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[Retrospectiva] Cibersegurança em 2022: um ano de grandes desafios e oportunidades para as empresas

O ano de 2022 foi bastante desafiador para as empresas no Brasil quando se fala Cibersegurança, onde foi mostrando o incessante poder de destruição de ataques cibernéticos.

Com a consolidação do meio digital como ambiente de negócios, os ataques cibernéticos se tornaram constantes e um grande problema para muitas empresas brasileiras. O que levou a CEOs, CIOs e CISO’s a necessidade de compreender os desafios e considerar soluções assertivas para enfrentá-los. 

Em nosso blog, por exemplo, mostramos no artigo “CiSOs: áreas chave para proteger sua empresa contra ataques cibernéticos”, mostramos além da importância do papel do Chief information security officer na organização, listamos áreas chaves que precisam ser priorizadas pelas empresas.

Foi bastante desafiador, mas trouxe também oportunidades para que as empresas pudessem usar a tecnologia como meio de garantir segurança e proteção de dados. 

Em 2022, as empresas devem estar preparadas para os novos desafios que a cibersegurança trará.

Além disso, é importante explorar as vantagens da certificação digital, que pode ser uma solução avançada em segurança e proteção de dados.

Por que investir em Cibersegurança se tornou vital em 2022?

Investir em proteção e segurança cibernética se tornou algo estratégico para o negócio de todas as empresas e em 2022 não foi diferente. Os cibercriminosos evoluíram rapidamente nos últimos anos, tornando os ataques mais sofisticados do que nunca.

A empresa se torna vulnerável à perda de dados confidenciais, roubo de identidade ou paralisação das operações por um ataque malicioso bem-sucedido se não a proteger adequadamente.

Vale a pena lembrar

Na prática, vimos no decorrer do ano incidentes críticos para diferentes tipos de empresas. Algumas emissoras foram invadidas, interrompendo seus programas diários. O Google também foi notificado de falhas graves de segurança em seu navegador Chrome, que poderiam resultar em vazamento de dados sensíveis.

Além disso, assim como ocorreu com a Porto Seguro em 2021, a Golden Cross também sofreu um ataque e precisou interromper suas atividades para ajustar falhas críticas em sua arquitetura de tecnologia.

Vale lembrar ainda, que o Banco de Brasília (BRB) foi vítima de ransomware, onde os cibercriminosos exigiram cerca de 50 bitcoins (R$ 5,17 milhões) de resgate para que dados não fossem vazados.

No artigo “Pode ser tarde demais. 79% das empresas só investem em cibersegurança após uma violação de dados“, tratamos o quanto as empresas estão em risco atualmente e qual o melhor caminho a ser seguido para evitar uma violação de dados.

Por essa razão, é vital que a estrutura de seu negócio esteja equipada com os recursos necessários para prevenir violações e manter a segurança dos dados em todos os momentos.

Uma maneira significativa de aprimorar a segurança e a proteção de dados da sua organização, adotada por várias empresas em 2022, é a implementação do uso do certificado digital nos processos de negócio.

O certificado digital é um mecanismo de autenticação usado em muitos países que assegura a identidade de qualquer usuário e garante sua privacidade. Ele ajuda as empresas a proteger informações confidenciais contra ameaças e é uma forma segura de intercâmbio de dados entre parceiros, clientes e fornecedores.

A importância de adotar o certificado digital e a assinatura eletrônica

Mostrarmos a importância de adotar o certificado digital e a assinatura eletrônica no artigo “Por que sua empresa deve considerar o uso de assinatura eletrônica no setor de vendas”, mostrando que diferentes setores do mercado podem se beneficiar da tecnologia.

Além disso, adotar outras ferramentas avançadas de segurança também foi um recurso adotado pelas empresas nesse ano e que deve permanecer como prioridade em 2023.

Incluir recursos de segurança como firewall, antivírus e sistemas anti-malware se mostrou um investimento estratégico para as empresas. Essas ferramentas projetam-se para detectar ameaças potenciais antes que elas possam causar danos reais às operações da empresa.

E por falar em investimentos em segurança, publicamos o artigo “ROI em cibersegurança: Como você quantifica o valor de algo que não ocorre?”, mostrando o desafio de quantificar o valor de algo praticamente intangível.

Além de ser um tema bastante interessante, mostramos no decorrer da publicação como calcular o ROI em cibersegurança. Vale muito a pena dar uma olhada nesse artigo.

Além dos desafios de cibersegurança, as empresas também tiveram grandes oportunidades de melhorias

Chegamos ao fim de 2022 não apenas com o crescimento do cibercrime e de seus desafios, também tivemos muitas novidades em termos de inovação tecnológica.

Tivemos, por exemplo, o lançamento da tecnologia 5G, a nova geração de tecnologia sem fio móvel. Ela promete mais velocidade com maior capacidade de dados e menor latência, além da capacidade de conectar muitos dispositivos ao mesmo tempo. Tratamos sobre o tema no artigo “Como ampliar a segurança e privacidade dos usuários com uso da autenticação em redes 5G”.

