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Transações Financeiras Instantâneas: Segurança com HSM

As transações financeiras instantâneas ou pagamentos instantâneos, como também são conhecidos, vão desempenhar um papel fundamental na aceleração da economia. Um dos motivos que impacta diretamente no desenvolvimento do comércio em geral é falta de agilidade nas transações.

Apesar dos avanços tecnológicos que ocorreram até hoje, ainda temos muito o que melhorar.

Com o novo método de pagamento, batizado pelo Banco Central do Brasil de PIX, a meta principal da transferência eletrônica é realizar movimentações financeiras, a exemplo de uma transferência entre contas,  em menos de dez segundos, a qualquer momento, em todos os dias da semana.

No entanto, o imediatismo desse novo método de pagamento, apesar dos seus inúmeros benefícios, levanta um problema: se os pagamentos instantâneos são feitos em tempo real, em um curto espaço de tempo, ele não será também suscetível a manobras fraudulentas e ataques virtuais?

Para reduzir esses riscos o banco central brasileiro definiu requisitos fundamentais de segurança para garantir a proteção das transações e dados dos usuários.

E mais uma vez, o uso da tecnologia será fundamental para que possamos adotar transações financeiras instantâneas de forma segura e eficiente, promovendo a transformação dos meios de pagamento.

O grande desafio das transações financeiras instantâneas

Como parte do desenvolvimento de soluções de pagamento instantâneo, os bancos enfrentam uma complexidade crescente de combater transações fraudulentas financeiras.

A velocidade das transações requer um tratamento anti-fraude totalmente automatizado, sem opções de revisão manual. O desafio é a proteção, mantendo o ritmo dos requisitos de conformidade em evolução.

De acordo com o Banco Central, através das especificações técnicas e de negócio do PIX, o ecossistema de transações financeiras instantâneas deverá ser projetado e desenvolvido considerando boas práticas de segurança.

Para isso, será fundamental garantir a privacidade e a proteção dos dados dos usuários.

Com base nesse contexto, será necessário atender aos seguintes requisitos de segurança do ecossistema determinados pelo BC:

Criptografia e autenticação mútua na comunicação

Cada Prestador de Serviços de Pagamento (PSP) deve se conectar ao PIX exclusivamente por meio do protocolo HTTP utilizando criptografia TLS.

Devendo haver autenticação mútua no estabelecimento da conexão, isto é, tanto o cliente como o servidor deverá apresentar certificados digitais para se autenticar.

Assinatura digital das mensagens trocadas durante os pagamentos instantâneos

Todas as mensagens transmitidas no PIX deverão ser assinadas digitalmente pelo emissor. O receptor verificará a assinatura digital de cada mensagem para garantir sua integridade e o não-repúdio.

Além disso, assinatura deve constar no Business Application Header (BAH) das mensagens ISO 20022, e o padrão adotado é o XMLDSig, utilizando o algoritmo RSA-SHA256 para assinatura.

Uso e gerenciamento de Certificados digitais

Tanto para criptografia da comunicação como para assinatura digital, deverão ser utilizados certificados ICP-Brasil no padrão SPB.

A ativação de um novo certificado para uma instituição financeira que faz uso das transações financeiras instantâneas se dará por meio de envio de arquivo específico no Sistema de Transferência de Arquivos (STA).

Após a validação do certificado pelo BC, ele será ativado automaticamente.

 

Manutenção de logs de segurança

Todos os participantes do ecossistema do PIX devem manter os logs de segurança para registrar todas as mensagens enviadas e recebidas, permitindo a auditoria das mensagens trafegadas.

Os registros deverão conter referências temporais que identifiquem o momento em que as mensagens foram assinadas. Além disso, os certificados usados e identificação dos algoritmos utilizados para verificar a assinatura das mensagens também deverão ser registrados.

Embora a essência da proteção dos pagamentos instantâneos esteja na criptografia de dados, como solução para proteger informações relativas as transações do PIX, as empresas podem ser desafiadas pelo custo e pela complexidade da implantação de criptografia.

Isso inclui o gerenciamento de certificados e assinaturas digitais, além dos módulos de segurança de hardware para protegerem as operações criptográficas.

De fato, o agravamento do cenário de ameaças, combinado com a adoção agressiva da nuvem e a evolução das regulamentações de privacidade, novos desafios relacionados à criptografia, acesso privilegiado e transações financeiras têm surgido para as instituições financeiras que buscam a evolução do setor.

Além disso, muitas organizações gostariam de implantar a segurança de dados de forma mais ampla, mas são frequentemente cautelosas devido às preocupações com requisitos, complexidade, custo e pessoal, particularmente com relação à criptografia e gerenciamento de chaves.

A tecnologia HSM é projetada para práticas de segurança e requisitos regulatórios

Quando se trata de transações financeiras instantâneas, a segurança é uma das questões mais importantes. Bancos e instituições financeiras podem sofrer perdas financeiras consideráveis em caso de fraude.

São necessárias soluções de proteção confiáveis e flexíveis, integradas aos sistemas de pagamento.

Um módulo de segurança de hardware (HSM) é um dispositivo físico que fornece segurança extra para dados confidenciais.

Esse tipo de dispositivo é usado para provisionar chaves criptográficas para funções críticas, como criptografia, descriptografia e autenticação para o uso de aplicativos, identidades e bancos de dados.

Como exemplo, as empresas podem usar um HSM para proteger segredos comerciais com valor significativo. O que garante que apenas indivíduos autorizados possam acessar o HSM para concluir uma transação de chave de criptografia.

No contexto aplicado das transações financeiras instantâneas, o HSM é recomendado para as instituições financeiras para realizar o processo adequado de gestão (geração, guarda, ativação e revogação) dos seus certificados digitais utilizados no âmbito do PIX.

As soluções de HSM são úteis para as empresas que precisam executar o gerenciamento de direitos digitais ou uma infraestrutura de chave pública.

Esses sistemas podem ser usados ​​para fornecer altos níveis de segurança aos produtos que precisam, principalmente para garantir a conformidade regulamentar.

Os benefícios diretos do HSM aplicado as transações financeiras instantâneas

Há muitos benefícios em usar um HSM, esses sistemas geralmente são projetados para atender a rigorosos padrões governamentais e regulatórios, a exemplo do PIX do Banco Central.

Geralmente eles possuem fortes controles de acesso e modelos de privilégios baseados em funções, hardware desenvolvido especificamente para operações criptográficas e resistência a violações físicas, além de opções de API flexíveis para acesso.

O uso de um HSM é a maneira mais segura de armazenar chaves criptográficas e gerenciar seu ciclo de vida. Sua aplicabilidade agora é uma prática padrão para qualquer organização altamente regulamentada que emprega, por exemplo, serviços em nuvem.

Os provedores de nuvem que não oferecem ferramentas e recursos provavelmente perderão negócios dos clientes governamentais, financeiros e de saúde, que exigem fortes controles de proteção para todos os principais materiais.

