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Falhas Criptográficas: Segunda Maior Ameaça à Cibersegurança

“Falhas criptográficas têm se tornado um problema crescente em um mundo fortemente dependente de transações digitais e comunicações online que fazem uso da criptografia.

Neste contexto, a segurança cibernética, com especial enfoque em algoritmos criptográficos, tornou-se fundamental. Estes algoritmos são uma ferramenta essencial para proteger dados sensíveis.

Entretanto, a eficácia desta criptografia de dados é diretamente dependente de sua implementação correta e segura, aspecto que, infelizmente, é frequentemente negligenciado.”

A OWASP (Open Worldwide Application Security Project) é uma fundação sem fins lucrativos que trabalha para melhorar a segurança do software. Em 2021, a fundação publicou sua última lista “Top 10”, um ranking de ameaças de segurança cibernética. 

Nesta lista, as falhas criptográficas subiram para a segunda posição, destacando a gravidade deste problema. 

Owasp-Top10 2021 - Falhas Criptográficas

Anteriormente categorizadas como “Exposição de Dados Sensíveis”, às falhas criptográficas foram reconhecidas como a causa raiz de muitas brechas de segurança. 

Estes não são meros sintomas de problemas de segurança mais amplos, mas sim falhas fundamentais que permitem que dados sensíveis sejam expostos e sistemas sejam comprometidos. 

Este artigo irá explorar a crescente ameaça das falhas criptográficas e destacar a importância de um controle mais rigoroso sobre chaves e algoritmos criptográficos. 

Ao entender a natureza dessas falhas e implementar controles adequados, podemos tornar nossos sistemas mais seguros e proteger melhor nossos dados contra ameaças cibernéticas. 

A necessidade de um controle mais rigoroso sobre Chaves e Algoritmos Criptográficos

De forma resumida, a criptografia é uma ferramenta poderosa para proteger dados sensíveis, mas quando mal utilizada ou negligenciada, pode ser a fonte de falhas de segurança catastróficas. 

Muitos dos erros mais comuns relacionados à criptografia podem ser atribuídos a falhas no controle de chaves e algoritmos criptográficos. Aqui estão alguns dos problemas mais comuns: 

  • Uso de algoritmos e protocolos criptográficos fracos ou obsoletos 

À medida que a tecnologia avança, os algoritmos e protocolos que antes eram considerados seguros podem se tornar vulneráveis. Por exemplo, funções hash como MD5 e SHA1 já foram amplamente utilizadas, mas agora são consideradas inseguras e são desencorajadas. 

Da mesma forma, o uso de métodos de preenchimento criptográfico obsoletos, como PKCS número 1 v1.5, também pode levar a vulnerabilidades. 

  • Uso inadequado de chaves criptográficas 

As chaves criptográficas são uma parte fundamental da criptografia, mas muitas vezes são mal gerenciadas. 

Problemas comuns incluem o uso, a geração ou reutilização de chaves criptográficas fracas, e a falta de rotação adequada de chaves. 

Além disso, o armazenamento inadequado de chaves, a exemplo do armazenamento de chaves no código-fonte, pode torná-las vulneráveis à exposição e roubo. 

  • Transmissão de dados em texto claro 

Mesmo com a criptografia em vigor, se os dados são transmitidos em texto claro (por exemplo, através de protocolos como HTTP, SMTP, FTP), eles podem ser interceptados e lidos por atacantes. 

  • Falha na validação adequada de certificados e cadeias de confiança 

Para estabelecer uma conexão segura, você deve validar devidamente os certificados e as cadeias de confiança do servidor. Se não fizer isso, atacantes podem se passar por entidades confiáveis e interceptar ou alterar dados.

  • Ausência de criptografia autenticada 

A criptografia autenticada é uma forma de criptografia que não só protege a confidencialidade dos dados, mas também sua integridade e autenticidade. 

Se apenas a criptografia for usada, sem autenticação, os dados podem ser vulneráveis a certos tipos de ataques. 

Na prática, para mitigar essas falhas, é vital um controle rigoroso sobre chaves e algoritmos criptográficos. 

Fortalecendo a Segurança Cibernética: mitigando falhas criptográficas

As falhas criptográficas, apesar de perigosas, são evitáveis. Existem várias medidas preventivas que podem ser adotadas para minimizar o risco de tais falhas. Aqui estão algumas das mais importantes: 

  • Classifique seus dados

Identifique quais dados são sensíveis e precisam de proteção extra. Isso pode incluir informações pessoais, registros de saúde, números de cartão de crédito, segredos comerciais e qualquer dado que esteja sujeito a leis de privacidade ou regulamentos. 

  • Minimize o armazenamento de dados sensíveis 

Em outras palavras, não armazene mais do que o necessário. Descarte os dados sensíveis assim que eles não forem mais necessários. 

Se você precisa armazenar dados sensíveis, certifique-se de que eles estão criptografados. 

  • Use algoritmos e protocolos seguros e atualizados 

Evite usar algoritmos e protocolos criptográficos conhecidos por serem inseguros ou que se tornaram obsoletos. Certifique-se de que você está usando algoritmos e protocolos que são considerados seguros pelas autoridades atuais em segurança cibernética. 

  • Implemente um gerenciamento de chaves eficaz 

Deve-se gerar e armazenar as chaves criptográficas de forma segura, evitando a reutilização entre diferentes sistemas ou aplicações. Além disso, deve-se implementar um processo para rotacionar as chaves regularmente.

  • Use criptografia em trânsito e em repouso 

Os dados devem ser criptografados, mesmo em repouso ou quando estão sendo transmitidos entre sistemas (em trânsito). 

  • Autentique suas criptografias 

Sempre use criptografia autenticada, que protege não apenas a confidencialidade dos dados, mas também sua integridade e autenticidade. 

  • Evite funções e esquemas criptográficos obsoletos 

Evite o uso de funções hash obsoletas como MD5 e SHA1 e esquemas de preenchimento criptográfico obsoletos como PKCS número 1 v1.5. 