Além disso, vimos no decorrer do ano o crescimento da importância do ESG para as empresas e sua relação com a tecnologia, cibersegurança e sustentabilidade. Vale dar uma olhada no que publicamos no artigo “ESG: 5 visões diferentes sobre a sustentabilidade”.

De fato, neste ano, após um longo período de pandemia, vimos que as empresas não precisam apenas estar prontas para a transformação digital. Elas precisam estar preparadas para mudanças drásticas no modelo de negócio.

Foi o que vimos no artigo “Como a agricultura digital associada à assinatura eletrônica está mudando a produção agrícola brasileira“.

Muito mais do que se preparar para o crescimento da população, setores da economia, como a agricultura, viram a necessidade de se adaptar. Isso fez com que buscassem uma nova abordagem que utiliza a tecnologia para melhorar a eficiência e a sustentabilidade.

A automação de contratos e a prevenção contra chargeback também se mostraram presentes nessa nova realidade das empresas. O meio digital se tornou a principal via de novos negócios, por isso, a importância de buscar a inovação nos processos de negócio.

Não deixe de dar uma olhada nos artigos “Automação de contratos: garantia de segurança para o seu negócio” e “Não seja a próxima empresa a ser vítima do Chargeback“, onde tratamos sobre esses temas.

O ano de 2022 também foi transformador para a EVAL

Nessa retrospectiva não poderíamos deixar de lembrar o que aconteceu com a EVAL no decorrer do ano. Muita coisa aconteceu, inclusive a remodelagem de nossa marca e o lançamento de novos produtos e serviços.

Importantes marcos foram alcançados pela “nova EVAL”.  Consolidamos a nossa participação no evento Mind The Sec 2022 em parceria com a Thales.

Inclusive você pode assistir a nossa palestra no artigo “Mind The Sec: A Eval participa do maior evento de Cibersegurança da América Latina”, onde Abílio Branco, Head de Data Protection da Thales – Brasil, mostrou como garantir a proteção de dados sensíveis e acelerar conformidades na era da transformação digital.

Não podemos esquecer que, este ano, a EVAL se tornou membro do PCI Security Standards Council. Isso significa que passamos a trabalhar com o PCI SSC para ajudar a proteger os dados de pagamento no mundo todo, por meio do desenvolvimento e adoção dos Padrões de Segurança PCI.

Esse importante marco foi retratado no artigo “A EVAL TECNOLOGIA foi aprovada como membro do PCI Security Standards Council”. Vale muito a pena dar uma olhada no que essa aprovação representa, não somente para a EVAL como empresa, mas para as empresas brasileiras que lidam com meios de pagamento.

Muita coisa aconteceu no decorrer desse ano em relação a cibersegurança, mas 2023 promete ainda mais

Há muito progresso sendo feito no campo da cibersegurança nos últimos anos e a EVAL tem feito sua parte nesse processo de evolução. Isso significa que há muita expectativa para 2023 quando chega a hora dessas tecnologias emergentes chegarem até as empresas brasileiras.

Para manter-se competitivo nesse campo altamente dinâmico, as organizações precisam investir no treinamento adequado dos funcionários envolvidos em processos relacionados à cibersegurança. Além disso, é necessário implementar medidas preventivas com foco nas tendências emergentes apresentadas neste artigo.

Ao fazer isso, as empresas podem ter certeza de estarem preparadas para lidar com qualquer ameaça à segurança digital potencialmente prejudicial à sua reputação ou lucro líquido no futuro próximo.

Sobre a EVAL

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

Eval segurança é valor.

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CISOs: áreas chave para proteger sua empresa contra ataques cibernéticos

A cibersegurança é um assunto cada vez mais estratégico para as empresas. Isso porque os ataques cibernéticos estão se tornando frequentes, e podem prejudicar seriamente a reputação da empresa ou causar prejuízos financeiros.

O estudo global “Soluções de cibersegurança para um mundo com mais riscos” realizado pela Thought Lab e co-patrocinado pela Elastic, constatou que o Brasil foi o país cujas empresas sofreram o maior número de incidentes de segurança, com danos associados, nos últimos dois anos.

E não são apenas as grandes empresas que estão em risco. As pequenas empresas são igualmente vulneráveis e podem ser ainda mais suscetíveis a ataques porque não possuem os mesmos recursos para investir em medidas de segurança.

Então, o que você pode fazer para proteger seu negócio? Aqui estão quatro áreas-chave que os CISOs das empresas brasileiras devem se concentrar.

O papel dos CISOs nas empresas tem sido cada vez estratégico

Os CISOs são responsáveis pela segurança das informações de uma organização. No passado, seu papel era principalmente reativo, focado em responder a ataques depois que eles já haviam ocorrido.

No entanto, à medida que a conscientização sobre a importância da segurança de dados cresceu, o papel dos CISOs tornou-se fundamental.