Para contribuir no processo de transformação e ajudar na  implantação do sistemas de transações financeiras instantâneas, a Eval possui soluções de assinatura e certificados digitais, a exemplo do E-VALCryptoCOMPE.

Tecnologia desenvolvida para disponibilizar Assinatura Digital com alto desempenho, ou mesmo o EVALCryptoSPB que hoje atende a assinatura digital de mensagens trocadas pelo Sistema Financeiro Nacional. Para ajudar nesse desafio, sua empresa pode contar com a ajuda da Eval.

Por fim, é necessário escolher um HSM de qualidade e para isso a Eval comercializa o Luna da Thales, líder mundial em HSM.

Sobre a Eval

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital, e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível. 

Eval, segurança é valor. 

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Gerenciamento de Chaves Criptográficas: Saiba Como se Proteger

Hardware Security Module (HSM) consiste basicamente em um dispositivo físico que fornece segurança extra para dados confidenciais. Este tipo de dispositivo é usado para cuidar do gerenciamento de chaves criptográficas para funções críticas, como criptografia, descriptografia e autenticação para o uso de aplicativos, identidades e bancos de dados.

As empresas podem usar um HSM para proteger segredos comerciais com valor significativo. Dessa forma se garante que apenas indivíduos autorizados possam acessar o dispositivo e usar a chave armazenada nele.

Responsável por executar operações criptográficas e Gerenciamento de Chaves Criptográficas

As soluções de HSM são projetadas para atender a rigorosos padrões governamentais e regulatórios e geralmente possuem controles de acesso fortes e modelos de privilégios baseados em funções.

Criado especificamente para operações criptográficas rápidas e com resistência à violações lógicas e físicas, a adoção de um HSM é a maneira mais segura de realizar o gerenciamento de chaves criptográficas. Entretanto seu uso não é tão pratico e requer softwares adicionais.

A utilização de HSM deve ser uma prática padrão para qualquer organização altamente regulamentada, evitando assim que essas empresas percam negócios de clientes como o governo, sistema financeiro e de saúde, que exigem fortes controles de proteção para todos os dados considerados sensíveis em suas operações.

Ele também é importante para empresas que adotam, como parte de suas estratégias, o cuidado para não correr riscos por falta de proteção necessária, sendo estes capazes de manchar a imagem da organização.

Práticas recomendadas e usos do HSM

O uso de HSMs pode fornecer taxa de transferência criptográfica aprimorada e resultar em uma arquitetura mais segura e eficiente para o seu negócio.

O HSM se torna um componente vital em uma arquitetura de segurança, que não apenas minimiza os riscos dos negócios, mas também alcança desempenho de ponta em operações criptográficas.

Algumas das práticas recomendadas e casos de uso para HSMs utilizados pelos principais profissionais de segurança são os seguintes:

Armazenamento de chaves da autoridade certificadora

A segurança das chaves da autoridade certificadora (AC) é mais crítica em uma PKI (Public Key Infrastructure). Se uma chave AC for comprometida, a segurança de toda a infraestrutura estará em risco.

As chaves da AC são armazenadas principalmente em HSMs dedicados para fornecer proteção contra violação e divulgação contra entidades não autorizadas. Isso pode ser feito inclusive para ACs internas.

Armazenamento e gerenciamento de chaves de aplicativos

A criptografia, considerada essencial em muitos negócios, é também ajudada pelo poderoso desempenho dos HSMs, fazendo um trabalho incrível de minimizar impacto no desempenho do uso da criptografia assimétrica (criptografia de chave pública), pois eles são otimizados para os algoritmos de criptografia.

Um excelente exemplo disso é a criptografia do banco de dados, onde a alta latência por transação não pode ser tolerada. Mas não se esqueça de criptografar apenas o necessário, assim a sua solução não gastará tempo com informações não sensíveis.

Operações de criptografia

As operações de criptografia às vezes consomem tempo e podem retardar os aplicativos. Os HSMs têm processadores criptográficos dedicados e poderosos que podem executar simultaneamente milhares de operações criptográficas.

Eles podem ser efetivamente usados ​​descarregando operações criptográficas dos servidores de aplicativos.

Rastreamentos completos de auditoria, log e autorização de usuário

Os HSMs devem manter o registro das operações criptográficas, como gerenciamento de chaves, criptografia, descriptografia, assinatura digital e hash de acordo com a data e a hora em que a operação foi realizada. O processo de registrar os eventos envolve a autenticidade e a proteção da fonte de tempo.

A modificação da interface de configurações de data e hora requer autenticação forte por um cartão inteligente ou pelo menos duas pessoas para sancionar ou autorizar esta tarefa.

Destruição de chaves em caso de ataques

Os HSMs seguem requisitos rígidos de segurança. O conteúdo mais importante para um HSM são as chaves. Em caso de um ataque físico ou lógico, eles zeram ou apagam todas as suas chaves para que não caiam em mãos erradas.

O HSM deve “zerar” a si próprio, apagando todos os dados confidenciais se detectar qualquer adulteração indevida. Isso evita que um invasor que obteve acesso ao dispositivo tenha acesso às chaves protegidas.

 

O ciclo de vida completo das chaves

O NIST, Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, agência não reguladora do Departamento de Comércio dos Estados Unidos, define o ciclo de vida da chave de criptografia como 4 estágios principais de operação: pré-operacional, operacional, pós-operacional e de exclusão, e requer que, entre outras coisas, seja definido um período de criptografia operacional para cada chave. Para maiores detalhes, clique aqui e veja a partir da página 84 até a página 110.

Portanto, um período criptográfico é o “intervalo de tempo durante o qual uma chave específica é autorizada para uso”.

Além disso, o período criptográfico é determinado combinando o tempo estimado durante o qual a criptografia será aplicada aos dados, incluindo o período de uso e o período em que eles serão descriptografados para uso.

Criptografia por longos períodos

Mas afinal, como uma organização pode razoavelmente querer criptografar e descriptografar os mesmos dados por anos a fio, outros fatores podem entrar em jogo ao considerar o período criptográfico:

Você pode por exemplo limitar a:

  • Quantidade de informações protegidas por uma determinada chave;
  • Quantidade de exposição se uma única chave for comprometida;
  • Tempo disponível para tentativas de acesso físico, processual e lógico;
  • Período dentro do qual as informações podem ser comprometidas por divulgação inadvertida.

Isso pode ser resumido a algumas perguntas-chave:

  • Por quanto tempo os dados serão usados?
  • Como os dados estão sendo usados?
  • Quantos dados existem?
  • Qual é a sensibilidade dos dados?
  • Quanto de dano será causado caso os dados sejam expostos ou as chaves perdidas?

Portanto a regra geral é: à medida que a sensibilidade dos dados protegidos aumenta, a vida útil de uma chave de criptografia diminui.

