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Como gerenciar chaves de criptografia no setor de saúde

O uso de criptografia para proteção de dados em repouso ou de meios de comunicação é uma realidade para as instituições de saúde e os usuários de serviços como armazenamento em nuvem, troca de mensagens e muitos outros.

Entretanto, para os responsáveis por estes serviços são apresentadas muitas opções de mecanismos criptográficos e, consequentemente, há muitas escolhas a serem feitas.

Escolhas inadequadas podem resultar em pouco ou nenhum ganho, até mesmo perdas, criando uma falsa sensação de segurança nos dados de uma instituição de  saúde. Por exemplo: criptografar uma base de dados e manter a chave criptográfica em um arquivo no servidor.

Neste artigo pretendemos abordar alguns aspectos relevantes para a segurança da informação de dados na área da saúde que estão relacionados às chaves criptográficas. 

Com isso mostraremos a importância do correto gerenciamento delas para a programação dos serviços criptográficos.

Para facilitar o entendimento, dividiremos o artigo em três partes. Iniciando com os conceitos básicos sobre criptografia, serviços criptográficos e, por último, gerenciamento de chaves criptográficas.

1. Conceitos básicos de criptografia de dados

A criptografia consiste em um conjunto de princípios utilizados para garantir a segurança da informação de uma instituição na área da saúde.

Para isso, emprega técnicas para transformar uma informação (cifrar) em outra (criptograma) que é legível apenas para quem conheça o segredo (chave secreta).

Mantendo este segredo seguro, impedimos que pessoas não autorizadas tenham acesso à informação original (decifrar).

Segredo

A segurança dos serviços criptográficos é baseada no segredo da chave criptográfica, que permite cifrar e decifrar, e não no método de transformar a informação, ou seja o algoritmo utilizado, que deve ser público.

Chaves simétricas e assimétricas

Em criptografia existem dois tipos básicos de algoritmos: os de chave simétrica e assimétrica. Os primeiros utilizam uma única chave para cifrar e decifrar os dados, enquanto os segundos adotam par de chaves, sendo uma para cifrar e a outra para decifrar.

2. Serviços criptográficos

Não há, de fato, um método 100% nem para área da saúde ou qualquer outra, mas algumas orientações podem ajudar a reduzir ou prevenir ataques.

Um dos primeiros passos a ser levado em consideração é a confidencialidade dos dados de cada paciente. Usar uma rede em que somente pessoas autorizadas tenham acesso.

A busca por um armazenamento especial dos seus dados também é uma das formas de evitar o vazamento de dados. Existem armazenamentos que podem ajudar a segurança digital na área da saúde neste quesito.

Tenha um sistema que reforce sua segurança digital. Como citamos acima, fica claro que a criptografia é uma das maneiras mais eficientes de prevenção a roubos de dados na área da saúde.

Seja para proteger os dados em repouso, ou seja, que estão armazenados, ou mesmo para proteger dados em trânsito, ou seja, que trafegam na rede, aliados a um rígido controle de acesso são essenciais para ajudar o hospital a manter os dados protegidos.

Vale lembrar que é super importante a proteção de perímetro com firewall em sua rede e também a proteção de desktop/servidores com antivírus, dentre tantas outras ferramentas.

Confidencialidade

Segundo estudos ataques por email cresceram 473% de 2017-2019 só para a área da saúde. A manutenção de sistemas legados desatualizados é uma das razões para esse volume intenso de ataques.

Já outro estudo realizado estima que os gastos apenas com publicidade, por conta do risco de imagem, aumenta 64% em hospitais que sofrem vazamento de dados.

A confidencialidade  tem que  começar com a adoção de um Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que além de centralizar os dados médicos de cada atendimento (histórico completo), facilita o alcance de acreditações de prestígio no setor, como HIMSS (Health Information and Management Systems Society), ligada às boas práticas de TI em saúde.

É preciso de treinar sua equipe permanentemente para evitar acessos indevidos e usos inadequados das aplicações fornecidas dentro da instituição.

A confidencialidade dos dados por meio de criptografia e com o devido controle de acesso, também garante que as informações não possam ser visualizadas por terceiros e que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a elas.

Integridade

O técnica para garantir a integridade é em resumo, quando uma determinada informação não seja modificada de maneira não autorizada após a sua criação, durante a transmissão ou o armazenamento.

Seja a alteração acidental ou intencional, a inserção, remoção ou substituição de dados deve ser detectada. Mecanismos criptográficos como o resumo criptográfico, também conhecido como hash e a assinatura digital fornecem o suporte para este serviço.

