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Proteção de dados

O que fazer em caso de violação de dados?

As informações mais comprometidas em uma violação de dados são as pessoais. Por exemplo, números de cartão de crédito, CPFs e históricos de assistência médica. Já entre as corporativas, podemos citar informações como listas de clientes, processos de fabricação e código-fonte de softwares.

O acesso não autorizado a essas informações caracteriza uma clara violação de dados, resultando em roubo de identidade ou violação de requisitos de conformidade frente ao governo ou a setores regulatórios. Incidentes como esse levam empresas a sofrer multas e outros litígios civis, fora as perdas de dinheiro e credibilidade.

O problema é que qualquer empresa pode sofrer ataques virtuais atualmente. Por mais que ações preventivas sejam tomadas, a grande questão levantada — e que deve ser uma prioridade para organizações de diferentes tamanhos e setores — é: o que fazer em caso de violação de dados?

Recentemente houve um vazamento enorme, no qual dados de aproximadamente 800 milhões de contas de e-mail foram roubados. Aliás, caso você queira verificar se dados do seu e-mail também foram roubados, acesse: https://haveibeenpwned.com.

Principais causas de violação de dados

É comum pensar que a violação de dados se caracteriza por alguém atacando um site corporativo e roubando informações confidenciais. No entanto, nem tudo acontece dessa forma.

Entretanto, basta um funcionário não autorizado visualizar informações pessoais de um cliente na tela de um computador autorizado para constituir violação de dados.

O roubo ou a violação de dados acontece por diferentes motivos:

  • Senhas fracas;
  • Correções de software que são exploradas;
  • Computadores e dispositivos móveis roubados ou perdidos.
  • Usuários que se conectam a redes sem fio não autorizadas;
  • Engenharia social, especialmente ataques realizados por e-mail phishing;
  • Infecções por malware.

Os criminosos podem usar as credenciais obtidas por meio de seus ataques para entrar em sistemas e registros confidenciais — acesso que, muitas vezes, não é detectado por meses, se não indefinidamente.

Além disso, invasores podem segmentar seus ataques por meio de parceiros de negócios para obter acesso a grandes organizações. Tais incidentes geralmente envolvem hackers comprometendo empresas menos seguras para obter acesso ao alvo principal.

A prevenção ainda é o melhor remédio

Garantir um ambiente completamente seguro é um grande desafio.

Atualmente temos diversos recursos e tecnologias que conseguem minimizar consideravelmente o risco de ataques. Entretanto, esse é um ambiente muito dinâmico em diferentes aspectos que possibilitam os ataques virtuais. Desse modo, a prevenção é o melhor caminho.

Em suma, os meios mais razoáveis ​​para impedir violações de dados envolvem práticas de segurança e bom senso. Isso inclui noções básicas bem conhecidas:

  • Realizar testes contínuos de vulnerabilidade e penetração;
  • Aplicar proteção contra malwares;
  • Usar senhas fortes;
  • Aplicar os patches de software necessários em todos os sistemas;
  • Usar criptografia em dados confidenciais.

Medidas adicionais para prevenir violações e minimizar seus impactos incluem políticas de segurança bem escritas para os funcionários, além de treinamentos contínuos para promovê-las.

Além disso, deve-se ter um plano de resposta a incidentes que possa ser implementado no caso de invasão ou violação. Ele precisa incluir um processo formal para identificar, conter e quantificar um incidente de segurança.

Como Lidar com as Consequências da Violação de Dados

Considerando que uma violação de dados pode acontecer em qualquer empresa e a qualquer momento, um plano de ação é a melhor tática.

O problema mais básico é que as pessoas ainda não consideram os ataques cibernéticos como inevitáveis. Afinal, acreditam que suas defesas são boas o suficiente ou não acham que serão alvos.

Além disso, outro problema é que as organizações não entendem o verdadeiro valor dos planos eficazes de resposta a incidentes. Desse modo elas podem levar semanas para entender o que aconteceu.

As etapas recomendadas durante uma violação de dados são:

  • Identificação do que acontece;
  • Reunião de todos os setores relacionados;
  • Colocar as coisas sob controle;
  • Redução dos efeitos colaterais;
  • Gestão da comunicação externa;
  • Recuperação das operações de negócios;
  • Identificação das lições aprendidas;
  • Melhoria dos processos.