Diante disso vemos que a sua chave de criptografia pode ter uma vida ativa mais curta que o acesso de um usuário autorizado aos dados. Isso significa que você precisará arquivar chaves desativadas e usá-las apenas para descriptografia.

Depois que os dados forem descriptografados pela chave antiga, eles serão criptografados pela nova chave e, com o tempo, a chave antiga não será mais usada para criptografar/descriptografar dados e poderá ser excluída.

Gerenciamento do ciclo de vida das chaves criptográficas com uso de HSM

Tem sido dito frequentemente que a parte mais difícil da criptografia é o gerenciamento de chaves. Isso ocorre porque a disciplina de criptografia é uma ciência madura, onde a maioria das principais questões foi tratada.

Por outro lado, o gerenciamento de chaves é considerado recente, sujeito a design e preferência individuais, e não a fatos objetivos.

Um excelente exemplo disso são as abordagens extremamente diversas que os fabricantes de HSM adotaram para implementar seu gerenciamento de chaves, o que acabou levando ao desenvolvimento de outra linha de produto, o Ciphertrust. Ele possui várias funcionalidades dos HSMs e outras que são exclusivas, como anonimização e autorização por exemplo.

Entretanto, houve muitos casos em que os fabricantes de HSM permitiram que algumas práticas inseguras passassem despercebidas, resultando em vulnerabilidades que comprometeram o ciclo de vida das chaves criptográficas.

Portanto, ao procurar um HSM para gerenciar o ciclo de vida completo, seguro e de uso geral, é essencial inspecionar aqueles que possuem excelentes referências de clientes, vida útil longa da implantação e certificações de qualidade.

HSM em poucas palavras

Para resumir, um HSM é normalmente um servidor com diferentes níveis de proteção de segurança ou simplesmente “proteção” que evita violações ou perda. Podemos resumir assim:

  • Inviolável: adição de revestimentos ou vedações invioláveis ​​em parafusos ou travas em todas as tampas ou portas removíveis
  • Resistente a violações: adicionando “circuito de detecção/resposta de violações” que apaga todos os dados sensíveis.
  • Prova de adulteração: endurecimento completo do módulo com parafusos e travas evidentes/resistentes a adulteração, juntamente com a mais alta sensibilidade ao “circuito de detecção/resposta de adulteração” que apaga todos os dados sensíveis

Com muitas organizações movendo algumas ou todas as suas operações para a nuvem, também surgiu a necessidade de mover sua segurança para essa arquitetura.

A boa notícia é que muitos dos principais fabricantes de HSM, desenvolveram soluções para instalar HSMs tradicionais em ambientes em nuvem.

Portanto, os mesmos níveis de “proteção” serão aplicados, pois temos um HSM tradicional em um ambiente de nuvem.

Saiba mais sobre o uso do HSM no gerenciamento de chaves criptográficas em nosso blog e saiba como aplicar a tecnologia de criptografia de forma eficaz em sua empresa entrando em contato com os especialistas da Eval.

Estamos à disposição para tirar suas dúvidas e ajudar a definir as melhores formas de proteger sua organização contra o vazamento e roubo de dados.

Sobre a Eval 

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível. 

Eval, segurança é valor. 

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8 posts sobre gerenciamento de chaves

Por que a criptografia e o gerenciamento de chaves são tão importantes? Em resumo, existem vários fatores que serão utilizados pelas empresas para decidir se devem implementar o gerenciamento de chaves. Vamos mostrar as três principais:

  • Os regulamentos de conformidade.
  • A tolerância ao risco.
  • A redução de custos

Gerenciamento de chaves, como o próprio nome diz, refere-se a gestão de chaves criptográficas dentro de um sistema criptográfico. Ele lida com a geração, troca, armazenamento, uso e substituição de chaves, conforme necessário, no nível do usuário.

Um sistema de gerenciamento de chaves também incluirá servidores chave, procedimentos e protocolos do usuário, incluindo design de protocolo criptográfico. A segurança do sistema criptográfico depende de um gerenciamento de chaves bem-sucedido.

Aliás, no blog da Eval, o tema de gerenciamento de chaves foi abordado em várias publicações. Sempre com o objetivo de ajudar entender os conceitos por trás deste assunto e, principalmente, para tirar suas dúvidas.

Por isso, separamos os oito principais artigos publicados em nosso site. Assim, você poderá, de forma fácil e rápida, ter o entendimento necessário para dar início ao projeto de implantação de gerenciamento de chaves em sua organização.

Não perca mais tempo e comece já a criar uma base sólida a respeito do tema.

8 posts fundamentais para entender tudo sobre gerenciamento de chaves

O gerenciamento de chaves cobre o ciclo de vida completo do uso das chaves criptográficas. Ele vai desde momento em que a chave se torna operacional até a sua eliminação. Seguindo essa linha vamos apresentar nossa lista de artigos em uma ordem que facilitará seu entendimento.

1. Gerenciamento de chaves: Excel x software

Sim, ainda existem empresas que utilizam a ferramenta Excel para realizar o gerenciamento das chaves de criptografia.

Longe de desmerecer a ferramenta e seus recursos, entretanto, para as organizações que buscam crescimento em plena era da Transformação Digital é preciso ir além.

No artigo “Gerenciamento de chaves: Excel x software”, mostramos quanto o planejamento estratégico e a gestão empresarial são essenciais para o sucesso de qualquer empresa.

Provando que não temos nada contra a ferramenta Excel, apresentamos logo no início do artigo como esse recurso é importante para o gerenciamento de uma organização.

Entretanto, existem desafios que inviabilizam o uso de planilhas eletrônicas no gerenciamento de chaves, principalmente para as empresas que tem a proteção de dados como uma prioridade.

2. Criptografia de dados e gerenciamento de chaves

No artigo “Criptografia de dados e gerenciamento de chaves”, vamos revisar conceitos básicos importantes de criptografia de dados, apresentando aspectos fundamentais que precisam estar consolidados para qualquer projeto de implantação de gerenciamento de chaves.

Apesar de não ser novidade para muitos profissionais técnicos, em especial na área de proteção de dados, ter essa visão detalhada de todo o processo de criptografia e gerenciamento de chaves padroniza o conhecimento a respeito do tema e serve de pontapé inicial para os próximos passos.

3. Por que o gerenciamento de chaves parece ser tão difícil?

Sem dúvida, o gerenciamento de chaves não é algo considerado trivial para uma organização, independente do seu segmento e porte.  Porém no artigo “Por que o gerenciamento de chaves parece ser tão difícil?”, mostramos quais são os principais desafios e como resolvê-los de forma assertiva e ágil.

Certamente é uma leitura obrigatória para todos que buscam entender o que vem pela frente no processo de implantação de gerenciamento de chaves.