Ao adotar essas medidas preventivas, as organizações podem fortalecer sua segurança cibernética e mitigar o risco de falhas criptográficas. 

A segurança cibernética é um campo em constante evolução, e é importante estar sempre vigilante e atualizado com as práticas mais recentes e melhores. 

Ascensão das Falhas Criptográficas: a urgência do controle rigoroso 

À medida que as ameaças à segurança na web continuam a evoluir, é essencial que as práticas de criptografia também evoluam. 

Implementar medidas preventivas robustas e manter um controle rigoroso sobre as chaves e algoritmos criptográficos é um passo crucial para garantir a segurança dos dados e a confiabilidade dos sistemas. 

A conscientização sobre a importância da criptografia segura e eficaz é a chave para combater a crescente onda de falhas criptográficas. 

Eval lidera em Agilidade Criptográfica e Tecnologias Avançadas

A Eval é uma empresa que se diferencia no mercado pela adoção e oferta de tecnologias avançadas. Uma de suas principais áreas de especialização é a agilidade criptográfica, juntamente com ferramentas de assinatura eletrônica, essenciais na era digital atual. 

As soluções de assinatura eletrônica da Eval são ferramentas robustas que proporcionam o nível de segurança necessário para transações e acordos digitais. Com elas, a autenticidade de documentos, contratos e transações digitais pode ser confirmada, protegendo contra fraudes e mal-entendidos. 

No entanto, é na agilidade criptográfica que a Eval realmente brilha. Como uma das estratégias mais vitais para proteger informações digitais, a agilidade criptográfica permite uma rápida adaptação às ameaças e evoluções na paisagem de segurança cibernética. 

A agilidade criptográfica é essencial para manter a confiança em ambientes digitais, onde as ameaças estão sempre evoluindo e a segurança dos dados é de extrema importância. A Eval reconhece esta necessidade e está na vanguarda da implementação de sistemas que permitem uma rápida mudança e atualização de algoritmos criptográficos e protocolos de segurança. 

Na Eval, usamos as mais recentes e seguras formas de criptografia e práticas de agilidade criptográfica para garantir que os dados dos nossos clientes estejam sempre protegidos, sem comprometer a capacidade de adaptação às mudanças no cenário de segurança digital. 

Entre em contato com a Eval para saber mais 

Agora que você está ciente da crescente ameaça das falhas criptográficas e da importância de um controle rigoroso sobre as chaves e algoritmos criptográficos, chegou o momento de dar um passo adiante. 

Não deixe a segurança de seus dados ao acaso. A proteção eficaz dos seus dados começa com a escolha de um parceiro de tecnologia confiável e experiente. 

Para saber mais sobre como a Eval pode ajudar você a fortalecer a segurança dos seus dados e a reduzir os riscos ligados a falhas criptográficas, entre em contato conosco hoje mesmo. Nossos especialistas estão prontos para ouvir as suas necessidades e elaborar uma solução personalizada que melhor atenda aos seus requisitos. 

Não espere até que seja tarde demais. Faça da segurança de seus dados uma prioridade hoje mesmo e descubra como a Eval pode ajudá-lo a alcançar isso. 

Entre em contato com a Eval agora mesmo e dê o primeiro passo para um futuro mais seguro. 

Sobre a Eval 

Com uma trajetória de liderança e inovação que remonta a 2004, a Eval não apenas acompanha as tendências tecnológicas, mas também estamos em uma busca incessante para trazer novidades oferecendo soluções e serviços que fazem a diferença na vida das pessoas.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.  

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.  

Eval, segurança é valor.  

Escrito por Arnaldo Miranda, Evaldo. Ai, revisado por Marcelo Tiziano e Designer de Caio.

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Gestão de Chaves Criptográficas na Saúde: Um Desafio Real

O uso de criptografia e a gestão de chaves criptográficas na saúde para proteção de dados em repouso ou de meios de comunicação é uma realidade para as instituições médicas e os usuários de serviços como armazenamento em nuvem, troca de mensagens e muitos outros.

Entretanto, para os responsáveis por estes serviços são apresentadas muitas opções de mecanismos criptográficos e, consequentemente, há muitas escolhas a serem feitas.

Escolhas inadequadas na gestão de chaves criptográficas na saúde podem resultar em pouco ou nenhum ganho, até mesmo perdas, criando uma falsa sensação de segurança nos dados de uma instituição de  saúde.

Por exemplo: criptografar uma base de dados e manter a chave criptográfica em um arquivo no servidor.

Neste artigo pretendemos abordar alguns aspectos relevantes para a segurança da informação de dados na área da saúde que estão relacionados às chaves criptográficas. 

Com isso mostraremos a importância do correto gerenciamento delas para a programação dos serviços criptográficos.

Para facilitar o entendimento, dividiremos o artigo em três partes. Iniciando com os conceitos básicos sobre criptografia, serviços criptográficos e, por último, gerenciamento de chaves criptográficas.

Gestão de Chaves Criptográficas na saúde e Criptografia de Dados

A criptografia consiste em um conjunto de princípios utilizados para garantir a segurança da informação de uma instituição na área da saúde.

Para isso, a gestão de chaves criptográficas na saúde emprega técnicas para transformar uma informação (cifrar) em outra (criptograma) que é legível apenas para quem conheça o segredo (chave secreta).

Mantendo este segredo seguro, impedimos que pessoas não autorizadas tenham acesso à informação original (decifrar).

  • Segredo

A segurança dos serviços criptográficos é baseada no segredo da chave criptográfica, que permite cifrar e decifrar, e não no método de transformar a informação, ou seja o algoritmo utilizado, que deve ser público.

  • Chaves simétricas e assimétricas

Em criptografia existem dois tipos básicos de algoritmos: os de chave simétrica e assimétrica. Os primeiros utilizam uma única chave para cifrar e decifrar os dados, enquanto os segundos adotam par de chaves, sendo uma para cifrar e a outra para decifrar.