Hoje, os CISOs são responsáveis por desenvolver e implementar planos de segurança que protegem proativamente contra ameaças. Eles trabalham em estreita colaboração com outros líderes executivos para garantir que a segurança dos dados seja integrada em todos os aspectos do negócio.

Como resultado, os CISOs desempenham um papel fundamental na proteção do ativo mais valioso de uma organização: seus dados.

Prioridades para os CISOs brasileiros protegerem suas empresas

Adotar SIEM de última geração

Qualquer negócio que dependa da tecnologia para se manter competitivo precisa adotar uma solução SIEM de última geração. Essa é a única maneira de acompanhar o cenário em mudança das ameaças cibernéticas.

A maneira mais comum de invasores obterem acesso a redes corporativas é por meio de credenciais de usuário comprometidas.

No Brasil, 35% das organizações querem melhorar ou substituir seu SIEM, de acordo com a pesquisa feita pela Thought Lab. O levantamento aponta que o SIEM será uma das principais áreas de investimento em cibersegurança nos próximos anos.

Com uma solução SIEM de última geração, as empresas podem detectar e impedir ataques que exploram vulnerabilidades em software ou dispositivos. Eles também podem monitorar a atividade dos funcionários para evitar violações de dados.

Além disso, as soluções SIEM podem fornecer informações valiosas sobre o desempenho da rede e ajudar as empresas a cumprir as regulamentações.

Planejar a transição para nuvem priorizando a segurança

A nuvem oferece um conjunto de vantagens para as organizações, como agilidade, economia e flexibilidade. No entanto, a migração de sistemas para a nuvem também pode trazer riscos à segurança.

Ainda de acordo com estudo feito pela Thought Lab as principais causas raiz dos ataques cibernéticos são:

  • Configurações errôneas (57%);
  • Manutenção deficiente (37%);
  • Erros humanos (35%) ;
  • Ativos desconhecidos (27%).

Riscos claros em um contexto no qual as empresas adotam soluções e serviços de nuvens visando o crescimento do negócio.

Por isso, é fundamental que CISOs planejem a transição para a nuvem com cuidado, priorizando a segurança dos dados. Uma das maneiras de garantir a proteção de dados é utilizar os serviços de uma empresa de infraestrutura confiável.

Com um plano bem elaborado e executado, as empresas podem ter tranquilidade para aproveitar todas as vantagens da nuvem.

Desenvolver uma arquitetura de TI integrada com as tecnologias mais recentes

Como qualquer pessoa no mundo dos negócios sabe, a tecnologia da informação é essencial para empresas de todos os tamanhos. A TI ajuda as empresas a operar com mais eficiência e se conectar com clientes e parceiros.

No entanto, a TI também pode ser um cenário complexo e em constante mudança. Para acompanhar as últimas tendências de tecnologia, as empresas precisam desenvolver uma arquitetura de TI integrada.

Isso significa ter um sistema que pode se adaptar facilmente às novas tecnologias à medida que elas surgem. Ao fazer isso, os CISOs das empresas podem garantir que estejam sempre usando as ferramentas e aplicativos de TI mais atualizados.

No ambiente de negócios competitivo de hoje, uma arquitetura de TI integrada é essencial para o sucesso.

Priorizar a segurança com foco na proteção de dados

A segurança deve ser uma prioridade para todos os empresários, especialmente aqueles que lidam com dados sensíveis. Os dados dos clientes são valiosos e devem ser protegidos a todo custo.

Infelizmente, muitas empresas não prestam a devida atenção à segurança e acabam sendo vítimas de cibercriminosos através de diferentes tipos de ataques.

Somente 24% das organizações brasileiras utilizam técnicas avançadas para detectar ameaças e 47% das mesmas afirmam não ter processos de detecção devidamente implementados.

Isso pode levar à perda de dados importantes, bem como à diminuição da confiança dos clientes. Por isso, é crucial que os CISOs das empresas invistam em segurança e estejam sempre atentos a possíveis ameaças.

A proteção dos dados dos clientes é uma responsabilidade que não pode ser ignorada.

Promova uma cultura de segurança da informação na empresa

Promover uma cultura de segurança da informação dentro de uma empresa é essencial para proteger os dados e minimizar o risco de uma violação.

Os funcionários devem ser treinados sobre os procedimentos adequados de manipulação de dados e informados sobre as consequências potencialmente graves de uma violação.

Políticas e procedimentos de segurança robustos devem ser implementados e revisados regularmente. Ao tomar essas medidas, os CISOs das empresas podem ajudar a criar uma cultura de segurança da informação e reduzir o risco de uma violação de dados dispendiosa.

Com o crescente número de ameaças à segurança das informações, as empresas brasileiras não podem mais ignorar o problema da Segurança da Informação. É hora de agir agora para proteger suas organizações contra os ataques cibernéticos.

CISOs: a cibersegurança de sua empresa com proteção de dados em tempo real e com criptografia segura

O CipherTrust é a solução ideal contra ataques de ransomware. De forma simples, abrangente e efetiva, a solução CipherTrust oferece recursos para proteger e controlar o acesso a bancos de dados, arquivos e containers — e pode proteger ativos localizados em nuvem, virtuais, big data e ambientes físicos. 