A prioridade é interromper a violação de dados confidenciais, garantindo assim que todos os recursos necessários estejam disponíveis para impedir qualquer perda adicional de informações.

 
Identificação

Entenda o que aconteceu – como os invasores entraram ou como os dados foram divulgados – e, além disso, certifique-se de que não há vazamento.

Saber qual é a sua situação, definir a postura a ser adotada e ser capaz de tomar as ações necessárias a partir dessa posição são os primeiros passos a serem dados.

Contenção

Os atacantes vieram de fora? Garantir que nada mais saia da empresa também deve ser um dos estágios iniciais da resposta aos incidentes. As próximas ações serão executadas a partir desse ponto.

Erradicação

Lide com o problema, focando na remoção e na restauração dos sistemas afetados.

Assegure que sejam tomadas medidas para remover material malicioso e outros conteúdos ilícitos, fazendo, por exemplo, uma recriação completa do disco rígido e verificando os sistemas e arquivos afetados com o software anti-malware.

Comunicação

O próximo passo é alinhar os discursos quando se trata da comunicação externa.

A política de TI deve incluir cuidados relacionados às redes sociais e aos demais canais de comunicação da organização. Afinal, toda informação relacionada ao problema deve sair por um lugar só, sempre alinhada com as ações realizadas pela empresa.

É muito comum atualmente incluir o setor jurídico da organização nas questões de comunicação e no tratamento das situações junto aos clientes e órgãos oficiais.

No site da saferweb, que é uma associação civil com foco na promoção e defesa dos Direitos Humanos na Internet no Brasil, você pode encontrar uma relação de delegacias de crimes virtuais para fazer a denúncia.

Além dos órgãos oficiais, lembre-se de avisar quem foi afetado pelo vazamento, sejam colaboradores, fornecedores ou mesmo clientes.

Por fim, não se esqueça que a lei geral de proteção de dados (LGPD) também trata desse assunto.

Lições aprendidas com a Violação de Dados

Se a sua empresa conseguir resolver o problema de violação de dados e se recuperar rapidamente, então ela está no caminho certo para restaurar os negócios e minimizar os impactos.

Entretanto, em alguns casos, o problema chega até a imprensa e toma uma proporção maior, afetando a reputação e os negócios da companhia.

Siga as nossas dicas e os exemplos de outras organizações que já enfrentaram situações semelhantes, a fim de entender o que deu errado e certificar-se de que você tem as melhores táticas para evitar uma recorrência.

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Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

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Criptografia de Dados para Pagamento e Registros Financeiros

Atualmente, enormes quantidades de dados eletrônicos pessoais e financeiros fazem parte das nossas rotinas. Além disso, fluxos de moeda digital em ecossistemas de pagamentos também estão presentes no cotidiano de todos. Afinal, bilhões de transações são processadas todos os dias. Daí surge a necessidade do investimento em Criptografia de Dados para Pagamento.

A criptografia de ponta, de fato, se tornou algo tão vital para as nossas movimentações financeiras e informações pessoais.

Para um Sistema Financeiro Online e Seguro é Preciso Investir em Criptografia de Dados para Pagamento

Como você deve saber, o ecossistema de pagamentos online é o principal alvo dos cibercriminosos. Dessa maneira, a criptografia de dados é necessária para manter a integridade das transações interbancárias, e em plataformas de vendas pela internet.

Talvez o que você ainda não saiba é o impacto do roubo de dados pessoais. O acesso a informações confidenciais de forma ilegal movimenta bilhões de dólares todos os anos.

Por padrão, a infraestrutura de pagamentos é um alvo muito visado por hackers. Porém, esse cenário se altera com os ataques às redes sociais ou à outros sites que tenham muitos usuários. Afinal, eles costumam armazenar informações pessoais.

Normalmente, quando um consumidor informa os dados do seu cartão de crédito ou débito para fazer uma compra, eles ficam abertos quando deixam o terminal do comerciante. Esses dados não são protegidos até serem criptografados em um gateway na plataforma de processamento.

Esse é um modelo de segurança que coloca os dados do portador do cartão em risco. Afinal, podem cair nas mãos de cibercriminosos que usam métodos como malwares de rede. Ele também coloca todo o ecossistema de pagamentos em risco.