 
4. Relatório: como o mercado está investindo em gerenciamento de chaves

Contra números não há argumentos. E por isso, no post “Relatório: como o mercado está investindo em gerenciamento de chaves”, apresentamos dados importantes publicados em um estudo publicado pela Grand View Research, empresa de consultoria e pesquisa de mercado com sede nos EUA, mostrando dados interessantes que indicam o porque do mercado estar investindo em gerenciamento de chaves.

Além disso, podemos ver porque o investimento no mercado de gerenciamento de chaves corporativas deve crescer nos próximos anos, movimentando investimento superiores ao valor de US$ 2.300,00 milhões até 2022.

5. Saiba mais sobre armazenamento de certificados digitais

Ainda reforçando conceitos e tirando dúvidas sobre gerenciamento de chaves, no artigo “Saiba mais sobre armazenamento de certificados digitais”, mostramos a importância da proteção dos certificados digitais através de diferentes formas de armazenamento.

Além disso, apresentamos nesta publicação os ataques baseados na confiança, seus impactos no armazenamento de certificados digitais e como eles acontecem.

Leitura muito importante no processo de implantação do gerenciamento de chaves no aspecto da segurança da informação e no atendimento aos requisitos regulatórios.

6. Por que você deve gerenciar chaves criptográficas?

E se por acaso restou alguma dúvida sobre gerenciamento de chaves, na publicação “Por que você deve gerenciar chaves criptográficas?”, são apresentados aspectos desde a criação das políticas de segurança, padronização de processos e outros pontos importantes que não podem ser esquecidos em seu projeto de implantação de gerenciamento de chaves.

Afinal, o gerenciamento de chaves criptográficas é um desafio, mas não é impossível. Além disso, a gestão criptográfica bem-sucedida no mundo corporativo exige boas práticas em várias frentes de desenvolvimento.

7. A verdade que ninguém nunca contou a você sobre perda de chaves

Em um artigo bem interessante, a Eval aborda no post “A verdade que ninguém nunca contou a você sobre perda de chaves”, que apesar do entendimento sobre a importância do armazenamento das chaves de criptografia com segurança, de forma protegida e recuperável, a realidade é outra nas empresas e você deve saber como termina a história quando ocorre a perda de chaves.

São pontuados no artigo tópicos relacionados ao armazenamento e backup, os impactos para a exposição de dados de pessoas e empresas e, por fim, situações comuns que levam a perda de chaves criptográficas.

8. O que é um HSM e como ele funciona?

E para finalizarmos a nossa lista sobre gerenciamento de chaves, no artigo “O que é um HSM e como ele funciona?”, vamos mostrar o conceito sobre Hardware Security Module (HSM), com informações sobre como funciona, suas funções, aplicabilidade, padrões e características principais.

Ao final, você terá o entendimento completo sobre a tecnologia e porque sua empresa precisa adotá-la em seu projeto de gerenciamento de chaves.

Para que a indústria continue a proteger seus dados em repouso, em movimento, em uso ou onde quer que residam, os padrões são tão importantes para a segurança quanto a consistência com a qualidade.

A consistência na busca por qualidade em nossos processos nos leva a adoção e conformidade com os padrões como um componente vital em nossa busca por proteção e segurança de dados.

E como foi dito na leitura do artigo, gerenciar chaves criptográficas pode ser um desafio, especialmente para organizações maiores que dependem de criptografia para vários aplicativos, portanto, é preciso ser assertivo no projeto de implantação e na escolha das tecnologias.

Sobre a Eval 

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

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Gestão de Chaves com Criptografia, como proteger dados?

Nos últimos anos, os fornecedores do mercado de armazenamento de dados passaram dar maior atenção à utilização do Key Management Interoperability Protocol (KMIP) em suas soluções para integração com gerenciadores de chaves de criptografia.

Há dois motivos principais para isso. A necessidade de adequação às regulamentações sobre proteger dados é uma razão importante.

Além disso, também há os próprios benefícios proporcionados pelas soluções de Enterprise Key Management (EKM) para empresas.

Saiba quais são esses benefícios no decorrer do artigo.

Aplicação de boas práticas em segurança da informação

A definição daquilo que é adequado ou suficiente para atender demandas regulatórias sobre proteger dados varia muito nas empresas.

Muitas soluções oferecem internamente suporte a gestão de chaves com criptografia. Dependendo do contexto, isso pode ser suficiente.

No entanto, a adoção deste modelo pode comprometer a segurança dos dados. Afinal, devemos considerar que a chave de criptografia responsável pela proteção deles está inserida na própria solução de armazenamento.

Além disso, é comum encontrarmos cenários com diferentes fornecedores de solução de armazenamento, onde cada um programa seus modelos de gestão de chaves com criptografia.

Isso pode levar a erros humanos e comprometer a disponibilidade dos dados, em caso de uma operação de criptografia malsucedida.

A utilização de uma solução de gerenciamento de chaves externa provê a adequada segregação de papéis. Além disso, também oferece um modelo padronizado para todos os processos de criptografia.

Adicionalmente, essas soluções costumam oferecer certificações internacionais de implementação de algoritmos de criptografia. Dessa forma, impede-se, por exemplo, o uso algoritmos ou de tamanhos de chaves considerados fracos.

No site da Owasp é possível encontrar um guia de criptografia bem interessante, no qual não é recomendado a utilização de algoritmos de hash MD-5, SHA-0, SHA-1 e algoritmo de criptografia simétrica DES.

Além disso, é possível acoplar às soluções de gestão de chaves com criptografia, equipamentos destinados à proteção com elevado nível de segurança.

Por exemplo, os Hardware Secure Modules (HSMs) e Enterprise Key Management (EKM). Assim, a proteção ocorre de forma centralizada para todos os sistemas de armazenamento de dados da organização.

Faça a Gestão de Chaves com Criptografia com Eficiência

Normalmente, soluções que oferecem recursos de criptografia não se preocupam com o ciclo de vida de uma chave. Assim, ignoram, por exemplo validade, ativação, desativação, troca com preservação dos processos já cifrados e destruição.

A utilização da mesma chave de criptografia por um longo período é inadequada. Afinal, isso compromete a segurança, em caso de vazamento de informações.

Uma solução de gerenciamento não só oferece os requisitos necessários para todo o ciclo de vida de chaves. Afinal, ela também apresenta estes recursos em uma interface amigável, a partir de um console centralizado.

Inclusive, define perfis de acesso a partir da integração com uma base Lightweight Directory Access Protocol (LDAP).

Flexibilidade de Implementação e na Gestão de Chaves com Criptografia

A decisão de manter as aplicações em infraestrutura própria ou migrar para um data center externo depende de diversos fatores.

Se a solução de gestão de chaves com criptografia estiver acoplada ao sistema de armazenamento, a decisão de manter internamente ou migrar para nuvem deve levar isso em consideração.