Serviços criptográficos

Não há, de fato, um método 100% nem para área da saúde ou qualquer outra, mas algumas orientações podem ajudar a reduzir ou prevenir ataques.

Um dos primeiros passos a ser levado em consideração é a confidencialidade dos dados de cada paciente. Usar uma rede em que somente pessoas autorizadas tenham acesso.

A busca por um armazenamento especial dos seus dados também é uma das formas de evitar o vazamento de dados. Existem armazenamentos que podem ajudar a segurança digital na área da saúde neste quesito.

Como citamos acima, fica claro que a criptografia e a gestão de chaves criptográficas na saúde são as maneiras mais eficientes de prevenção a roubos de dados na área da saúde.

Seja para proteger os dados em repouso, ou seja, que estão armazenados, ou mesmo para proteger dados em trânsito, ou seja, que trafegam na rede, aliados a um rígido controle de acesso são essenciais para ajudar o hospital a manter os dados protegidos.

Vale lembrar que é super importante a proteção de perímetro com firewall em sua rede e também a proteção de desktop/servidores com antivírus, dentre tantas outras ferramentas.

  • Confidencialidade

Segundo estudos ataques por email cresceram 473% de 2017-2019 só para a área da saúde. A manutenção de sistemas legados desatualizados é uma das razões para esse volume intenso de ataques.

Já outro estudo realizado estima que os gastos apenas com publicidade, por conta do risco de imagem, aumenta 64% em hospitais que sofrem vazamento de dados.

A confidencialidade  tem que  começar com a adoção de um Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), que além de centralizar os dados médicos de cada atendimento (histórico completo), facilita o alcance de acreditações de prestígio no setor, como HIMSS (Health Information and Management Systems Society), ligada às boas práticas de TI em saúde.

É preciso de treinar sua equipe permanentemente para evitar acessos indevidos e usos inadequados das aplicações fornecidas dentro da instituição.

A confidencialidade dos dados por meio de criptografia, da gestão de chaves criptográficas na saúde e com o devido controle de acesso, também garante que as informações não possam ser visualizadas por terceiros e que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a elas.

  • Integridade

O técnica para garantir a integridade é em resumo, quando uma determinada informação não seja modificada de maneira não autorizada após a sua criação, durante a transmissão ou o armazenamento.

Seja a alteração acidental ou intencional, a inserção, remoção ou substituição de dados deve ser detectada. Mecanismos criptográficos como o resumo criptográfico, também conhecido como hash e a assinatura digital fornecem o suporte para este serviço.

  • Autenticação

O serviço de autenticação verifica a identidade de um usuário com objetivo de ter uma certa segurança de que a pessoa é quem diz que ela é mesmo. Existem diversos mecanismos de autenticação, usuário e senha é um modelo bem conhecido, mas também é a autenticação utilizando um certificado digital.

No modelo de certificado digital, pode-se utilizar o protocolo SSL, ou mesmo as assinaturas digitais do login como um modelo de autenticação. O certificado digital é interessante que use do modelo ICP-Brasil ou outra que a organização confie, tal como, Autoridade Certificadora Interna.

Nas Autoridades Certificadoras ICP-Brasil, é no processo de emissão do certificado digital que a pessoa necessita comparecer a uma validação presencial, agora também há a modalidade remota, com documentos originais que comprovem a identidade do requerente.

  • Irretratabilidade

O serviço de irretratabilidade fornece os meios para garantir que quem criou uma informação não possa negar a autenticidade dela, ou pelo menos que seja difícil de negar.

Neste sentido, está ligada à assinatura digital, na qual o proprietário da chave privada não pode negar que a realizou para um determinado fim.

  • Autorização

Adicionalmente, após a autenticação, é possível utilizar a informações do usuário autenticado no sistema para definir a autorização as informações. O serviço de autorização fornece a aprovação ou permissão para a execução de uma atividade.

Como exemplo, o serviço de autorização pode ser empregado para definir as permissões de uso de uma chave criptográfica que, consequentemente, permitiria o acesso a uma determinada informação.

Gestão de chaves criptográficas na saúde

As chaves criptográficas são o fundamento da criptografia e nestas reside a segurança dos dados cifrados. Brechas podem levar ao comprometimento das chaves e, consequentemente, ao vazamento de informações sigilosas como o prontuários de pacientes.

O aumento no uso da criptografia para proteção de dados nas instituições da área de saúde, principalmente devido à regulamentação do governo, faz com que estas  tenham que lidar com múltiplas soluções para cifrar dados, vide a LGPD.

Por conta da diversidade de fornecedores, as organizações também precisam definir vários procedimentos para gerenciar as chaves criptográficas, sendo que nem sempre eles são adequados.

O gerenciamento de chaves criptográficas consiste em armazenar, proteger, organizar e garantir o uso adequado delas, gerir seu ciclo de vida e manter cópias de segurança de forma segura e consistente.

  • Armazenamento seguro das chaves

As chaves devem ser armazenadas de forma segura, ou seja, cifradas e com controle de acesso.

A criptografia deve ser preferencialmente realizada por meio de chaves (KEY) protegidas em um hardware criptográfico, de preferência.

  • Identificação das chaves

Deve ser possível identificar uma chave, seu tipo, sua finalidade, quem está autorizado a utilizá-la e o período de uso.

Ciclo de vida das chaves criptográficas

O ciclo de vida das chaves criptográficas deve ser controlado para que elas sejam utilizadas de forma adequada durante o período de validade — ou seja, somente pessoas ou sistemas autorizados podem utilizá-las durante um tempo pré-definido e com mecanismos seguros para que não haja comprometimento.

Assim descreveremos o ciclo de vida das chaves, segundo recomendação NIST.