Autenticação

O serviço de autenticação verifica a identidade de um usuário com objetivo de ter uma certa segurança de que a pessoa é quem diz que ela é mesmo. Existem diversos mecanismos de autenticação, usuário e senha é um modelo bem conhecido, mas também é a autenticação utilizando um certificado digital.

No modelo de certificado digital, pode-se utilizar o protocolo SSL, ou mesmo a assinatura do login como um modelo de autenticação. O certificado digital é interessante que use do modelo ICP-Brasil ou outra que a organização confie, tal como, Autoridade Certificadora Interna.

Nas Autoridades Certificadoras ICP-Brasil, é no processo de emissão do certificado digital que a pessoa necessita comparecer a uma validação presencial, agora também há a modalidade remota, com documentos originais que comprovem a identidade do requerente.

Irretratabilidade

O serviço de irretratabilidade fornece os meios para garantir que quem criou uma informação não possa negar a autenticidade dela, ou pelo menos que seja difícil de negar.

Neste sentido, está ligada à assinatura digital, na qual o proprietário da chave privada não pode negar que a realizou para um determinado fim.

Autorização 

Adicionalmente, após a autenticação, é possível utilizar a informações do usuário autenticado no sistema para definir a autorização as informações. O serviço de autorização fornece a aprovação ou permissão para a execução de uma atividade.

Como exemplo, o serviço de autorização pode ser empregado para definir as permissões de uso de uma chave criptográfica que, consequentemente, permitiria o acesso a uma determinada informação.

3. Gerenciamento de chaves criptográficas

As chaves criptográficas são o fundamento da criptografia e nestas reside a segurança dos dados cifrados. Brechas podem levar ao comprometimento das chaves e, consequentemente, ao vazamento de informações sigilosas como o prontuários de pacientes.

O aumento no uso da criptografia para proteção de dados nas instituições da área de saúde, principalmente devido à regulamentação do governo, faz com que estas  tenham que lidar com múltiplas soluções para cifrar dados, vide a LGPD.

Por conta da diversidade de fornecedores, as organizações também precisam definir vários procedimentos para gerenciar as chaves criptográficas, sendo que nem sempre eles são adequados.

O gerenciamento de chaves criptográficas consiste em armazenar, proteger, organizar e garantir o uso adequado delas, gerir seu ciclo de vida e manter cópias de segurança de forma segura e consistente.

Armazenamento seguro das chaves

As chaves devem ser armazenadas de forma segura, ou seja, cifradas e com controle de acesso.

A criptografia deve ser preferencialmente realizada por meio de chaves (KEY) protegidas em um hardware criptográfico, de preferência.

Identificação das chaves

Deve ser possível identificar uma chave, seu tipo, sua finalidade, quem está autorizado a utilizá-la e o período de uso.

Ciclo de vida das chaves criptográficas

O ciclo de vida das chaves criptográficas deve ser controlado para que elas sejam utilizadas de forma adequada durante o período de validade — ou seja, somente pessoas ou sistemas autorizados podem utilizá-las durante um tempo pré-definido e com mecanismos seguros para que não haja comprometimento.

Assim descreveremos o ciclo de vida das chaves, segundo recomendação NIST.

O ciclo de vida de uma chave inicia com a geração e finaliza com a destruição, passando por um ou mais dos estados descritos a seguir:

  • geração: momento de criação da chave, que ainda não está pronta para uso;
  • pré-ativação: a chave foi gerada, mas ainda não está pronta para uso, porque aguarda o período de utilização ou a emissão de um certificado;
  • ativada: a chave está disponível para uso;
  • suspensa: o uso da chave está suspenso temporariamente. Neste estado, ela não pode mais realizar operações de cifra ou assinatura, mas pode ser utilizada para recuperação de dados ou verificação de assinaturas realizadas anteriormente.
  • inativada: a chave não pode ser mais utilizada para cifra ou assinatura digital, sendo mantida para o processamento de dados cifrados ou assinados antes da inativação.
  • comprometida: indica que a chave tem a sua segurança afetada e não pode mais ser usada em operações criptográficas. Em alguns casos, como nas chaves simétricas, pode ser utilizada para recuperar os dados cifrados para posterior cifra com outra chave.
  • destruída: este estado indica que uma chave não é mais necessária. A destruição da chave é o estágio final e pode ser atingido devido ao fim do ciclo de uso dela ou do comprometimento de sua segurança.

De uma maneira geral, tanto as  instituições de saúde e todas as organizações devem se concentrar na melhoria contínua e, ao mesmo tempo, gerenciar seus riscos a um preço compatível com sua realidade.