 

Capacidade de gerar relatórios de auditoria durante a gestão de chaves com criptografia

Para estes casos, é necessário oferecer informações com alto nível de confiança e acesso às chaves. Dessa forma, deve-se detalhar quem acessou, o horário do evento e o sucesso ou a falha da operação.

Além disso, os mecanismos de alerta podem notificar a equipe caso surjam problemas com o equipamento de gestão de chaves ou com outros dispositivos que se comunicam com o gerenciador.

Um dos principais benefícios de uma solução de gerenciamento de chaves externa, é sua capacidade de aperfeiçoar relatórios de auditoria.

Tentar provar para um auditor de conformidade externo que as chaves são seguras, protegidas e têm fortes controles de acesso seria muito mais difícil com um armazenamento nativo, especialmente se houver mais de uma solução. Isso também exigira que todos os sistemas fossem auditados individualmente.

Segregação de perfis

Os sistemas de gerenciamento de chave externos conseguem definir permissões para os administradores e usuários que farão uso das chaves.

Um exemplo comum disso, é a capacidade de permitir que um administrador crie uma chave, mas não possa usá-la para cifrar ou decifrar, utilizando atributos de usuário LDAP ou Active Directory (AD).

Normalmente, a criptografia própria dos sistemas não tem esse nível de granularidade nas funções administrativas. Com isso, o administrador de armazenamento também é o responsável pela chave.

Variedade de sistemas onde os dados sensíveis podem estar armazenados

Dos CRMs, Sistemas de Arquivo, Maquinas Virtuais, bases de dados estruturadas ou não, há a possibilidade de existirem informações que precisam de criptografia para evitar exposição, em caso de uma falha de segurança.

A gestão de chaves com criptografia, com capacidade de integração com protocolos abertos, oferece o recurso necessário para atender uma variada gama de ambientes.

Há pelo menos quatro perspectivas que podem ser abordadas sobre a localização do dado a ser protegido: sistema de arquivos, sistema operacional, banco de dados e memória.

O esforço de implementação de criptografia aumenta nesta ordem e excede a complexidade, considerando a variedade de ambientes e sistemas no fluxo fim-a-fim do dado a ser protegido.

Como você deve ter percebido, a criptografia nativa não é necessariamente a melhor forma de proteger dados. Se ainda restaram dúvidas a respeito desse assunto, deixe as suas perguntas nos comentários. Teremos o maior prazer em respondê-las.

Sobre a Eval 

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível. 

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Prevenção de Perda de Dados: O que Você Precisa saber

A prevenção de perda de dados é definida como a estratégia utilizada para garantir em segurança da informação que usuários digitais e corporativos não enviem informações confidenciais ou críticas fora de uma rede corporativa ou até mesmo de uma rede doméstica.

O termo também define softwares que ajudam um administrador de rede a controlar quais dados os usuários finais podem transferir.

Com a aprovação recente da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), legislação brasileira que determina a forma como os dados dos cidadãos brasileiros podem ser coletados e tratados, a preocupação sobre o tema da prevenção de perda de dados terá ainda mais destaque.

Separamos neste post, as principais informações para você tirar suas dúvidas sobre o assunto e assim dar os próximos passos na proteção de dados de sua empresa.

A prevenção de perda de dados terá impacto nas decisões de compra

Em plena era da Transformação Digital, onde dados e informações passaram a ter um peso fundamental no processo de compra, previnir a perda de dados se torna uma prioridade na proteção dos clientes e na imagem das empresas.

Dessa forma, basta um ataque virtual ou uma falha de segurança para resultar no roubo de dados. Assim, afeta-se diretamente a credibilidade da organização atingida e a decisão de compra de seus clientes.

A prevenção de perda de dados não se aplica apenas às grandes empresas, afinal ela é estratégica para qualquer negócio. Envolvendo assim, todos os tamanhos de empresas e segmentos de atuação. Estarem sujeitas a ciberataques, sequestros e roubos de dado mudou completamente a visão das organizações quanto à segurança da informação. Por isso, a proteção dos dados passou a fazer parte do modelo de negócio de qualquer empresa.

O  Investimento em Tecnologia  é Fundamental

Os produtos de software desenvolvidos para a proteção de dados utilizam regras e políticas de negócios para classificar e proteger informações confidenciais e críticas. Elas buscam evitar que usuários finais não autorizados compartilhem, acidentalmente ou não, dados que a divulgação traga risco à organização.

Na prática, por exemplo, se um funcionário tentar encaminhar um e-mail comercial fora do domínio corporativo ou carregar um arquivo considerado estratégico para um serviço de armazenamento na nuvem, como Dropbox, Drive e etc, ele teria a permissão negada.

A adoção da proteção de dados está acontecendo em decorrência de ameaças internas e leis de privacidade mais rigorosas. Além de poder monitorar e fazer o controle de atividades, as ferramentas de proteção de dados podem, através de filtros, controlar o fluxo de informações na rede corporativa e proteger dados ainda em movimento.

Proteção de dados é uma responsabilidade compartilhada

As perdas de dados podem acontecer por razões diferenciadas. Algumas empresas podem estar mais preocupadas com vulnerabilidades e ataques externos, enquanto outras se preocupam principalmente com erros humanos.

Para se ter uma ideia, a perda de dados pode ocorrer durante um procedimento padrão de TI como uma migração. Ela também pode acontecer após ataques de ransomware ou outro malware. Além disso, essas ameaças conseguem ser disparadas através de um simples e-mail.

O impacto da perda de dados também pode variar de acordo com o segmento de atuação ou tamanho da organização. Além de impactar informações internas, perder dados traz risco à posição legal de uma empresa diante das leis de conformidade.

Porém, a cobrança e o desafio não podem ficar apenas com gestores e equipes de T. Afinal, a responsabilidade pela prevenção de perda de dados precisa ser compartilhada entre todos.

Em muitos casos, são os próprios funcionários que enviam de forma acidental informações consideradas sensíveis. Além disso, as vezes eles também executam alguma operação que abre espaço para um ataque virtual.

Por isso, mais do que implementar um programa de prevenção de perda de dados, é preciso conscientizar. E para isso, a equipe responsável pela segurança da informação precisa fornecer treinamentos para executivos e usuários finais sobre os benefícios da proteção de dados para a empresa, para os próprios funcionários e clientes.

O desafio da proteção de dados

Causas não intencionais comuns de perda de dados incluem mau funcionamento de hardware, software corrompido, erro humano e desastres naturais.

Os dados também podem ser perdidos durante as migrações e em quedas de energia ou desligamentos incorretos dos sistemas. Isso já nos mostra o quanto a prevenção de perda de dados se tornou um grande desafio.

 
O mau funcionamento do hardware

Essa é a causa mais comum de perda de dados nas empresas. Basta um disco rígido travar devido a um superaquecimento, problemas mecânicos ou simplesmente o tempo de uso.