Com o CipherTrust, é possível proteger os dados de sua empresa e tornar anônimos seus ativos sensíveis, garantindo segurança para sua empresa e evitando problemas futuros com vazamento de dados. 

EVAL Professional Services possui um time de profissionais especializados e com as melhores práticas do mercado

Beneficie-se de nossos muitos anos de experiência e conhecimento especializado em segurança da informação e conformidade com a LGPD. Seremos seu parceiro para a realização de projetos de digitalização em conformidade com os regulamentos de segurança e proteção de dados. 

Compartilhamos a nossa experiência em todos os fluxos de negócios em instituições de saúde para ajudá-lo a minimizar riscos, maximizar o desempenho e garantir a proteção de dados que seus pacientes e parceiros esperam.

Sobre a EVAL

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

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Pode ser tarde demais. 79% das empresas só investem em cibersegurança após uma violação de dados

De acordo com estudo recente feito pela Tanium, empresa americana de segurança cibernética e gerenciamento de sistemas, 79% das empresas só investem em cibersegurança após uma violação de dados.

Essa é uma estatística preocupante, pois deixa as empresas vulneráveis a ataques e pode custar milhões de dólares.

No entanto, há coisas que as organizações podem fazer para fortalecer as defesas de segurança cibernética e impedir que cibercriminosos tenham acesso aos sistemas corporativos das empresas.

Violação de dados: por que a prevenção deve ser prioridade em sua empresa?

A violação de dados é uma ameaça cada vez mais comum para as empresas. Com a crescente quantidade de informações armazenadas nos sistemas corporativos, os cibercriminosos têm um interesse ainda maior para realizar ataques.

As consequências de uma violação de dados podem ser graves. Os criminosos digitais podem roubar informações confidenciais ou prejudicar a reputação da empresa. Portanto, é importante que a prevenção seja uma prioridade para sua empresa.

Ainda de acordo com o estudo feito pela Tanium, 92% das empresas sofreram um ataque ou violação de dados, sendo 73% apenas no último ano.

A pesquisa mostra que a atividade cibernética criminosa continua crescendo: 92% dos entrevistados admitiram ter sofrido um ataque ou violação de dados, sendo quase três quartos (73%) durante o ano passado.

De fato, a situação está piorando para as empresas, mais de dois terços dos entrevistados (69%) admitiram que as ameaças estão aumentando e a expectativa para 2022 é que haja o maior número de ataques de todos os tempos.

Investimento em cibersegurança: O melhor caminho para evitar uma violação de dados

A melhor maneira de evitar uma violação de dados é adotando medidas preventivas. As empresas devem investir em segurança cibernética para reforçar suas defesas contra os ataques.

Há várias coisas que as empresas podem fazer para proteger seus dados e reduzir as chances de uma violação de dados:

Implementar medidas de segurança cibernética contra a violação de dados

As empresas devem implementar medidas de segurança cibernética para proteger seus sistemas e dados. Essas medidas incluem o uso de firewalls, a criptografia de dados e o gerenciamento de acesso aos sistemas.

As empresas devem treinar seus funcionários sobre as medidas de segurança cibernética que devem ser adotadas. Funcionários conscientes da importância da segurança cibernética são menos propensos a cometer erros que possam comprometer a segurança dos dados da empresa.

Criar um plano de continuidade de negócios

As empresas também devem ter um plano de continuidade de negócios para garantir que os negócios possam continuar após uma violação de dados. O plano deve incluir medidas para restaurar os dados perdidos e garantir que os funcionários possam continuar o trabalho sem problemas.

Em complemento ao plano de continuidade de negócios, as empresas devem ter um plano para comunicar a violação de dados para os clientes e outras partes interessadas. Esse plano deve incluir um protocolo para notificar as pessoas afetadas, bem como uma estratégia para lidar com a mídia.

Manter os sistemas atualizados com as últimas versões dos softwares

Isso permitirá que você se beneficie das últimas correções de bugs e atualizações de segurança, além de dificultar para os cibercriminosos explorarem vulnerabilidades antigas. As atualizações de software geralmente incluem novas e melhores funcionalidades que tornam seus sistemas mais eficientes.

Crie uma estratégia de backup visando evitar a violação de dados

Os backups são extremamente importantes para recuperar os dados perdidos caso ocorra uma violação de dados. Ter backups regulares permitirá que você rapidamente volte ao normal após um ataque, sem comprometer a continuidade dos negócios.

Certifique-se de que seus backups estejam protegidos contra acesso não autorizado e criptografados para evitar que os invasores os leiam.

Implementar soluções de criptografia

Isso impede que os hackers acessem ou alterem seus dados, mesmo que eles consigam obtê-los. A criptografia é particularmente útil para proteger informações confidenciais, como números de cartão de crédito ou detalhes financeiros.

