm uma boa ideia de onde procurar.

Por isso quando uma organização precisa acessar dados criptografados, ela costuma colocar chaves de criptografia em procedimentos armazenados no sistema de gerenciamento de banco de dados. Nesses casos a proteção pode ser inadequada.

Os próximos passos para o aperfeiçoamento do uso da criptografia consistem no desafio de desenvolver um plano de segurança de informações capaz de definir estruturas mais confiáveis de armazenamento de chaves, sendo esse um dos elos mais fracos na aplicação da criptografia corporativa.

Políticas e métodos de segurança devem buscar as melhores práticas a fim de diminuir as tentativas mal-intencionadas de quebrar e usar as chaves criptográficas e invalidar o uso do software de criptografia.

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