A manutenção preventiva do disco rígido ajuda a evitar a perda de dados. Além disso, habilita as equipes de TI para a substituição da unidade em situações de risco.

Software corrompido

Outra problema comum no desafio da prevenção de perda de dados é o software corrompido. Esta situação pode ocorrer quando os sistemas são desligados incorretamente. Geralmente eles podem ser atribuídos a quedas de energia ou erros humanos. Por isso é fundamental que a equipe de infraestrutura esteja preparada para incidentes e garanta o desligamento adequado dos sistemas.

Desastres naturais

Desastres naturais estão relacionados a todos os itens descritos acima. Dessa forma, pode causar tanto danos ao hardware, quanto a corrupção dos sistemas. Um plano de recuperação em caso de desastre e backups frequentes são as estratégias mais indicadas para evitar esse tipo de perda de dados.

Além desses exemplos, vírus de computador e ataques virtuais são fatores em potencial para perda de dados. E eles também causam grandes prejuízos para organizações e seus clientes.

O impacto direto para o negócio

Como você pode perceber, além do desafio, evitar a perda de dados pode ser um processo caro, exigindo a compra de soluções de software e hardware, além de serviços de backup e proteção de dados.

Porém, embora os custos desses serviços possam ser altos, o investimento para a prevenção completa contra a perda de dados geralmente vale a pena a médio e longo prazo. Especialmente quando comparado aos impactos da falta de proteção.

No caso de grandes perdas de dados, a continuidade dos negócios e os processos são severamente afetados. Tempo e recursos financeiros da empresa geralmente precisam ser desviados para resolver os incidentes e recuperar as informações perdidas, para que assim outras funções de negócios possam ser restauradas.

Próximos passos

Com a convergência dos negócios em direção à economia digital, preocupar-se com segurança da informação e prevenção de perda de dados se tornou fundamental.

Não só a participação das empresas nesse período de transformação digital fica comprometida, mas qualquer tipo de iniciativa visando o crescimento futuro dificilmente será alcançada caso perdas financeiras e de credibilidade atinjam as empresas.

Sobre a EVAL

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

Eval, segurança é valor.

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Vazamento de Dados – 6 Passos Simples para Evitar

O vazamento de dados teve destaque nos principais sites e noticiárias nos últimos tempos. Recentemente por exemplo vimos um grande escândalo envolvendo o Facebook. O que nos chamou mais atenção nesse vazamento foi verificar o quanto estamos vulneráveis. Além disso, vimos o quanto esse tipo de situação pode ser danosa em nossas vidas e também para as empresas, mesmo aquelas que possuem políticas de segurança.

Infelizmente sempre teremos esse risco, entretanto, com algumas ações simples podemos reduzir as chances de isto acontecer. Além disso, é possível minimizar os impactos para os clientes quando esse tipo de incidente ocorrer.

Conscientização é o primeiro passo para reduzir o vazamento de dados

Primeiro, vamos falar em conscientização. Afinal, muitas empresas ainda tratam a segurança dos dados com restrição. É comum esse tipo de comportamento quando são associados a necessidade de investimentos especializados. Esse é um erro estratégico.

A realidade mostra que investir em segurança da informação é fundamental, principalmente em um momento que temos clientes cada vez mais conectados e realizando operações financeiras online.

Antes de qualquer ação ou investimento a ser feito, a conscientização é o primeiro passo para garantir a segurança dos dados corporativos e dos clientes.

Portanto, deve-se entender que vazamento de dados é um incidente que expõe, de forma não autorizada, informações confidenciais ou protegidas. Eles causam prejuízos financeiros e de imagem para empresas e pessoas.

Além disso,  o roubo de dados pode envolver informações pessoais, de identificação pessoal, segredos comerciais ou propriedade intelectual. Os tipos de informações mais comuns em um vazamento de dados são os seguintes:

  • Números de cartão de crédito;
  • Identificadores pessoais como CPF e identidade;
  • Informações corporativas;
  • Listas de clientes;
  • Processos de fabricação;
  • Código-fonte de software.

Os ataques virtuais costumam ser associados às ameaças avançadas, visando a espionagem industrial, interrupção de negócios e roubo de dados.

Como evitar violações e roubo de dados

Não há nenhum produto ou controle de segurança que possa impedir violações de dados. Essa afirmação pode parecer estranha para nós que trabalhamos com tecnologia. Afinal, para que servem os diversos ativos de hardware e software específicos para área de segurança?

Os melhores meios de impedir violações de dados envolvem boas práticas e noções básicas de segurança bem conhecidas, veja exemplos:

  • A realização de testes contínuos de vulnerabilidade e penetração;
  • Aplicação de proteções, que inclui processos e políticas de segurança;
  • Uso de senhas fortes;
  • Uso de hardware de armazenamento seguro de chaves;
  • Uso de hardware para gerenciamento de chaves e proteção de dados;
  • Aplicação consistente dos patches de software para todos os sistemas.

Embora essas etapas ajudem a evitar intrusões, os especialistas em segurança da informação, a exemplo da EVAL, incentivam o uso de criptografia de dados, certificados digitais e autenticação dentro do conjunto de boas práticas recomendadas.

Conheça também os outros 5 passos para evitar o vazamento de dados

O aumento do uso de aplicativos e o armazenamento de dados em nuvem causou um aumento da preocupação do vazamento e roubo de dados.

Por isso, os passos que vamos descrever consideram a computação em nuvem como a principal infraestrutura de TI adotada pelas empresas para hospedar seus produtos, serviços e ferramentas que fazem parte do processo produtivo.

1. Desenvolva um plano de resposta a vazamento de dados

Pode parecer estranho a recomendação de um plano de resposta vir antes da construção de políticas e processos de segurança, mas vai fazer sentido. Na verdade, não existe uma ordem certa na elaboração dos documentos, até porque a construção será feita a várias mãos e todos são independentes.

Um plano de resposta a vazamento de dados consiste em um conjunto de ações destinado a reduzir o impacto do acesso não autorizado a dados e a mitigar os danos causados ​​se uma violação ocorrer.

Dentro do processo de elaboração, existem etapas, que quando bem definidas, vão servir de base para elaboração de suas políticas e processos de segurança. Para você ter uma ideia o desenvolvimento desse plano nos traz abordagens do tipo:

  • Análise de impacto nos negócios;
  • Métodos para recuperação de desastre;
  • Identificação dos dados confidenciais e críticos da sua organização;
  • Definição de ações para proteção com base na gravidade do impacto de um ataque;
  • Avaliação de riscos do seu ambiente de TI e identificação de áreas vulneráveis;
  • Análise da atual legislação sobre violação de dados;
  • E outros pontos críticos.

Citamos alguns pontos, mas um plano de resposta a vazamento de dados aborda outras áreas que também servem de base para a construção das políticas de segurança.

Como estamos considerando um ambiente em nuvem, a estratégia a ser construída no plano de resposta a vazamento de dados deve ter a participação do fornecedor da infraestrutura de nuvem.