A criptografia é útil para proteger backups e arquivos em trânsito, como e-mails. Certifique-se de que todas as suas ferramentas de comunicação sejam criptografadas, incluindo o servidor de e-mail, o aplicativo de mensagens instantâneas e as ferramentas VoIP.

Monitorar o tráfego de rede visando detectar uma violação de dados

Isso permitirá que você detecte atividades suspeitas em sua rede e tome medidas para corrigi-las antes que elas se transformem em uma violação de dados. O monitoramento do tráfego de rede pode ajudar a identificar os pontos fracos em seu sistema que precisam ser corrigidos.

O futuro da segurança de dados

Apesar das ameaças cibernéticas continuarem a evoluir, as empresas estão se tornando mais conscientes dos riscos envolvidos e estão investindo mais em segurança.

A pesquisa mostrou que 79% das empresas já foram vítimas de uma violação de dados e que elas estão dispostas a investir mais em segurança para evitar futuros ataques.

As empresas também estão se tornando mais conscientes da importância de treinar seus funcionários sobre os riscos de segurança cibernética e como evitá-los.

A segurança de dados é um assunto complexo, mas é importante que as empresas estejam conscientes dos riscos envolvidos e estejam dispostas a investir o tempo e o dinheiro necessários para proteger seus sistemas.

CipherTrust: A cibersegurança de sua empresa contra a violação de dados em tempo real e com criptografia segura

O CipherTrust é a solução ideal contra ataques de ransomware. De forma simples, abrangente e efetiva, a solução CipherTrust oferece recursos para proteger e controlar o acesso a bancos de dados, arquivos e containers — e pode proteger ativos localizados em nuvem, virtuais, big data e ambientes físicos. 

Com o CipherTrust, é possível proteger os dados de sua empresa e tornar anônimos seus ativos sensíveis, garantindo segurança para sua empresa e evitando problemas futuros com vazamento de dados. 

Para lidar com a complexidade de onde os dados são armazenados, a CipherTrust Data Security Platform oferece recursos fortes para proteger e controlar o acesso a dados confidenciais em bancos de dados, arquivos e contêineres. Tecnologias específicas incluem:

CipherTrust Transparent Encryption

Criptografar dados em ambientes locais, em nuvem, banco de dados, arquivos e Big Data com controles de acesso abrangentes e registro de auditoria de acesso de dados detalhado que pode impedir os ataques mais maliciosos.

CipherTrust Database Protection

Fornece criptografia transparente ao nível de coluna de dados estruturados e confidenciais que residem em bancos de dados, como cartão de crédito, números de previdência social, números de identificação nacional, senhas e endereços de e-mail.

CipherTrust Application Data Protection

Oferece APIs para que os desenvolvedores adicionem rapidamente criptografia e outras funções criptográficas a seus aplicativos, enquanto o SecOps controla as chaves de criptografia.

CipherTrust Tokenization

Oferece serviços de tokenização de dados ao nível de aplicativo em duas soluções convenientes que oferecem flexibilidade ao cliente – Token sem Vault com mascaramento de dados dinâmico baseado em políticas e Tokenização em Vault.

CipherTrust Batch Data Transformation

Fornece serviços de mascaramento de dados estáticos para remover informações confidenciais de bancos de dados de produção, para que as questões de conformidade e segurança sejam aliviadas ao compartilhar um banco de informações com terceiros para análise, teste ou outro processamento.

CipherTrust Manager

Centraliza chaves, políticas de gerenciamento e acesso a dados para todos os produtos CipherTrust Data Security Platform e está disponível em formatos físicos e virtuais compatíveis com FIPS 140-2 Nível 3.

CipherTrust Cloud Key Manager 

Oferece o gerenciamento do ciclo de vida de sua própria chave (BYOK) para muitos provedores de infraestrutura, plataforma e software como serviço na nuvem.

CipherTrust KMIP Server

Centraliza o gerenciamento de chaves para o protocolo de interoperabilidade de gerenciamento de chaves (KMIP) comumente usado em soluções de armazenamento.

CipherTrust TDE Key Manager

Centraliza o gerenciamento de chaves para criptografia encontrada em Oracle, SQL e Always Encrypted SQL.

O portfólio de produtos de proteção de dados que compõe a solução CipherTrust Data Security Platform permite que as empresas protejam dados em repouso e em movimento em todo o ecossistema de TI e garante que as chaves dessas informações estejam sempre protegidas e apenas sob seu controle. 

Ela simplifica a segurança dos dados, melhora a eficiência operacional e acelera o tempo de conformidade. Independentemente de onde seus dados residem.

A plataforma CipherTrust garante que seus dados estejam seguros, com uma ampla gama de produtos e soluções comprovados e líderes de mercado para implantação em data centers, ou aqueles gerenciados por provedores de serviços em nuvem (CSPs) ou provedores de serviços gerenciados (MSPs), ou como um serviço baseado em nuvem gerenciado pela Thales, empresa líder no segmento de segurança.