O ciclo de vida de uma chave inicia com a geração e finaliza com a destruição, passando por um ou mais dos estados descritos a seguir:

  • geração: momento de criação da chave, que ainda não está pronta para uso;
  • pré-ativação: a chave foi gerada, mas ainda não está pronta para uso, porque aguarda o período de utilização ou a emissão de um certificado;
  • ativada: a chave está disponível para uso;
  • suspensa: o uso da chave está suspenso temporariamente. Neste estado, ela não pode mais realizar operações de cifra ou assinatura, mas pode ser utilizada para recuperação de dados ou verificação de assinaturas realizadas anteriormente.
  • inativada: a chave não pode ser mais utilizada para cifra ou assinatura digital, sendo mantida para o processamento de dados cifrados ou assinados antes da inativação.
  • comprometida: indica que a chave tem a sua segurança afetada e não pode mais ser usada em operações criptográficas. Em alguns casos, como nas chaves simétricas, pode ser utilizada para recuperar os dados cifrados para posterior cifra com outra chave.
  • destruída: este estado indica que uma chave não é mais necessária. A destruição da chave é o estágio final e pode ser atingido devido ao fim do ciclo de uso dela ou do comprometimento de sua segurança.

De uma maneira geral, tanto as  instituições de saúde e todas as organizações devem se concentrar na melhoria contínua e, ao mesmo tempo, gerenciar seus riscos a um preço compatível com sua realidade.

As empresas devem avaliar criticamente a forma como proteger seus sistemas. Devem também considerar as “causas-raiz” dos incidentes de segurança em seus ambientes como parte de uma avaliação de riscos.

À medida que os sistemas se tornam mais seguros e as instituições adotam medidas efetivas para gerenciar seus processos, a gestão de chaves se torna cada vez mais essencial. Proteger os dados de uma instituição de saúde é fundamental para a segurança das informações de seus pacientes.

Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

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Complexidade do Gerenciamento de Chaves é o Grande Desafio

Um ponto de vista comum por parte de muitas empresas, em especial dentro do setor de TI, está relacionado a complexidade do gerenciamento de chaves.  “A criptografia é fácil. O gerenciamento de chaves é difícil ”. É o que pensa muito dos gestores de TI das empresas.

A dificuldade não surge da complexidade das chaves ou da própria criptografia. O desafio é acentuado pela necessidade de proteger uma chave que é extremamente valiosa e pode desvendar a criptografia utilizada e expor os conteúdos até então protegidos, caso seja comprometida.

O gerenciamento de chaves costuma ser considerado uma solução complexa para um problema complexo, mas não precisa ser assim

O gerenciamento adequado de chaves criptográficas é essencial para o uso eficaz de produtos de criptografia. Então, a perda ou corrupção dessas chaves pode levar à perda de acesso a sistemas e dados, além de tornar um sistema completamente inutilizável, a menos que seja formatado e reinstalado.

Gerenciamento de chaves: requisitos de segurança

Por padrão, o gerenciamento de chaves apresenta uma lista essencial de requisitos de segurança que precisam ser atendidos:

  1. As partes que desempenham funções-chave de gerenciamento devem ser devidamente autenticadas e autorizadas para executar as funções de manutenção para uma determinada chave em uso;
  2. Todos os comandos de gerenciamento de chaves e dados associados são protegidos contra falsificação, ou seja, a autenticação de origem é realizada antes da execução de um comando;
  3. Todos os comandos de gerenciamento de chaves e dados associados são protegidos contra detecção, modificações não autorizadas, ou seja, proteção de integridade deve ser fornecida;
  4. Chaves secretas e privadas são protegidas contra divulgação não autorizada;
  5. Todas as chaves e metadados são protegidos contra falsificação, ou seja, a autenticação de origem deve ser realizada antes de acessar chaves e metadados;
  6. Todas as chaves e metadados deve ser protegidos contra modificações não detectadas e não autorizadas, ou seja, proteção de integridade é fornecida;
  7. Quando a criptografia é usada como um mecanismo de proteção para qualquer uma das opções acima, a segurança e a força do mecanismo criptográfico usado deve ser tão forte quanto a força da segurança necessário para as chaves que estão sendo gerenciadas.

Os desafios do gerenciamento de chaves

Inegavelmente, o gerenciamento de chaves é um desafio que cresce com o tamanho e a complexidade do seu ambiente. Portanto, quanto maior a sua base de usuários, mais diversificado o seu ambiente ou mais distribuídos, maior será o desafio.

Administração do sistema, manutenção e recuperação de chaves

Esses problemas provavelmente terão um grande impacto na organização e deverão ser endereçados ao fornecedor antes de você fazer sua compra:

  • Como as chaves são gerenciadas?

O gerenciamento de chaves é uma tarefa que não escala bem. Em uma escala corporativa, o gerenciamento manual de chaves simplesmente não é viável. Idealmente, o gerenciamento de chaves deve integrar-se à infraestrutura existente proporcionando fácil administração, entrega e recuperação seguras de chaves.

  • Existe um processo de recuperação?

A recuperação de chave é crítica quando um funcionário sai da organização sem uma rotatividade adequada ou se uma chave é danificada e não pode mais ser usada. A recuperação deve ser um processo simples, mas seguro.

  • E a redefinição de senha?

Senhas esquecidas podem criar um impacto adicional no centro de serviço e na equipe de suporte. Assim, o processo não deve ser apenas simples, mas também flexível. Funcionários remotos e fora da rede precisam ser considerados, assim como funcionários internos. A recuperação remota de chave é um recurso obrigatório.

  • Quão complexo é para os usuários?

Vamos ser sinceros, os usuários querem que as coisas sejam simples e não gostam de mudanças. Os produtos não devem mudar a aparência e devem ter um impacto mínimo na experiência do usuário.

 

Práticas recomendadas para o gerenciamento de chaves

As especificidades do gerenciamento de chaves criptográficas são amplamente tratadas nos bastidores pelos módulos de software criptográfico, onde os padrões e as melhores práticas estão bem estabelecidos.