Vale destacar ainda que muitos dos recursos disponíveis na nuvem já possuem características próprias que ajudam na construção e execução dos planos.

 
2. Ter uma política de segurança da informação que contemple a proteção dos dados

Uma política de segurança geralmente é considerada um “documento vivo”, o que significa que ela nunca é concluída, sendo continuamente atualizada à medida que os requisitos de tecnologia e estratégias da empresa mudam.

A política de segurança de uma empresa deve incluir em seu conteúdo uma descrição de como a companhia realiza a proteção dos seus ativos e dados.

Neste documento é apresentada ainda uma definição de como procedimentos de segurança serão executados e os métodos para avaliar a eficácia da política e como as correções necessárias serão feitas.

Vale lembrar que faz parte das políticas de segurança a adoção do termo de responsabilidade assinado pelos colaboradores para que eles se comprometam com a segurança da informação e o não vazamento de dados.

Assim como o plano de resposta a vazamento de dados, a política de segurança também é um documento amplo com vários pontos, mas que não foram descritos neste artigo.

3. Certifique-se de ter uma equipe treinada

Assim sendo, como você deve saber, treinamento é um ponto crucial para evitar o vazamento de dados. A capacitação de funcionários aborda a segurança em vários níveis:

  • Ensina aos funcionários sobre situações que possibilitam vazamentos de dados, a exemplo das táticas de engenharia social;
  • Garante que os dados sejam criptografados à medida que ações sejam executadas conforme as políticas e planos de segurança;
  • Certifica que os processos envolvidos sejam os mais dinâmicos e automáticos, de forma a atingir a conformidade das legislações;
  • Assegura a conscientização dos funcionários quanto a importância da segurança da informação, reduzindo riscos de ataques.
4. Adote ferramentas eficazes na proteção dos dados

Em uma arquitetura de nuvem adotada pelas empresas, a existência e uso de ferramentas que contribuam para garantir a segurança da informação é obrigatória. Além de ativos de hardware e software deve-se encontrar como recursos:

  • Ferramentas para monitorar e controlar o acesso à informação;
  • Ferramentas para proteger o dado em movimento (canal SSL/TLS);
  • Ferramentas para proteger o dado em repouso (em banco de dados e arquivos);
  • Ferramentas para proteger o dado em memória;
  • Ferramentas de prevenção à perda de dados (DLP).

Em resumo, as abordagens adotadas por essas ferramentas são úteis e obrigatórias quando o objetivo é bloquear a saída de informações confidenciais. Elas são fundamentais para reduzir o risco de vazamento de dados quando gerenciados através de serviços de infraestrutura na nuvem.

5. Teste seu plano e as políticas, abordando todas as áreas consideradas de risco

Da mesma forma que as outras seções descritas são importantes, o valor de realizar verificações, assim como as validações das políticas e dos planos de segurança fazem deste último passo um dos mais críticos.

Como resultado, a empresa deve realizar auditorias profundas para garantir que todos os procedimentos funcionem de forma eficiente e sem margem para erros. Porém, para muitos, a etapa de testes deve ser uma das partes mais desafiadoras. Então a área de segurança da informação deve sempre buscar evitar o vazamento de dados.

Por outro lado, é muito difícil colocar em execução todos os procedimentos descritos. Principalmente devido ao fato de que temos as operações da empresa sendo executadas a pleno vapor.

Quando não planejado corretamente, os testes podem causar forte impacto na rotina da organização. Entretanto, essa validação é fundamental para proteger a empresa em relação ao vazamento de dados e não pode ser negligenciada.

Por fim, os passos descritos no artigo certamente vão ajudar sua empresa na prevenção de incidentes de segurança. Apesar de uma aparente complexidade é plenamente possível adotá-los e ter sucesso na prevenção ao vazamento de dados.

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Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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Criptografia de Dados nos Negócios, Como Funciona?

Você já parou para pensar sobre a quantidade de dados que sua empresa gera e armazena todos os dias? De informações financeiras a dados de clientes, cada bit é um ativo valioso que pode ser vulnerável a ataques se não for devidamente protegido. É aqui que entra a Criptografia de Dados nos Negócios.

De fato, a criptografia de dados nos negócios  está em ascensão no mundo digital devido a crescente preocupação com ativos nos projetos de transformação digital.

Estes ativos estão distribuídos nos mais diversos ambientes eletrônicos, desde máquina locais, servidores, banco de dados até dispositivos móveis.

Daí o grande desafio: como proteger?

O Que é Criptografia e Por Que Ela é Crucial para Seu Negócio?

Criptografia é a ciência e prática de proteger informações transformando-as em um código indecifrável.

Mas por que isso é tão importante?

Imagine um mundo onde qualquer pessoa pudesse acessar suas informações financeiras, estratégias de negócios ou dados de clientes.

A criptografia de Dados nos Negócios serve como um escudo robusto contra essas ameaças, garantindo que apenas pessoas autorizadas tenham acesso às informações críticas.

Segundo o ITU (International Telecommunication Union), em 2017 mais de 3,6 bilhões de pessoas utilizam internet no mundo.

Estas pessoas consomem e geram informações, com isso dá para se ter ideia da quantidade de dados trafegados.

Figura 1: Usuários na internet em milhões. Fonte ITU.

Até bem pouco tempo o termo criptografia era desconhecido pela maioria das pessoas até que aplicativos populares difundiram o conceito.

A criptografia de dados nos negócios ganha espaço nas conversas do dia a dia dos profissionais de TI, desde infraestrutura e desenvolvimento até armazenamento de dados.

Contudo, é necessário ter a devida cautela para evitar que seus benefícios não se tornem um problema para as empresas.

Sabe-se que uma vez criptografado o dado somente estará disponível para quem possuir a chave secreta para decifrá-lo.

Mas algumas dúvidas normalmente surgem neste tipo de projeto, como quais dados criptografar? Haverá perda de desempenho? Como gerenciar as chaves?

Criptografia de Dados nos Negócios,  devo usar?

Segundo o site breachlevelindex, só em 2016 aproximadamente 1,4 bilhões de dados foram vazados. Sendo que apenas 4,2% desses dados estavam criptografados, ou seja 95,8% dos dados estavam disponíveis sem nenhuma proteção.

Cibercriminosos estão sempre à espreita, procurando brechas para invadir sistemas e roubar dados. A criptografia age como um muro de fortaleza, tornando quase impossível para invasores decifrarem as informações protegidas.

Portanto é necessário estar um passo à frente no caso de falha de segurança. Isso significa colocar na estratégia da organização proteções adicionais, como a criptografia para o caso de vazamento de dados.

 

Como a Criptografia de Dados nos Negócios Protege Você

A criptografia não é apenas uma barreira contra ameaças externas, como cibercriminosos e malware; ela também protege contra riscos internos, como funcionários descontentes ou descuidados.