Portfólio de ferramenta que garante a proteção de dados contra a violação de dados

Com os produtos de proteção de dados do CipherTrust Data Security Platform, sua empresa pode:

Reforçar a segurança e a conformidade

Os produtos e soluções de proteção de dados CipherTrust abordam as demandas de uma série de requisitos de segurança e privacidade, incluindo a identificação eletrônica, autenticação e confiança, Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI DSS), Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), entre outros requisitos de conformidade.

Otimiza a eficiência da equipe e dos recursos no combate a violação de dados

CipherTrust Data Security Platform oferece o mais amplo suporte para casos de uso de segurança de dados no setor, com produtos desenvolvidos para trabalhar em conjunto, uma linha única para suporte global, um histórico comprovado de proteção contra ameaças em evolução e o maior ecossistema de parcerias de segurança de dados do setor. 

Com foco na facilidade de uso, APIs para automação e gerenciamento responsivo, a solução CipherTrust Data Security Platform garante que suas equipes possam implementar, proteger e monitorar rapidamente a proteção do seu negócio. 

Além disso, serviços profissionais e parceiros estão disponíveis para design, implementação e assistência de treinamento para garantir rapidez e confiabilidade em implementações com o mínimo de tempo de sua equipe.

Reduz o custo total de propriedade

O portfólio de proteção de dados do CipherTrust Data Security Platform oferece um amplo conjunto de produtos e soluções de segurança de dados que podem ser facilmente dimensionados, expandidos para novos casos de uso e têm um histórico comprovado de proteção de tecnologias novas e tradicionais. 

Com o CipherTrust Data Security Platform, as empresas podem preparar seus investimentos para o futuro enquanto reduz custos operacionais e despesas de capital.

Sobre a EVAL

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

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Proteção de dados

O que fazer em caso de violação de dados?

As informações mais comprometidas em uma violação de dados são as pessoais. Por exemplo, números de cartão de crédito, CPFs e históricos de assistência médica. Já entre as corporativas, podemos citar informações como listas de clientes, processos de fabricação e código-fonte de softwares.

O acesso não autorizado a essas informações caracteriza uma clara violação de dados, resultando em roubo de identidade ou violação de requisitos de conformidade frente ao governo ou a setores regulatórios. Incidentes como esse levam empresas a sofrer multas e outros litígios civis, fora as perdas de dinheiro e credibilidade.

O problema é que qualquer empresa pode sofrer ataques virtuais atualmente. Por mais que ações preventivas sejam tomadas, a grande questão levantada — e que deve ser uma prioridade para organizações de diferentes tamanhos e setores — é: o que fazer em caso de violação de dados?

Recentemente houve um vazamento enorme, no qual dados de aproximadamente 800 milhões de contas de e-mail foram roubados. Aliás, caso você queira verificar se dados do seu e-mail também foram roubados, acesse: https://haveibeenpwned.com.

Principais causas de violação de dados

É comum pensar que a violação de dados se caracteriza por alguém atacando um site corporativo e roubando informações confidenciais. No entanto, nem tudo acontece dessa forma.

Entretanto, basta um funcionário não autorizado visualizar informações pessoais de um cliente na tela de um computador autorizado para constituir violação de dados.

O roubo ou a violação de dados acontece por diferentes motivos:

  • senhas fracas;
  • correções de software que são exploradas;
  • computadores e dispositivos móveis roubados ou perdidos.
  • usuários que se conectam a redes sem fio não autorizadas;
  • engenharia social, especialmente ataques realizados por e-mail phishing;
  • infecções por malware.

Os criminosos podem usar as credenciais obtidas por meio de seus ataques para entrar em sistemas e registros confidenciais — acesso que, muitas vezes, não é detectado por meses, se não indefinidamente.

Além disso, invasores podem segmentar seus ataques por meio de parceiros de negócios para obter acesso a grandes organizações. Tais incidentes geralmente envolvem hackers comprometendo empresas menos seguras para obter acesso ao alvo principal.

A prevenção ainda é o melhor remédio

Garantir um ambiente completamente seguro é um grande desafio.

Atualmente temos diversos recursos e tecnologias que conseguem minimizar consideravelmente o risco de ataques. Entretanto, esse é um ambiente muito dinâmico em diferentes aspectos que possibilitam os ataques virtuais. Desse modo, a prevenção é o melhor caminho.

Em suma, os meios mais razoáveis ​​para impedir violações de dados envolvem práticas de segurança e bom senso. Isso inclui noções básicas bem conhecidas:

  • realizar testes contínuos de vulnerabilidade e penetração;
  • aplicar proteção contra malwares;
  • usar senhas fortes;
  • aplicar os patches de software necessários em todos os sistemas;
  • usar criptografia em dados confidenciais.

Medidas adicionais para prevenir violações e minimizar seus impactos incluem políticas de segurança bem escritas para os funcionários, além de treinamentos contínuos para promovê-las.

Além disso, deve-se ter um plano de resposta a incidentes que possa ser implementado no caso de invasão ou violação. Ele precisa incluir um processo formal para identificar, conter e quantificar um incidente de segurança.