Em uma violação de dados bem-sucedida, os comerciantes enfrentam repercussões financeiras e de reputação perante consumidores e o próprio mercado.

Desta forma, a criptografia simétrica sobre registros financeiros e dados é um dos principais recursos para garantir um sistema online seguro. Principalmente, quando implementada de ponta a ponta em um processo de pagamento ou no tráfego de dados pessoais ou confidenciais.

Recentemente houve um vazamento de dados enorme, no qual dados de aproximadamente 800 milhões de conta de e-mail foram roubados. Se você quiser verificar se dados do seu e-mail também foram roubados, verifique em: https://haveibeenpwned.com.

Segurança pode ser aprimorada através da Criptografia de Dados, mas precisa ser prioridade

As soluções tecnológicas sejam fundamentais para proteger o sistema de pagamentos. Entretanto a colaboração da indústria também é um componente integral na luta coletiva contra o cibercrime.

As organizações precisam priorizar a segurança por vários motivos:

  • A facilidade de compra e uso de serviços na internet gerou um grande tráfego de transações, composto, principalmente, por dados pessoais e de pagamento;
  • Ainda falta criptografia de dados para pagamento quando informações importantes são armazenadas na nuvem;
  • O aumento considerável de aplicativos mobile desenvolvidos e implantados em nuvem criou oportunidades de negócios, mas muitas organizações ainda aprendem sobre a necessidade de proteger dispositivos contra vulnerabilidades de segurança;
  • Muitas organizações ainda estabelecem parcerias com provedores de serviços sem investirem em políticas e processos de segurança com o objetivo de proteger os usuários e seus dados pessoais e de pagamento.

O resultado deste cenário é um grande aumento de incidentes de segurança e roubo de dados, resultando em implicações financeiras, regulatórias, legais, operacionais e de comprometimento de marca.

 

 

Criptografia de Dados para Pagamento: a solução está disponível para todos

Apesar do risco de ataques virtuais e roubo de dados, a solução está disponível para todas as empresas que fazem parte do ambiente financeiro.

As empresas precisam se tornar proativas na redução de ameaças de segurança enquanto aceleram sua jornada para a transformação digital. Assim, precisam adotar plataformas flexíveis, escaláveis e dinâmicas no gerenciamento de produtos e serviços disponíveis na internet.

Os tomadores de decisão — não apenas os profissionais de TI, mas especialmente os executivos — também precisam entender e se comprometer com a responsabilidade compartilhada em relação à segurança da informação.

Criptografia de registros financeiros pode ajudar na segurança dos processos de pagamento

A tokenização e a criptografia de dados para pagamento são exemplos de tecnologias de segurança que são fortes e desempenham papéis importantes na limitação dos atuais ataques virtuais e roubos de informações que acontecem no mercado digital.

A tecnologia de tokenização, por exemplo, substitui informações confidenciais — como um número de cartão de crédito — por um valor ou “token” sem sentido que pode ser armazenado em um banco de dados. Ele geralmente tem o mesmo formato, de forma que permaneça compatível com os sistemas atuais de processamento de cartões.

A criptografia de dados para pagamento vai além, mantendo todas as informações fora dos sistemas comerciais. Afinal, criptografa-se totalmente a cadeia de transações do terminal para o banco.

Assim, quando um cliente informa seus dados de pagamento, ou um colaborador passa um cartão de crédito em um terminal, eles são criptografados. Depois disso, só podem ser abertos com o uso de uma chave.

A tokenização e a criptografia de dados para pagamento são ferramentas valiosas na proteção de dados sensíveis de transações com cartões. Tratam-se de soluções que, quando implementadas de forma eficiente, podem fornecer o maior nível de confidencialidade nas transações financeiras e no envio de informações pessoais.

Quer saber mais sobre criptografia e proteção de dados? Siga a nossa página no LinkedIn e continue nos acompanhando aqui no blog.

Sobre a Eval 

A EVAL está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

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Gestão de Chaves com Criptografia, como proteger dados?

Nos últimos anos, os fornecedores do mercado de armazenamento de dados passaram dar maior atenção à utilização do Key Management Interoperability Protocol (KMIP) em suas soluções para integração com gerenciadores de chaves de criptografia.

Há dois motivos principais para isso. A necessidade de adequação às regulamentações sobre proteger dados é uma razão importante.