As práticas recomendadas de uso que qualquer empresa deve adotar no uso do gerenciamento de chaves são:

  • A usabilidade e a escalabilidade do gerenciamento de chaves corporativas devem ser o foco principal na análise de produtos. A capacidade de alavancar os ativos existentes deve desempenhar um grande papel na tomada de decisões. A integração com um ambiente para autenticação reduzirá custos e eliminará a necessidade de sistemas redundantes.
  • A autenticação de dois fatores é uma medida de segurança necessária para organizações financeiras. Devido ao maior poder de processamento e aos recursos dos computadores atuais, a força das senhas não é mais suficiente.
  • O FDE (Criptografia de Disco Completa) é uma ferramenta mais segura que a criptografia de arquivos / pastas. O FDE elimina a maioria dos erros do usuário e garante que não haja espaço não criptografado no disco para salvar arquivos.

Por fim, há um grande número de produtos disponíveis e esse espaço de mercado está crescendo rapidamente. Também houve movimento recente de grandes empresas adquirindo empresas e startups menores.

Com a ferramenta certa, o gerenciamento de chaves se torna o processo mais eficiente e fácil

Ter um sistema centralizado de gerenciamento de chaves oferece outros benefícios, além de ser capaz de desbloquear dados. Isso inclui requisitos de conformidade, como preocupações com a soberania de dados.

As ferramentas de gerenciamento de chaves também possibilitam que as empresas substituam suas chaves regularmente. As chaves devem ser utilizadas ou expiradas sem afetar o acesso aos dados herdados.

Portanto, além da conformidade com os regulamentos, o gerenciamento de chaves também podem fornecer à sua empresa uma série de outros benefícios. Aqui estão apenas alguns benefícios básicos do gerenciamento eficaz de chaves de criptografia:

  • Tranquilidade  – Enquanto hackers e ladrões de identidade estão ficando mais inteligentes e as regulamentações estão ficando mais complexas, a tecnologia de proteção de dados também está melhorando rapidamente. As opções de criptografia e gerenciamento de chaves agora estão disponíveis em máquinas virtuais e ambientes em nuvem, bem como em HSMs (hardware security modules).
  • Reputação  – Se as informações são perdidas devido a um hacker ou um furacão, se uma empresa perde todos os seus dados importantes, todo o negócio pode ser arruinado. No entanto, se dados confidenciais forem perdidos porque não existem mecanismos para protegê-los, uma organização terá problemas ainda maiores. A maneira mais eficaz de proteger dados e garantir a integridade de uma empresa é implantar a criptografia e gerenciar adequadamente as chaves de criptografia.
  • Credibilidade  – Além dos requisitos de auditoria, as organizações precisam considerar a segurança de suas informações de identificação pessoal de seus clientes. Ser capaz de proteger seus clientes com fortes práticas de gerenciamento de chaves pode adicionar um nível de confiança que ajudará a expandir seus negócios.

A mobilidade também é um grande benefício. À medida que mais pessoas movem seus dados para a nuvem ou ambientes virtualizados, a necessidade de criptografia aumenta e a importância do gerenciamento de chaves se torna ainda mais evidente.

Portanto, para manter o controle sobre seus dados e a privacidade de seus clientes, as informações devem não apenas ser criptografadas, mas também protegidas enquanto estão em movimento, em uso ou em repouso.

Ao gerenciar corretamente suas chaves de criptografia, você ainda controla seus dados, independentemente de quem está compartilhando sua infraestrutura.

Ainda mais, é importante que as empresas examinem como é sua visão geral quando se trata de fazer a escolha certa para uma solução de gerenciamento chave que atenda às necessidades de sua organização.

A principal pergunta que as empresas devem se perguntar é: o armazenamento de chaves a bordo é uma solução ‘suficientemente boa’ ou um sistema de gerenciamento de chaves externo é algo que deve ser implantado?

Há benefícios claros para uma solução de gerenciamento de chave externa, que pode ajudar a elevar a segurança e a conformidade de sua organização a outro nível.

Deixe nos comentários suas dúvidas, os especialistas da E-VAL Saúde vão te ajudar a esclarecer suas perguntas, contribuindo no desenvolvimento dos seus projetos de segurança de dados, inovação e melhoria contínua da sua instituição de saúde.

Sobre a Eval 

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.  

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.  

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Por que a gestão de chaves de Criptografia é importante?

As empresas movem cada vez mais dados sensíveis pela internet e migram fortemente sua infraestrutura para a nuvem, em diferentes tipos de modelos de serviço. Na medida em que isso acontece, cresce a necessidade de uso e gestão de chaves de Criptografia.

Diante dessa realidade, os profissionais de segurança protegem ativamente esses dados com técnicas testadas e comprovadas, que são usadas em diferentes fases do ciclo de produtividade das organizações, sempre com o objetivo de garantir a privacidade.

No entanto a garantia de proteção e disponibilidade de dados pode não ser possível apenas com o uso da criptografia.

Por mais que exista uma tecnologia avançada contra violação de dados, sem s gestão de chaves de Criptografia, o risco de vazamentos ou roubos de informações ainda será grande.

Por que gerenciar chaves criptográficas é importante?

Gerenciamento significa proteger as chaves criptográficas contra perda, roubo, corrupção e acesso não autorizado. Assim, entre os seus objetivos temos:

  • garantir que as chaves sejam mantidas em segurança;
  • mudar as chaves regularmente;
  • controlar como e para quem as chaves são atribuídas;
  • decidir sobre a granularidade das chaves.

Na prática, a gestão de chaves de Criptografia significa avaliar se uma chave deve ser usada para todas as fitas de backup ou se, por outro lado, cada uma deve receber a sua própria, por exemplo.

Desse modo é preciso garantir que a chave criptográfica — e qualquer coisa relacionada a ela — seja adequadamente controlada e protegida. Portanto, não há como não pensar em gestão.

Se tudo não estiver devidamente protegido e gerenciado, é como ter uma fechadura de última geração na porta da sua casa, mas deixar a chave embaixo do tapete.