Como lidar com as consequências

Considerando que uma violação de dados pode acontecer em qualquer empresa e a qualquer momento, um plano de ação é a melhor tática.

O problema mais básico é que as pessoas ainda não consideram os ataques cibernéticos como inevitáveis. Afinal, acreditam que suas defesas são boas o suficiente ou não acham que serão alvos.

Além disso, outro problema é que as organizações não entendem o verdadeiro valor dos planos eficazes de resposta a incidentes. Desse modo elas podem levar semanas para entender o que aconteceu.

As etapas recomendadas durante uma violação de dados são:

  • identificação do que acontece;
  • reunião de todos os setores relacionados;
  • colocar as coisas sob controle;
  • redução dos efeitos colaterais;
  • gestão da comunicação externa;
  • recuperação das operações de negócios;
  • identificação das lições aprendidas;
  • melhoria dos processos.

A prioridade é interromper a violação de dados confidenciais, garantindo assim que todos os recursos necessários estejam disponíveis para impedir qualquer perda adicional de informações.

Identificação

Entenda o que aconteceu — como os invasores entraram ou como os dados foram divulgados — e, além disso, certifique-se de que não há vazamento.

Saber qual é a sua situação, definir a postura a ser adotada e ser capaz de tomar as ações necessárias a partir dessa posição são os primeiros passos a serem dados.

Contenção

Os atacantes vieram de fora? Garantir que nada mais saia da empresa também deve ser um dos estágios iniciais da resposta aos incidentes. As próximas ações serão executadas a partir desse ponto.

Erradicação

Lide com o problema, focando na remoção e na restauração dos sistemas afetados.

Assegure que sejam tomadas medidas para remover material malicioso e outros conteúdos ilícitos, fazendo, por exemplo, uma recriação completa do disco rígido e verificando os sistemas e arquivos afetados com o software anti-malware.

Comunicação

O próximo passo é alinhar os discursos quando se trata da comunicação externa.

A política de TI deve incluir cuidados relacionados às redes sociais e aos demais canais de comunicação da organização. Afinal, toda informação relacionada ao problema deve sair por um lugar só, sempre alinhada com as ações realizadas pela empresa.

É muito comum atualmente incluir o setor jurídico da organização nas questões de comunicação e no tratamento das situações junto aos clientes e órgãos oficiais.

No site da saferweb, que é uma associação civil com foco na promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet no Brasil, você pode encontrar uma relação de delegacias de crimes virtuais para fazer a denúncia.

Além dos órgãos oficiais, lembre-se de avisar quem foi afetado pelo vazamento, sejam colaboradores, fornecedores ou mesmo clientes.

Por fim, não se esqueça que a lei geral de proteção de dados (LGPD) também trata desse assunto.

Lições aprendidas

Se a sua empresa conseguir resolver o problema de violação de dados e se recuperar rapidamente, então ela está no caminho certo para restaurar os negócios e minimizar os impactos.

Entretanto, em alguns casos, o problema chega até a imprensa e toma uma proporção maior, afetando a reputação e os negócios da companhia. Siga as nossas dicas e os exemplos de outras organizações que já enfrentaram situações semelhantes, a fim de entender o que deu errado e certificar-se de que você tem as melhores táticas para evitar uma recorrência.

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Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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Eval, segurança é valor.

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Assinatura Digital

O que são e como funcionam as assinaturas digitais?

Assinaturas digitais possuem diversas aplicações e estão presentes no dia-a-dia de muitos sistemas eletrônicos.

Mas, às vezes, compreender suas características básicas pode ser um problema, especialmente quando as explicações são muito técnicas.

Assim, através de uma analogia simples e relativamente agradável, esperamos que sua compreensão sobre assinatura digital melhore.

Como funcionam as assinaturas digitais?

Vamos fazer uma analogia à assinatura de próprio punho em papel.

Primeiro, imagine que Alice acabou de encaminhar para você um documento em papel assinado por ela. O método de assinatura foi o de próprio punho, tradicional para documentos físicos.

Neste documento assinado estão presentes várias propriedades importantes.

  1. A primeira propriedade que pode ser verificada está relacionada à integridade do documento. Ou seja, pode-se saber se o documento sofreu alguma alteração ou é exatamente aquele que Alice assinou. A integridade do documento pode ser verificada visualmente por  modificações no papel ou rasuras na escrita do documento.
  2. A segunda propriedade que também pode ser verificada é a autenticação do signatário. Isto é, se o documento foi assinado pela pessoa identificada nele. A autenticação do signatário é feita comparando a assinatura presente no documento com a referência de assinatura da pessoa. Esta atividade é muitas vezes difícil de ser realizada pela maioria das pessoas, geralmente por não possuírem assinatura de referência. Devido a esta dificuldade, em algumas situações críticas é exigido o uso do reconhecimento de firma pelo cartório.
  3. Por fim, a terceira propriedade importante é a irretratabilidade (não repúdio) da geração da assinatura. Assim, caso a entidade signatária (Alice) negue que tenha assinado o documento é possível provar a autoria para um terceiro. Isso é realizado também verificando a assinatura, estando subentendido que nenhuma outra pessoa consegue reproduzir a assinatura de Alice.