Além disso, também há os próprios benefícios proporcionados pelas soluções de Enterprise Key Management (EKM) para empresas.

Saiba quais são esses benefícios no decorrer do artigo.

Aplicação de boas práticas em segurança da informação

A definição daquilo que é adequado ou suficiente para atender demandas regulatórias sobre proteger dados varia muito nas empresas.

Muitas soluções oferecem internamente suporte a gestão de chaves com criptografia. Dependendo do contexto, isso pode ser suficiente.

No entanto, a adoção deste modelo pode comprometer a segurança dos dados. Afinal, devemos considerar que a chave de criptografia responsável pela proteção deles está inserida na própria solução de armazenamento.

Além disso, é comum encontrarmos cenários com diferentes fornecedores de solução de armazenamento, onde cada um programa seus modelos de gestão de chaves com criptografia.

Isso pode levar a erros humanos e comprometer a disponibilidade dos dados, em caso de uma operação de criptografia malsucedida.

A utilização de uma solução de gerenciamento de chaves externa provê a adequada segregação de papéis. Além disso, também oferece um modelo padronizado para todos os processos de criptografia.

Adicionalmente, essas soluções costumam oferecer certificações internacionais de implementação de algoritmos de criptografia. Dessa forma, impede-se, por exemplo, o uso algoritmos ou de tamanhos de chaves considerados fracos.

No site da Owasp é possível encontrar um guia de criptografia bem interessante, no qual não é recomendado a utilização de algoritmos de hash MD-5, SHA-0, SHA-1 e algoritmo de criptografia simétrica DES.

Além disso, é possível acoplar às soluções de gestão de chaves com criptografia, equipamentos destinados à proteção com elevado nível de segurança.

Por exemplo, os Hardware Secure Modules (HSMs) e Enterprise Key Management (EKM). Assim, a proteção ocorre de forma centralizada para todos os sistemas de armazenamento de dados da organização.

Faça a Gestão de Chaves com Criptografia com Eficiência

Normalmente, soluções que oferecem recursos de criptografia não se preocupam com o ciclo de vida de uma chave. Assim, ignoram, por exemplo validade, ativação, desativação, troca com preservação dos processos já cifrados e destruição.

A utilização da mesma chave de criptografia por um longo período é inadequada. Afinal, isso compromete a segurança, em caso de vazamento de informações.

Uma solução de gerenciamento não só oferece os requisitos necessários para todo o ciclo de vida de chaves. Afinal, ela também apresenta estes recursos em uma interface amigável, a partir de um console centralizado.

Inclusive, define perfis de acesso a partir da integração com uma base Lightweight Directory Access Protocol (LDAP).

Flexibilidade de Implementação e na Gestão de Chaves com Criptografia

A decisão de manter as aplicações em infraestrutura própria ou migrar para um data center externo depende de diversos fatores.

Se a solução de gestão de chaves com criptografia estiver acoplada ao sistema de armazenamento, a decisão de manter internamente ou migrar para nuvem deve levar isso em consideração.

 

Capacidade de gerar relatórios de auditoria durante a gestão de chaves com criptografia

Para estes casos, é necessário oferecer informações com alto nível de confiança e acesso às chaves. Dessa forma, deve-se detalhar quem acessou, o horário do evento e o sucesso ou a falha da operação.

Além disso, os mecanismos de alerta podem notificar a equipe caso surjam problemas com o equipamento de gestão de chaves ou com outros dispositivos que se comunicam com o gerenciador.

Um dos principais benefícios de uma solução de gerenciamento de chaves externa, é sua capacidade de aperfeiçoar relatórios de auditoria.

Tentar provar para um auditor de conformidade externo que as chaves são seguras, protegidas e têm fortes controles de acesso seria muito mais difícil com um armazenamento nativo, especialmente se houver mais de uma solução. Isso também exigira que todos os sistemas fossem auditados individualmente.

Segregação de perfis

Os sistemas de gerenciamento de chave externos conseguem definir permissões para os administradores e usuários que farão uso das chaves.

Um exemplo comum disso, é a capacidade de permitir que um administrador crie uma chave, mas não possa usá-la para cifrar ou decifrar, utilizando atributos de usuário LDAP ou Active Directory (AD).

Normalmente, a criptografia própria dos sistemas não tem esse nível de granularidade nas funções administrativas. Com isso, o administrador de armazenamento também é o responsável pela chave.