Para ficar mais clara a importância do gerenciamento de chaves criptográficas, basta lembrarmos dos quatro objetivos da criptografia: confidencialidade, integridade, autenticação e não-repúdio. Assim vemos que com ela podemos proteger as informações pessoais e os dados corporativos confidenciais.

De fato, não faz sentido algum usar uma tecnologia que garante a segurança de dados sem que não exista um gerenciamento eficiente.

Gestão de Chaves de Criptografia é um desafio, mas não é impossível

De fato, o gerenciamento de chaves criptográficas não é tão simples quanto chamar um chaveiro. Você também não pode escrever as chaves em um pedaço de papel. É preciso fornecer acesso ao menor número possível de pessoas e garantir que ele seja restrito.

A gestão criptográfica bem-sucedida no mundo corporativo exige boas práticas em várias frentes.

Primeiro, você deve escolher o algoritmo de criptografia e o tamanho de chave corretos para ter confiança em sua segurança.

Depois, deve garantir que a implementação da estratégia de criptografia corporativa esteja de acordo com os padrões estabelecidos para esse algoritmo. Isso significa ser aprovado por uma autoridade certificadora reconhecida — no caso do Brasil, as que estão homologadas pelo ITI, dentro do ICP-Brasil.

Por fim, deve garantir uma gestão de chaves de Criptografia eficiente, associado a políticas e processos de segurança que possam certificar um uso produtivo da tecnologia.

Para ter uma maior confiança em sua estratégia de gestão de chaves de Criptografia, as primeiras perguntas a serem feitas são as seguintes:

Muitos serviços de gerenciamento retêm chaves privadas na camada de serviço, assim seus dados podem estar acessíveis aos administradores dessa atividade. Isso é ótimo para disponibilidade, mas não para confidencialidade.

Assim, como acontece com qualquer tecnologia, a eficiência da criptografia depende completamente de sua implementação. Se ela não for feita corretamente ou se os componentes usados ​​não estiverem devidamente protegidos, ela estará em risco, assim como os dados.

 

Da criação das políticas à gestão de chaves criptográficas

Uma abordagem comum para proteger dados na empresa por meio da gestão de chaves de Criptografia é fazer um balanço, entender as ameaças e criar uma política de segurança.

As empresas precisam saber quais dispositivos e aplicativos são confiáveis ​​e como a política pode ser aplicada entre eles e na nuvem. Tudo começa em saber o que você tem.

A maioria das organizações não sabe quantas chaves tem, onde usa criptografia e quais aplicativos e dispositivos são realmente confiáveis. Isto caracteriza, inegavelmente, uma total falta de gestão de chaves de Criptografia, dos dados e de sua estrutura.

Sem dúvida, a parte mais importante de um sistema de criptografia é o seu gerenciamento de chaves, especialmente quando a organização tem a necessidade de criptografar uma grande quantidade de dados. Desse modo a infraestrutura se torna mais complexa e desafiadora.

Padronizar o processo é fundamental

A padronização dos produtos é fundamental. Afinal, mesmo a criptografia implementada de maneira adequada significa pouco se um invasor entrar na máquina de alguém ou se um funcionário for desonesto.

Em alguns casos, por exemplo, a criptografia pode habilitar um invasor e inutilizar todo o investimento em segurança, causando um estrago que vai muito além de prejuízos financeiros. Assim a padronização é vital para criar políticas e processos úteis, reduzindo a possibilidade de brechas que podem resultar em ataques virtuais e roubos de dados.

A criptografia realmente cria mais oportunidades de negócios para diferentes tipos de empresas, não apenas atenuando preocupações como ataques virtuais, mas criando um ciclo de acesso aos dados organizado, eficiente e estratégico.

Por fim, em tempos de transformação digital e tantas disrupções tecnológicas e de mercado, adotar uma gestão de chaves de Criptografia é vital para empresas que buscam um crescimento sustentável.

Agora você já conhece um pouco mais sobre gestão de chaves criptográficas, mantenha-se sempre atualizado sobre este assunto por meio de nossa página no LinkedIn.

Sobre a EVAL

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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Perda de Chaves e a Verdade que Ninguém Contou a Você

Atualmente, o roubo de dados e requisitos de conformidade regulamentar causaram um aumento drástico no uso de chaves de criptografia nas empresas. O que também causou uma incidência de perda de chaves em virtude da gestão deficiente desses ativos.

É muito comum, por exemplo, que uma única empresa use várias dezenas de ferramentas de criptografia diferentes. Possivelmente essas ferramentas sejam incompatíveis, resultando assim em milhares de chaves de criptografia.

Como prevenir a perda de chaves?

Em um mundo perfeito, a gestão de chaves criptográficas tem a responsabilidade pela administração, proteção, armazenamento e o backup de chaves de criptografia.

Afinal, cada chave deve ser armazenada com segurança, protegida e recuperável. Porém, a realidade é outra e você deve saber bem como termina essa história quanto a perda de chaves.

A importância do armazenamento e backup de chaves de criptografia

O gerenciamento de chaves significa proteger as chaves de criptografia contra perda e acesso não autorizado.

Muitos processos devem ser usados ​​para fazer o controle e a gestão de chaves. Isso inclui alterar as chaves regularmente, gerenciar como as chaves são atribuídas e quem as recebe.

A experiência nos mostra que a perda de chaves gera um grande impacto em importantes processos de negócio das empresas. Isso faz com que ocorra a perda de acesso a sistemas e dados, bem como torna um sistema completamente inútil, a menos que seja formatado e totalmente reinstalado.

Vale destacar que atualmente é essencial para qualquer empresa ter mais de uma pessoa responsável pelo armazenamento e backup das chaves de criptografia.

Desta forma, somos direcionados a diversas boas práticas do mercado. Temos por exemplo as funções dos responsáveis definidas e a criação de uma política de gerenciamento de chaves de criptografia eficiente e acessível a todos.