As empresas devem avaliar criticamente a forma como proteger seus sistemas. Devem também considerar as “causas-raiz” dos incidentes de segurança em seus ambientes como parte de uma avaliação de riscos.

À medida que os sistemas se tornam mais seguros e as instituições adotam medidas efetivas para gerenciar seus processos, a gestão de chaves se torna cada vez mais essencial. Proteger os dados de uma instituição de saúde é fundamental para a segurança das informações de seus pacientes.

Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

Eval, segurança é valor.

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Por que você deve gerenciar chaves criptográficas?

As empresas movem cada vez mais dados sensíveis pela internet e migram fortemente sua infraestrutura para a nuvem, em diferentes tipos de modelos de serviço. Na medida em que isso acontece, cresce a necessidade de uso de chaves criptográficas.

Diante dessa realidade, os profissionais de segurança protegem ativamente esses dados com técnicas testadas e comprovadas, que são usadas em diferentes fases do ciclo de produtividade das organizações, sempre com o objetivo de garantir a privacidade.

No entanto a garantia de proteção e disponibilidade de dados pode não ser possível apenas com o uso da criptografia.

Por mais que exista uma tecnologia avançada contra violação de dados, sem o gerenciamento de chaves criptográficas, o risco de vazamentos ou roubos de informações ainda será grande.

Por que gerenciar chaves criptográficas é importante?

Gerenciamento significa proteger as chaves criptográficas contra perda, roubo, corrupção e acesso não autorizado. Assim, entre os seus objetivos temos:

  • garantir que as chaves sejam mantidas em segurança;
  • mudar as chaves regularmente;
  • controlar como e para quem as chaves são atribuídas;
  • decidir sobre a granularidade das chaves.

Na prática, o gerenciamento das chaves criptográficas significa avaliar se uma chave deve ser usada para todas as fitas de backup ou se, por outro lado, cada uma deve receber a sua própria, por exemplo.

Desse modo é preciso garantir que a chave criptográfica — e qualquer coisa relacionada a ela — seja adequadamente controlada e protegida. Portanto, não há como não pensar em gestão.

Se tudo não estiver devidamente protegido e gerenciado, é como ter uma fechadura de última geração na porta da sua casa, mas deixar a chave embaixo do tapete.

Para ficar mais clara a importância do gerenciamento de chaves criptográficas, basta lembrarmos dos quatro objetivos da criptografia: confidencialidade, integridade, autenticação e não-repúdio. Assim vemos que com ela podemos proteger as informações pessoais e os dados corporativos confidenciais.

De fato, não faz sentido algum usar uma tecnologia que garante a segurança de dados sem que não exista um gerenciamento eficiente.

Gerenciamento de chaves criptográficas é um desafio, mas não é impossível

De fato, o gerenciamento de chaves criptográficas não é tão simples quanto chamar um chaveiro. Você também não pode escrever as chaves em um pedaço de papel. É preciso fornecer acesso ao menor número possível de pessoas e garantir que ele seja restrito.

A gestão criptográfica bem-sucedida no mundo corporativo exige boas práticas em várias frentes.

Primeiro, você deve escolher o algoritmo de criptografia e o tamanho de chave corretos para ter confiança em sua segurança.

Depois, deve garantir que a implementação da estratégia de criptografia corporativa esteja de acordo com os padrões estabelecidos para esse algoritmo. Isso significa ser aprovado por uma autoridade certificadora reconhecida — no caso do Brasil, as que estão homologadas pelo ITI, dentro do ICP-Brasil.

Por fim, deve garantir um gerenciamento de chaves criptográficas eficiente, associado a políticas e processos de segurança que possam certificar um uso produtivo da tecnologia.

Para ter uma maior confiança em sua estratégia de gerenciamento de chaves criptográficas, as primeiras perguntas a serem feitas são as seguintes:

Muitos serviços de gerenciamento retêm chaves privadas na camada de serviço, assim seus dados podem estar acessíveis aos administradores dessa atividade. Isso é ótimo para disponibilidade, mas não para confidencialidade.

Assim, como acontece com qualquer tecnologia, a eficiência da criptografia depende completamente de sua implementação. Se ela não for feita corretamente ou se os componentes usados ​​não estiverem devidamente protegidos, ela estará em risco, assim como os dados.

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Da criação das políticas à gestão de chaves criptográficas

Uma abordagem comum para proteger dados na empresa por meio do gerenciamento de chaves criptográficas é fazer um balanço, entender as ameaças e criar uma política de segurança.