Ao criptografar dados sensíveis, você garante que apenas pessoas com as credenciais corretas possam acessá-los, tornando mais difícil para qualquer parte mal-intencionada comprometer a integridade dos seus dados.

Mas os benefícios da criptografia nos negócios vai além.

Conformidade Regulatória e Reputação da Marca

Cumprir com regulamentações de proteção de dados não é apenas uma questão legal, mas também uma questão de reputação.

Quando os clientes sabem que você está tomando todas as medidas necessárias para proteger suas informações, a confiança na sua marca aumenta.

Isso pode se traduzir em maior fidelidade do cliente e, eventualmente, em aumento de receita.

Integridade dos Dados e Continuidade dos Negócios

A criptografia também garante que os dados não sejam alterados durante o trânsito entre diferentes sistemas ou durante o armazenamento.

Isso é crucial para a integridade dos dados e para a continuidade dos negócios, especialmente em setores como saúde e finanças, onde a precisão dos dados é imperativa.

Vantagem Competitiva

Em um mercado saturado, ter um sistema de segurança robusto pode ser um diferencial competitivo.

Empresas que adotam medidas de segurança avançadas, como a criptografia, estão um passo à frente na atração de clientes que valorizam a privacidade e a segurança.

Implementando a Tecnologia  nos Negócios

Em princípio se pode criptografar qualquer dado, porém é importante definir quais dados são sensíveis para a organização. Os mais conhecidos são base de dados, sistemas de arquivo e máquinas virtuais.

Contudo, o que dificilmente converge é o modelo de gerenciamento das chaves criptográficas que será utilizado nos processos de proteção e recuperação dos dados.

O que estamos tentando abordar aqui é: e se a chave for perdida?

Ou ainda, o que acontece se a chave for acessada por usuários indevidos?

Se tais premissas não forem consideradas, o emprego de sistemas criptográficos, ao invés de solução se torna um grande problema para uma organização.

Assim, uma solução sólida para criptografia de dados nos negócios deve incluir a adoção de um módulo de gerenciamento de chaves que inclua controle de acesso e cópias de segurança.

Existem diversas bibliotecas que auxiliam os desenvolvedores nesta tarefa, além de equipamentos como por exemplo o HSM e a solução KeySecure da Gemalto.

Por fim concluímos que utilizar a criptografia é um caminho sem volta. No entanto, os projetos não podem desconsiderar premissas fundamentais como desempenho, gerenciamento e armazenamento seguro das chaves.

Sobre a Eval 

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.  

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.  

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Armazenamento Seguro de Dados, o Risco da falta de Criptografia

A segurança da informação é uma preocupação crescente para empresas de todos os tamanhos e setores. O armazenamento seguro de dados não é uma opção, mas uma necessidade. Este artigo destaca o risco iminente de não investir em criptografia para proteger seus dados armazenados.

A segurança no armazenamento de dados é uma preocupação constante, principalmente no que compete a informações corporativas.

O setor de cibersegurança é o responsável por decidir os procedimentos necessários para proteger dados de sua empresa.

Além disso, junto ao departamento de TI, o pessoal de segurança tem a difícil tarefa de escolher o melhor método de armazenamento seguro de dados corporativos.

Essa tarefa se torna especialmente complicada devido às vulnerabilidades que cada método apresenta, bem como pelos esforços necessários para adequar todos os processos internos.

Armazenamento Seguro de Dados é Impactado pelo Roubo e Vazamento de Informações

Dados não criptografados são como um cofre aberto, acessível a qualquer um que saiba onde procurar. Informações sensíveis como dados financeiros, informações de clientes e propriedade intelectual estão em risco.

Segundo o site Breach Level Index, mais de 7 bilhões de dados já foram roubados ou perdidos ao redor do mundo desde 2013. O número é assustador e cresce numa velocidade considerável. Se levarmos em conta uma média diária, esse número é superior a 4 milhões.

Ou seja, são mais de 3 mil dados roubados ou perdidos por minuto. Ainda segundo o site, a indústria de Tecnologia é a mais afetada, representando 35,19% do total dessas informações.

O que explica a preocupação do setor com segurança.

O Custo de um Vazamento de Dados

Um único vazamento de dados pode resultar em perdas financeiras significativas, danos à reputação e possíveis ações legais. O custo médio global de um vazamento de dados é de milhões de dólares, sem contar o impacto intangível na confiança do cliente.

A criptografia atua como uma barreira de aço, tornando quase impossível para invasores decifrar os dados armazenados. Ela transforma informações legíveis em um código indecifrável sem a chave de criptografia correta.

Empresas que adotam práticas de armazenamento seguro de dados através da criptografia estão mais alinhadas com regulamentações de proteção de dados, como GDPR e LGPD. Isso não apenas minimiza o risco de penalidades, mas também serve como um diferencial competitivo.

Além disso, com o uso da criptografia pode-se definir algumas estratégias de proteção. O mais comum é a proteção de dados pessoais ou sensíveis ao negócio, como o número do cartão de crédito por exemplo.

Quando se escolhe o armazenamento seguro de dados, as técnicas atuais afetam pouco o desempenho das aplicações, sendo quase imperceptíveis para o usuário.

Implementando a Criptografia na Perspectiva do Armazenamento Seguro de Dados

Antes de mergulhar na implementação, é crucial entender as necessidades específicas da sua empresa.

Isso inclui o tipo de dados que você armazena, o volume de dados e os requisitos regulatórios que você deve cumprir. Uma avaliação completa permitirá que você escolha a solução de criptografia mais adequada.

Tipos de Criptografia e Quando Usá-los
  • Criptografia Simétrica: Mais rápida e eficiente, mas a mesma chave é usada para criptografar e descriptografar. Ideal para grandes volumes de dados.
  • Criptografia Assimétrica: Usa chaves diferentes para criptografia e descriptografia, oferecendo uma camada extra de segurança. Mais adequada para transações e comunicações seguras.
  • Criptografia em Repouso: Protege dados armazenados em discos, servidores ou nuvens.
  • Criptografia em Trânsito: Protege dados enquanto estão sendo transferidos entre sistemas ou durante transações online.

Outra questão que frequentemente aparece quando falamos de armazenamento seguro de dados e criptografia é o local onde será armazenada a chave.

Para isso, a utilização de HSM é de grande importância, ainda mais com a crescente utilização de virtualização de servidores e o armazenamento em nuvem, dentre outras questões.

 

A Criptografia é um Investimento no Futuro do Seu Negócio

O armazenamento seguro de dados não é uma opção, mas uma necessidade imperativa.

A implementação bem-sucedida da criptografia é um processo contínuo que requer planejamento, execução e manutenção cuidadosos.

O investimento em uma estratégia de criptografia robusta não apenas protege seus ativos mais valiosos, mas também fortalece a confiança e a lealdade do cliente.

Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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