Entretanto, há um grande desafio pela frente. Um dos grandes problemas conhecidos é a falta de ferramentas unificadas para reduzir a sobrecarga do gerenciamento.

Um sistema de gerenciamento de chaves comprado de um fornecedor não pode gerenciar as chaves de outro fornecedor. Isso é devido ao fato que cada um implementa um mecanismo de gerenciamento de maneira própria.

Você provavelmente deve estar recordando alguns fatos relacionados a falta de um armazenamento eficiente. Inclusive os casos de perda de chaves e os impactos para a empresa.

A perda de chaves expõe dados de pessoas e empresas

A perda ou a exposição de chaves de criptografia nunca será uma boa experiência. Imagine, por exemplo, um desenvolvedor armazenando acidentalmente as chaves em um repositório público?

Infelizmente este cenário é provável, pode acontecer facilmente para qualquer tipo de chaves de criptografia e em diferentes empresas.

Alguém pode enviar acidentalmente as chaves em um código fonte ou em qualquer envio de conjunto de arquivos ou dados.

Seja na nuvem ou em data centers próprios, as empresas precisam construir uma estratégia de gerenciamento que evite a perda das chaves e/ou exposição indevida.

Como vimos, as chaves devem armazenadas de maneira segura e com acesso limitado àqueles que precisam delas para trabalhar. Por isso, algumas empresas utilizam aplicativos de proteção contra perda de chaves.

Elas servem para verificar o tráfego na rede em busca de vazamentos de dados. Assim como detectar a divulgação acidental ou maliciosa de informações confidenciais ou particulares.

Não apenas a gestão deficiente de chaves pode levar a servidores comprometidos. Mas também se as chaves usadas para criptografar dados forem perdidas, os dados criptografados com essa chave também serão perdidos.

Portanto, não existe um substituto para o gerenciamento de chaves de criptografia.

Situações comuns que levam a perda de chaves criptográficas

Por ser algo de relativa complexidade para determinados funcionários das empresas, é possível imaginar que a perda de chaves não aconteça com tanta frequência. Entretanto, existem situações muito comuns em nossas rotinas que nos levam a cenários de perda de chaves:

  • O responsável pelas chaves esquece a senha de acesso à chave;
  • O funcionário responsável pelas chaves não lembra onde armazenou a chave;
  • O gestor possui uma quantidade de chaves enorme para gerenciar;
  • A pessoa responsável pelas chaves sai da organização e quem fica acaba com um grande problema de gerenciamento.

A importância das chaves criptográficas é óbvia para os profissionais de segurança da informação. Mas a complexidade do gerenciamento delas pode ser quase tão assustadora quanto os próprios algoritmos de criptografia.

 

Tudo se resume ao quanto é importante para as empresas controlarem as chaves

Antes de mais nada, é importante ver o que é uma assinatura digital e como ela funciona.

Uma assinatura digital é o equivalente a uma assinatura escrita. Seu propósito pode ser verificar a autenticidade de um documento ou verificar se o remetente é quem ele afirma ser.

Isso nos mostra a importância das chaves de criptografia em processos produtivos, Assim como o impacto gerado pela perda das chaves nas rotinas das empresas de diferentes segmentos ou tamanhos.

O custo principal da perda de chaves é o gerenciamento de risco. Isso por que incidirá principalmente em tornar as empresas alvo para sofisticados ataques virtuais, levando a prejuízos não só financeiros, mas também relacionados a imagem da organização.

Uma das práticas mais recomendadas para reduzir incidentes relativos aos ataques virtuais é a realização de auditorias. Isso por que essa prática auxilia identificar se as chaves estão sendo utilizadas e da forma correta.

Esse processo consiste em auditar a criptografia de chave pública para identificar fontes e dispositivos vulneráveis, de tokens a certificados TLS.

As estratégias de mitigação disponíveis dos fornecedores podem então ser revisadas e aplicadas de acordo com as prioridades baseadas no risco.

A solução para todos os problemas é…

Não faltam orientações sobre como gerenciar identidades digitais e como identificar a melhor opção para sua empresa, tudo depende do ambiente atual e dos recursos disponíveis.

Embora o uso de uma política mais forte de gestão possa ser a opção mais segura, isso também pode resultar em custos significativos. As empresas devem se concentrar na melhoria contínua. Além disso, pode ajudar a gerenciar seus riscos a um preço compatível com sua realidade.

As empresas devem avaliar criticamente a forma com protegem seus sistemas. Devem também considerar as causas raiz dos incidentes de segurança em seus ambientes como parte de uma avaliação de riscos.

É comum, por exemplo, vários incidentes de segurança relacionados a contas comprometidas. Principalmente em decorrência da falta do gerenciamento correto das chaves de criptografia.

À medida que os sistemas se tornam mais seguros e as empresas adotam medidas efetivas para gerenciar seus processos. Vale lembrar que iniciativas como a autenticação e gestão de chaves estão se tornando cada vez mais importantes.

É importante garantir que sua empresa esteja usando os processos de autenticação e autorização apropriados. Para isso é necessário o uso de chaves criptográficas com base na gestão de riscos.

Afinal já é o primeiro passo para reduzir os riscos de incidentes e garantir a confidencialidade dos dados de clientes e funcionários.

Aproveite o final do nosso artigo e responda a seguinte pergunta: Qual é a estratégia de gerenciamento de chaves de criptografia adotada por sua empresa atualmente?

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Criptografia Assimétrica para o Sigilo e Proteção de Dados

Você já parou para pensar sobre a segurança dos seus dados digitais? E-mails, transações bancárias, mensagens instantâneas, todos esses elementos contêm informações sensíveis que, nas mãos erradas, podem causar estragos irreparáveis. É aqui que a criptografia assimétrica entra como um verdadeiro escudo invisível para a proteção e privacidade de seus dados.

Na prática, quando falamos em criptografia é muito comum pensar apenas em técnicas de manutenção do sigilo da informação.