As empresas precisam saber quais dispositivos e aplicativos são confiáveis ​​e como a política pode ser aplicada entre eles e na nuvem. Tudo começa em saber o que você tem.

A maioria das organizações não sabe quantas chaves tem, onde usa criptografia e quais aplicativos e dispositivos são realmente confiáveis. Isto caracteriza, inegavelmente, uma total falta de gerenciamento das chaves criptográficas, dos dados e de sua estrutura.

Sem dúvida, a parte mais importante de um sistema de criptografia é o seu gerenciamento de chaves, especialmente quando a organização tem a necessidade de criptografar uma grande quantidade de dados. Desse modo a infraestrutura se torna mais complexa e desafiadora.

Padronizar o processo é fundamental

A padronização dos produtos é fundamental. Afinal, mesmo a criptografia implementada de maneira adequada significa pouco se um invasor entrar na máquina de alguém ou se um funcionário for desonesto.

Em alguns casos, por exemplo, a criptografia pode habilitar um invasor e inutilizar todo o investimento em segurança, causando um estrago que vai muito além de prejuízos financeiros. Assim a padronização é vital para criar políticas e processos úteis, reduzindo a possibilidade de brechas que podem resultar em ataques virtuais e roubos de dados.

A criptografia realmente cria mais oportunidades de negócios para diferentes tipos de empresas, não apenas atenuando preocupações como ataques virtuais, mas criando um ciclo de acesso aos dados organizado, eficiente e estratégico.

Por fim, em tempos de transformação digital e tantas disrupções tecnológicas e de mercado, adotar um gerenciamento das chaves criptográficas é vital para empresas que buscam um crescimento sustentável.

Agora você já conhece um pouco mais sobre gestão de chaves criptográficas, mantenha-se sempre atualizado sobre este assunto por meio de nossa página no LinkedIn.

Sobre a EVAL

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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A verdade que ninguém nunca contou a você sobre perda de chaves

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Atualmente, o roubo de dados e requisitos de conformidade regulamentar causaram um aumento drástico no uso de chaves de criptografia nas empresas.

É muito comum, por exemplo, que uma única empresa use várias dezenas de ferramentas de criptografia diferentes. Possivelmente essas ferramentas sejam incompatíveis, resultando assim em milhares de chaves de criptografia.

Como prevenir a perda de chaves?

Em um mundo perfeito, a gestão de chaves criptográficas tem a responsabilidade pela administração, proteção, armazenamento e o backup de chaves de criptografia.

Afinal, cada chave deve ser armazenada com segurança, protegida e recuperável. Porém, a realidade é outra e você deve saber bem como termina essa história quanto a perda de chaves.

A importância do armazenamento e backup de chaves de criptografia

O gerenciamento de chaves significa proteger as chaves de criptografia contra perda e acesso não autorizado.

Muitos processos devem ser usados ​​para fazer o controle e a gestão de chaves. Isso inclui alterar as chaves regularmente, gerenciar como as chaves são atribuídas e quem as recebe.

A experiência nos mostra que a perda de chaves gera um grande impacto em importantes processos de negócio das empresas. Isso faz com que ocorra a perda de acesso a sistemas e dados, bem como torna um sistema completamente inútil, a menos que seja formatado e totalmente reinstalado.

Vale destacar que atualmente é essencial para qualquer empresa ter mais de uma pessoa responsável pelo armazenamento e backup das chaves de criptografia.

Desta forma, somos direcionados a diversas boas práticas do mercado. Temos por exemplo as funções dos responsáveis definidas e a criação de uma política de gerenciamento de chaves de criptografia eficiente e acessível a todos.

Entretanto, há um grande desafio pela frente. Um dos grandes problemas conhecidos é a falta de ferramentas unificadas para reduzir a sobrecarga do gerenciamento.

Um sistema de gerenciamento de chaves comprado de um fornecedor não pode gerenciar as chaves de outro fornecedor. Isso é devido ao fato que cada um implementa um mecanismo de gerenciamento de maneira própria.

Você provavelmente deve estar recordando alguns fatos relacionados a falta de um armazenamento eficiente. Inclusive os casos de perda de chaves e os impactos para a empresa.

A perda de chaves expõe dados de pessoas e empresas

A perda ou a exposição de chaves de criptografia nunca será uma boa experiência. Imagine, por exemplo, um desenvolvedor armazenando acidentalmente as chaves em um repositório público? Infelizmente este cenário é provável, pode acontecer facilmente para qualquer tipo de chaves de criptografia e em diferentes empresas.