Variedade de sistemas onde os dados sensíveis podem estar armazenados

Dos CRMs, Sistemas de Arquivo, Maquinas Virtuais, bases de dados estruturadas ou não, há a possibilidade de existirem informações que precisam de criptografia para evitar exposição, em caso de uma falha de segurança.

A gestão de chaves com criptografia, com capacidade de integração com protocolos abertos, oferece o recurso necessário para atender uma variada gama de ambientes.

Há pelo menos quatro perspectivas que podem ser abordadas sobre a localização do dado a ser protegido: sistema de arquivos, sistema operacional, banco de dados e memória.

O esforço de implementação de criptografia aumenta nesta ordem e excede a complexidade, considerando a variedade de ambientes e sistemas no fluxo fim-a-fim do dado a ser protegido.

Como você deve ter percebido, a criptografia nativa não é necessariamente a melhor forma de proteger dados. Se ainda restaram dúvidas a respeito desse assunto, deixe as suas perguntas nos comentários. Teremos o maior prazer em respondê-las.

Sobre a Eval 

A Eval está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da Eval atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

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Gerenciamento Adequado de Chaves é Mesmo um Desafio?

A proteção de dados leva as empresas a implementar várias soluções de criptografia. Nesse sentido, um aspecto que não pode ser negligenciado é a necessidade de um gerenciamento adequado de chaves.

Descuidos acontecem principalmente por conta do uso generalizado da criptografia em virtude dos requisitos de governança e conformidade. Isso mostra que avançamos quanto à preocupação com a proteção de dados, mas expõe o grande desafio que é o gerenciamento de chaves.

Afinal, é comum gerenciar chaves em planilhas Excel, o que pode trazer um grande risco para as organizações, pois na perda do controle, ou mesmo na perda de chaves criptográficas podem fazer a empresa perder seus dados.

Principais Desafios do Gerenciamento Adequado de Chaves

O gerenciamento é vital para o uso efetivo da criptografia. A perda ou a corrupção das chaves pode levar à perda de acesso a sistemas e torná-los completamente inutilizáveis.

O gerenciamento adequado de chaves é um desafio que aumenta de acordo com o tamanho e a complexidade do seu ambiente. Quanto maior for a sua base de usuários, mais difícil será fazer uma gestão eficiente.

Alguns dos maiores desafios envolvem:

Treinamento e aceitação dos usuários

Os usuários não gostam de mudanças. Embora não seja realmente parte do processo de gerenciamento de chaves, a não aceitação deles pode ser um grande impedimento para o sucesso de um projeto.

Portanto, é preciso mapear o impacto da adoção e do uso da criptografia em seu ciclo produtivo e as dificuldades na recuperação ou redefinição das chaves ou senhas.

Ouça o feedback dos usuários e desenvolva um treinamento apropriado para abordar as preocupações ou dificuldades específicas deles. Desenvolva benchmarks de sistema para verificar o desempenho antes e depois de o produto ser implementado.

Em outras palavras, gerencie as expectativas dos usuários.

Administração do sistema, manutenção e recuperação de chaves

Esses problemas podem ter um grande impacto sobre a organização e devem ser endereçados ao fornecedor antes de sua compra. Em uma escala empresarial, o gerenciamento manual de chaves simplesmente não é viável.

Idealmente, o gerenciamento deve se integrar à infraestrutura existente, ao mesmo tempo em que fornece administração fácil, entrega e recuperação de chaves seguras.

A recuperação é um processo fundamental, principalmente em situações como a de um colaborador que deixa a organização sem uma devolução adequada ou quando uma chave é danificada e não pode mais ser usada. Também deve ser um processo simples, porém muito seguro.

 

No gerenciamento adequado de chaves, o procedimento de geração deve ser restrito a uma pessoa. Na prática, temos, por exemplo, o processo de um produto que permite que uma chave de recuperação seja dividida em várias partes.

A partir daí as partes individuais da chave de recuperação podem ser distribuídas para diferentes agentes de segurança. Os proprietários devem estar presentes quando ela é usada. Esse processo é simples, mas seguro, porque requer que várias partes recriem a chave.

Além disso, as senhas esquecidas podem criar um impacto adicional junto à equipe de suporte. Assim, o processo não deve ser apenas simples, mas também flexível. Colaboradores remotos e fora da rede precisam ser considerados, bem como os internos. Neste caso, a recuperação de chave remota é um recurso indispensável.