No entanto, a criptografia pode ser utilizada em muitas outras situações. Nesse post trataremos da aplicação de técnicas de criptografia assimétrica para a verificação de origem de uma mensagem.

O Que é Criptografia Assimétrica e Por Que Você Deve Se Importar?

Criptografia Assimétrica é uma técnica de codificação de dados que utiliza um par de chaves: uma pública e uma privada.

Enquanto a chave pública é usada para criptografar os dados, a chave privada é usada para descriptografá-los.

Isso significa que apenas o destinatário com a chave privada correspondente pode acessar as informações criptografadas.

Benefícios Inegáveis da Criptografia Assimétrica
  • Segurança Robusta: A complexidade matemática envolvida torna quase impossível quebrar o código.
  • Integridade dos Dados: Garante que os dados não foram alterados durante a transmissão.
  • Autenticação: Confirma a identidade do remetente e do destinatário.
  • Não-Repúdio: Torna impossível para o remetente negar a autenticidade da mensagem enviada.
Valor Gerado pela Criptografia Assimétrica

A criptografia assimétrica não é apenas um mecanismo de segurança; ela é um ativo estratégico que agrega valor ao seu negócio.

Ela fortalece a confiança do cliente, facilita a conformidade regulatória e oferece uma vantagem competitiva no mercado.

Criptografia Assimétrica na Prática

Inicialmente, precisamos dizer que uma das características mais marcantes da criptografia assimétrica é a presença de um par de chaves, com uma parte pública e outra privada.

Enquanto a parte pública pode ser divulgada a todos os interessados, a parte privada não. Afinal, ela deve ser protegida e mantida secreta pela entidade detentora do par, seja uma pessoa ou sistema. Desde a origem de uma mensagem até sua entrega final

Esse par de chaves é algo muito especial, pois quando uma das chaves é utilizada para cifrar um dado, somente a chave parceira do par pode ser utilizada no processo inverso.

E é essa característica que possibilita a existência de vários esquemas criptográficos na comunicação entre duas entidades.

As mensagens de Alice e Bob

Para facilitar o entendimento vamos usar a analogia clássica. Ela pressupõe a existência de dois usuários, Alice (A) e Bob (B), cada qual com seu par de chaves.

Alice e Bob trocam cartas (mensagens) entre si e toda carta é colocada em um envelope que possui um cadeado especial, que quando fechado com uma das chaves, só pode ser aberto com a chave parceira do par.

Perceba que como temos dois pares de chaves, um para cada usuário, temos um total de 4 chaves que podem ser utilizadas para fechar o cadeado do envelope!

Então qual chave deve ser utilizada? Bem, depende de qual serviço de segurança se deseja implementar no envio desta carta.

Criptografia assimétrica para o sigilo

Se o desejo for garantir o sigilo da carta desde a origem de uma mensagem, Alice deve fechar o cadeado com a chave pública de Bob. Desta forma, a única chave capaz de abrir é a chave parceira, ou seja, a chave privada de Bob.

Lembrando que a chave privada de Bob, por definição, deve ser de conhecimento somente de Bob. Assim, somente Bob pode abrir o cadeado do envelope e retirar a carta.

Criptografia assimétrica para a origem

Se o desejo for verificar a origem de uma mensagem ou da carta, Alice pode fechar o envelope usando sua chave privada. Desta forma, a única chave que abre o envelope é a chave parceria, ou seja, a chave pública de Alice.

Lembrando que a chave pública de Alice, por definição, é de conhecimento público. Assim, todos poderiam abrir o envelope utilizando a chave pública de Alice.

Note que nessa situação, apesar da carta estar em um envelope lacrado com cadeado, não há sigilo do conteúdo. Afinal, qualquer um pode abrir o cadeado do envelope utilizando a chave pública de Alice.

O que há é a verificação da origem da carta (ou autoria do remetente). Ou seja, para Bob verificar se a carta veio de Alice basta abrir o cadeado com a chave pública dela.

Note que nessa situação, apesar da carta estar em um envelope lacrado com cadeado, não há sigilo do conteúdo. Afinal, qualquer um pode abrir o cadeado do envelope utilizando a chave pública de Alice.

O que há é a verificação da origem da carta (ou autoria do remetente). Ou seja, para Bob verificar se a carta veio de Alice basta abrir o cadeado com a chave pública dela.

 

Criptografia Assimétrica vs Criptografia Simétrica: Qual é a Melhor?

Embora a criptografia simétrica também seja eficaz, ela tem suas limitações. Nesse método, uma única chave é usada tanto para criptografar quanto para descriptografar os dados. Isso torna o sistema vulnerável, pois se a chave for comprometida, todo o sistema de segurança desmorona.

Dessa maneira, é comum observar protocolos de segurança que utilizam esquemas híbridos com criptografia simétrica e assimétrica para implementação dos serviços de sigilo, verificação de origem, autenticação e irretratabilidade, aproveitando as vantagens de cada um: velocidade da criptografia simétrica e flexibilidade de uso da criptografia assimétrica.

Pontos de Diferença Cruciais
  • Complexidade: A criptografia assimétrica é mais complexa e, portanto, mais segura.
  • Velocidade: A criptografia simétrica é geralmente mais rápida, mas menos segura.
  • Gestão de Chaves: A criptografia assimétrica elimina a necessidade de troca segura de chaves, que é um desafio na criptografia simétrica.

A criptografia assimétrica é mais do que uma técnica de segurança; é uma necessidade imperativa na era moderna. Ela oferece um nível de segurança e confiabilidade que é inigualável, tornando-a a escolha ideal para qualquer pessoa ou empresa séria sobre proteger seus dados.

Não deixe seus dados ao acaso. Invista em criptografia assimétrica e durma tranquilo, sabendo que suas informações estão em mãos seguras.

Também escrevemos um artigo que pode ser de seu interesse, pois fala sobre criptografia de dados e sua importância no mercado financeiro, clique aqui e acesse.

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