Depois de entendidas as propriedades de uma assinatura de próprio punho em documento físico, vamos entender como é o cenário de assinatura digital para documentos eletrônicos.

Aqui também estão presentes as mesmas propriedades. Ou seja, integridade do documento, autenticação do signatário e irretratabilidade (não repúdio) da geração da assinatura.

Mas, antes, precisamos entender alguns conceitos importantes sobre as assinaturas digitais.

Verificação de integridade em assinatura digital

Em computação, uma das maneiras que temos para verificar a integridade de um conjunto de dados é fazer uso de uma função que realize um cálculo sobre todos os bytes do conjunto de dados a fim de gerar um valor numérico, que vamos denominar aqui como código de integridade.

Assim, pode-se aplicar a função de integridade sobre os dados de um documento eletrônico e guardar o resultado (código de integridade) junto a ele.

Quando for necessário verificar sua integridade no futuro, aplica-se novamente a função de integridade sobre o documento. Em seguida o resultado é comparado ao código de integridade já armazenado. Se for igual, o documento pode ser considerado íntegro.

Essa técnica funciona bem para detectar problemas de integridade decorrentes de erros gerados em momentos com a transmissão e o armazenamento por exemplo. Entretanto, ela não é adequada para encontrar problemas de integridade ocasionados por atos intencionais.

Neste caso, alguém poderia modificar o documento e aplicar a mesma função, alterando o código de integridade.

Para permitir a verificação de integridade contra atos intencionais, o código de integridade precisa ser protegido.

Assinatura digital

Para proteger o código de integridade contra alteração intencional pode ser utilizada criptografia assimétrica. Como explicamos aqui, criptografia assimétrica é aquela que utiliza um par de chaves, sempre lembrando que quando uma chave for utilizada para cifrar só a outra chave parceira pode ser utilizada para decifrar.

Na criptografia assimétrica, o par de chaves fica associado à entidade (usuário ou equipamento). Geralmente, uma das chaves é tornada pública e a outra privada (secreta) e protegida pelo dono. Por esse motivo, a criptografia de chave assimétrica é bem flexível.

Vejamos onde a criptografia assimétrica pode ser útil nas assinaturas digitais.

Imagine que Alice tenha criado um documento e para permitir a verificação da integridade do documento ela fez uso de uma função que gerou o código de integridade.

Porém, como vimos, Alice precisa proteger esse código de integridade contra modificação. Ela pode utilizar sua chave privada (aquela secreta e que só ela conhece) para cifrar o código de integridade.

Esta operação gera um outro valor que iremos chamar de código de assinatura. Agora, além do documento de Alice, existe também um código de assinatura associado a ele.

As pessoas que desejarem verificar a integridade do documento de Alice precisarão utilizar o código de integridade que está cifrado dentro do código de assinatura.

Por exemplo, se Bob desejar verificar a integridade do documento de Alice, ele precisará decifrar o código de assinatura. Para isso, deve utilizar uma chave pública de Alice, já que Alice havia cifrado o bloco utilizando sua chave privada.

O resultado desta operação restaura o código de integridade que havia sido cifrado. Em seguida, é executada a função de integridade sobre o documento, que verifica se o resultado é o mesmo do código de integridade.

Comprovação de integridade

Caso o código de integridade seja igual, significa que o documento está íntegro. Ainda mais, como foi utilizada a chave pública de Alice para decifrar o código de assinatura, é possível afirmar que foi ela quem realizou a assinatura, pois é a única que possui o controle de uso da chave privada.

Por fim, caso Alice negue que tenha assinado o documento, Bob pode mostrar para um terceiro que, usando a chave pública de Alice, a verificação do código de integridade é bem sucedida. Dessa forma, somente Alice poderia ter realizado o procedimento.

Essa é a essência das assinaturas digitais.

Toda vez que uma informação deve se manter íntegra, você, o remetente, tem que assinar a informação original com sua chave privada (aquela parte do seu par de chaves que seria usada apenas para ‘fechar’…).

Em seguida, para que os interessados verifiquem a integridade da informação, eles devem determinar a validade de sua assinatura sobre a informação original utilizando a sua chave pública (aquela parte do seu par de chaves utilizada apenas para ‘abrir’…). Se houvesse qualquer modificação na informação original, por menor que seja, o processo de verificação avisa.

É natural que a partir dessa explicação fique a pergunta de como o seu conhecido confia que a chave pública que ele tem em mãos é realmente sua.

Mas, para responder essa pergunta entrariam em cena os certificados digitais e as cadeias de confiança, um assunto que deixaremos para outro post.

Por fim, vale lembrar que é comum misturar os termos assinatura digital e assinatura eletrônica. Só que essas são coisas bem distintas, conforme explicamos neste artigo.

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