Melhores práticas para o gerenciamento adequado de chaves

Ao lidar com problemas no gerenciamento de chaves, a quem as organizações podem procurar para obter ajuda?

As especificidades do gerenciamento adequado de chaves são amplamente tratadas pelos softwares criptográficos, em que os padrões e as melhores práticas estão bem estabelecidos.

Além disso, a exemplo do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) e do Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil), são desenvolvidos padrões para agências governamentais que podem ser aplicados em qualquer comunidade empresarial. Geralmente, esse é um bom ponto de partida ao discutir produtos de criptografia com seus fornecedores.

Enquanto isso, aqui estão algumas práticas recomendadas do setor para você começar:

  • A usabilidade e a escalabilidade do gerenciamento adequado de chaves corporativas devem ser o foco principal na análise de produtos. A capacidade de alavancar os ativos existentes deve desempenhar um papel importante na tomada de decisões. A integração com um ambiente para autenticação reduzirá os custos e eliminará a necessidade de sistemas redundantes;
  • A autenticação de dois fatores é uma medida de segurança necessária para organizações financeiras. Devido ao maior poder de processamento e às capacidades dos computadores atuais, a força das senhas sozinhas não é mais suficiente.

Controle e treinamento

Gerenciamento significa proteger as chaves de criptografia contra perda, corrupção e acesso não autorizado. Por isso, ao final dos procedimentos e das técnicas aplicadas ao processo de gestão, é preciso garantir:

  • Que as chaves são mantidas com segurança;
  • Que elas passam por procedimentos de mudanças regularmente;
  • Que o gerenciamento inclui para quem as chaves são atribuídas.

Uma vez que as chaves existentes tenham sido controladas, as políticas e os processos de provisionamento, monitoramento, auditoria e encerramento precisam ser rigorosamente aplicados. Por isso, o uso de ferramentas automatizadas pode aliviar muito a carga da responsabilidade.

Por fim, profissionais de segurança da informação, de infraestrutura, de banco de dados, desenvolvedores e outros profissionais que precisam usar chaves de criptografia devem ser treinados, já que a falta de conscientização sobre os riscos de falhas na proteção é um dos principais fatores para problemas.

Se não houver controle sobre o acesso, não haverá segurança.

Para ter mais dicas sobre o gerenciamento adequado de chaves e outros temas mais estratégicos para a segurança da informação e proteção de dados, assine a nossa newsletter e fique por dentro das novidades!

Sobre a Eval 

A EVAL está há mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria. Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presentes nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias. 

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos. 

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Assinatura Eletrônica

5 motivos para adquirir uma assinatura digital para o PEP

Basicamente, o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é uma coleção de informações relacionadas à saúde, documentada no formato digital e mantida por instituições, seja hospitais ou clínicas. Em outras palavras, é uma versão moderna do registro médico tradicional de um indivíduo.

O PEP é um registro médico dentro de uma instalação de saúde, como um consultório ou uma clínica. Entretanto, ele pode ser compartilhado entre várias instituições.

Por conter informações detalhadas e sensíveis a respeito de saúde, ele não pode ficar livre ou cair em mãos erradas. É nesse momento que entra a assinatura digital, que é o assunto do nosso post de hoje.

O PEP e o histórico médico digital

Os dados mantidos em um PEP variam de uma pessoa para outra e de um sistema para outro, mas as informações típicas são:

  • visitas a profissionais de saúde;
  • histórico de alergias;
  • história de família;
  • imunizações;
  • condições ou doenças atuais;
  • lista de medicamentos tomados;
  • registros de hospitalização;
  • cirurgias ou procedimentos realizados.

Ao implementar um PEP, os dados do paciente podem ser rastreados por um longo período por vários profissionais de saúde. Isso ajuda a identificar, por meio do histórico, a necessidade de realizar check-ups, exames preventivos e leituras de pressão arterial. Ainda é possível encontrar outros procedimentos importantes também.

O objetivo é ajudar as organizações a oferecerem cuidados eficientes e precisos. Na prática, o PEP oferece diversos benefícios. Para você ter uma ideia, separamos os principais:

Redução de custos

O uso do PEP contribui diretamente para a redução de despesas. A decisão de usar um prontuário eletrônico no lugar de registros em papel pode trazer um bom retorno do investimento.