Alguém pode enviar acidentalmente as chaves em um código fonte ou em qualquer envio de conjunto de arquivos ou dados.

Seja na nuvem ou em data centers próprios, as empresas precisam construir uma estratégia de gerenciamento que evite a perda das chaves e/ou exposição indevida.

Como vimos, as chaves devem armazenadas de maneira segura e com acesso limitado àqueles que precisam delas para trabalhar. Por isso, algumas empresas utilizam aplicativos de proteção contra perda de chaves.

Elas servem para verificar o tráfego na rede em busca de vazamentos de dados. Assim como detectar a divulgação acidental ou maliciosa de informações confidenciais ou particulares.

Não apenas a gestão deficiente de chaves pode levar a servidores comprometidos. Mas também se as chaves usadas para criptografar dados forem perdidas, os dados criptografados com essa chave também serão perdidos.

Portanto, não existe um substituto para o gerenciamento de chaves de criptografia.

Situações comuns que levam a perda de chaves criptográficas

Por ser algo de relativa complexidade para determinados funcionários das empresas, é possível imaginar que a perda de chaves não aconteça com tanta frequência. Entretanto, existem situações muito comuns em nossas rotinas que nos levam a cenários de perda de chaves:

  • O responsável pelas chaves esquece a senha de acesso à chave;
  • O funcionário responsável pelas chaves não lembra onde armazenou a chave;
  • O gestor possui uma quantidade de chaves enorme para gerenciar;
  • A pessoa responsável pelas chaves sai da organização e quem fica acaba com um grande problema de gerenciamento.

A importância das chaves criptográficas é óbvia para os profissionais de segurança da informação. Mas a complexidade do gerenciamento delas pode ser quase tão assustadora quanto os próprios algoritmos de criptografia.

Tudo se resume ao quanto é importante para as empresas controlarem as chaves

Antes de mais nada, é importante ver o que é uma assinatura digital e como ela funciona.

Uma assinatura digital é o equivalente a uma assinatura escrita. Seu propósito pode ser verificar a autenticidade de um documento ou verificar se o remetente é quem ele afirma ser.

Isso nos mostra a importância das chaves de criptografia em processos produtivos, Assim como o impacto gerado pela perda das chaves nas rotinas das empresas de diferentes segmentos ou tamanhos.

O custo principal da perda de chaves é o gerenciamento de risco. Isso por que incidirá principalmente em tornar as empresas alvo para sofisticados ataques virtuais, levando a prejuízos não só financeiros, mas também relacionados a imagem da organização.

Uma das práticas mais recomendadas para reduzir incidentes relativos aos ataques virtuais é a realização de auditorias. Isso por que essa prática auxilia identificar se as chaves estão sendo utilizadas e da forma correta.

Esse processo consiste em auditar a criptografia de chave pública para identificar fontes e dispositivos vulneráveis, de tokens a certificados TLS.

As estratégias de mitigação disponíveis dos fornecedores podem então ser revisadas e aplicadas de acordo com as prioridades baseadas no risco.

A solução para todos os problemas é…

Não faltam orientações sobre como gerenciar identidades digitais e como identificar a melhor opção para sua empresa, tudo depende do ambiente atual e dos recursos disponíveis.

Embora o uso de uma política mais forte de gestão possa ser a opção mais segura, isso também pode resultar em custos significativos. As empresas devem se concentrar na melhoria contínua. Além disso, pode ajudar a gerenciar seus riscos a um preço compatível com sua realidade.

As empresas devem avaliar criticamente a forma com protegem seus sistemas. Devem também considerar as causas-raiz dos incidentes de segurança em seus ambientes como parte de uma avaliação de riscos.

É comum, por exemplo, vários incidentes de segurança relacionados a contas comprometidas. Principalmente em decorrência da falta do gerenciamento correto das chaves de criptografia.

À medida que os sistemas se tornam mais seguros e as empresas adotam medidas efetivas para gerenciar seus processos. Vale lembrar que iniciativas como a autenticação e gestão de chaves estão se tornando cada vez mais importantes.

É importante garantir que sua empresa esteja usando os processos de autenticação e autorização apropriados. Para isso é necessário o uso de chaves criptográficas com base na gestão de riscos.

Afinal já é o primeiro passo para reduzir os riscos de incidentes e garantir a confidencialidade dos dados de clientes e funcionários.

Aproveite o final do nosso artigo e responda a seguinte pergunta: Qual é a estratégia de gerenciamento de chaves de criptografia adotada por sua empresa atualmente?

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Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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