Além disso, o PEP ajuda na melhoria da eficiência de diagnósticos. Afinal, com ele você economiza diretamente em gastos com medicamentos e exames, além de diminuir os erros de faturamento durante a gestão hospitalar.

 

 

Capacidade de compartilhar e atualizar o histórico médico

A possibilidade de compartilhamento do histórico do paciente com outros médicos ou outras instituições de saúde, desde que permitido, traz diversas vantagens para o tratamento do doente e o atendimento.

Com esse compartilhamento, é possível, por exemplo, ser mais preciso no diagnóstico e nos procedimentos médicos, padronizar o atendimento e diminuir o tempo dele.

Apesar dos importantes benefícios associados ao PEP, existe um grande risco em relação à proteção de dados, em especial às informações médicas confidenciais de pacientes.

A extensão do vazamento de dados, de forma inadvertida ou maliciosa, possibilita fraude médica e financeira, exigindo, assim, medidas que possam garantir o controle do acesso à informação por parte dos prestadores de serviços de saúde e das seguradoras, além de punição para os infratores.

5 motivos principais para adquirir assinatura digital para PEP

A tecnologia de assinatura digital, comum em empresas jurídicas e financeiras, se destaca também na assistência médica. Ela melhora a segurança dos pacientes e de seus procedimentos, podendo ser conectada ao fluxo de trabalho, bem como aos sistemas para entrada de pedidos, prescrição eletrônica, admissão, alta e transferência.

A assinatura digital converge com os benefícios associados ao PEP. Por isso, existem alguns motivos principais para adquiri-la, tais como:

  1. Embasamento jurídico;
    1. MP 2.200/01: regulamenta o uso do certificado digital ICP-Brasil;
    2. Suporte pela Resoluções CFM 1821/07, CFO 91/09 e COFEN 429/12: que atendam ao nível 2 (NGS-2) do Manual de certificação SBIS.
  2. Aderência ao manual da SBIS;
    1. Manual SBIS 4.2/2016 – Requisitos NGS-2: Certificado Digital, Autenticação por Certificado Digital, Assinatura Digital, Digitalização de Documentos, Carimbo de Tempo, Impressão de Registro Assinado Digitalmente – que viabilizam a eliminação do papel
  3. Redução de custos;
  4. Satisfação do cliente;
    1. Maior tempo dedicado ao atendimento;
    2. Melhoria na segurança do paciente;
    3. Redução no tempo de atendimento.
  5. Melhoria da qualidade;
    1. Maior aderência aos processos e protocolos;
    2. Utilização de soluções que passaram por processos de certificações reconhecidos ou certificadas ICP-Brasil, CMMI e SBIS.
    3. Interoperabilidade das informações;
    4. Requisitos/auxílio na obtenção certificações e acreditações (ONA, JCI, HYMSS, entre outras).

Reconhecidas como equivalentes às versões em papel, as assinaturas eletrônicas reduzem consideravelmente o consumo, integrando a tecnologia em programas de conformidade de padrões de acreditação.

Desta forma, as assinaturas eletrônicas resolvem mais do que apenas os problemas de gasto e armazenamento de papel: elas trazem segurança ao autenticar o conteúdo e a autoria do documento, certificando que nenhuma alteração foi feita desde que a informação do paciente foi produzida por meio do PEP.

O impacto na segurança de dados para o PEP e para o negócio

A segurança de dados em saúde envolve todos os esforços para proteger as informações confidenciais de pacientes. Para isso, adota tecnologias de assinatura e certificação digital, criptografia, anti-vírus e firewalls.

As assinaturas digitais fornecem as garantias necessárias para evidenciar origem, identidade e status de um documento eletrônico, transação ou mensagem. Além disso, podem reconhecer o consentimento do signatário.

Baseada em criptografia de chave pública, a assinatura digital é uma maneira de verificar a identidade da entidade que a assina e se ela está de fato associada ao documento assinado. Assim, garante segurança a quem se destina o registro enviado.

Na medida em que tecnologias como a assinatura digital são adotadas na otimização dos procedimentos médicos, as instituições de saúde, os órgãos regulatórios e os pacientes têm a proteção necessária contra ataques, roubos e sequestros de dados.

Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

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