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Retrospectiva 2021: Principais desafios do setor de saúde em 2021

Enquanto em 2020 muitas instituições de saúde viram seus planos de crescimento serem totalmente descartados em decorrência da pandemia, em 2021 as instituições de saúde trabalharam para de certa forma “recompor o sistema”.

Não como sempre foi, mas de uma forma completamente transformada quanto aos cuidados da saúde, reconectando caminhos interrompidos e dando um salto gigante em direção a um sistema de saúde centrado no paciente.

Quase da noite para o dia, a Covid-19 “empurrou” pacientes, médicos, seguradoras e empresas farmacêuticas para plataformas virtuais e outras tecnologias digitais que muitos já haviam abordado com certa hesitação.

O atendimento virtual disparou e os comportamentos dos pacientes sofreram uma mudança radical neste último ano. Alguns desses desafios permanecerão em 2022 e as soluções para a saúde se concentraram principalmente em encontrar um novo normal.

Pacientes impulsionando e acelerando o ritmo das mudanças no setor de saúde

Novas necessidades e objetivos estão impulsionando a inovação em produtos, serviços e ferramentas relacionados à saúde. As preferências do paciente, enquanto consumidor, estão impulsionando o desenvolvimento de interações médico-paciente habilitadas digitalmente, sob demanda e altamente conectadas. 

Suas demandas estão impulsionando a transição para a prestação de cuidados centrados no paciente em todas as regiões e grupos socioeconômicos. E suas expectativas estão levando o segmento de saúde a uma nova experiência e inovação do modelo de atendimento.

Em 2021, as instituições de saúde tiveram que resolver os desafios de longa data de acessibilidade, acesso, qualidade e eficiência. Os modelos de atenção existentes impedem os esforços de adaptação e evolução para o futuro.

Por isso, a busca pela inovação do modelo de atendimento visa basicamente ajudar a fornecer uma experiência mais eficaz e satisfatória para o paciente e o médico, além de reduzir a curva de custos.

A telemedicina precisava se manter como importante recurso na pandemia

Em 2020, a pandemia levou a um aumento nos serviços de saúde através da telemedicina. Os provedores de saúde tiveram que atender os pacientes onde eles estavam. 

De fato, houve resultados mistos devido ao grau de experiência em telemedicina existentes entre profissionais e instituições de saúde. Isso passou de uma alternativa a um método de prestação de cuidados de saúde primários.

No entanto, a telemedicina não é uma solução única para todos, e este foi justamente o desafio de 2021. Certas especialidades médicas se beneficiaram do atendimento virtual, enquanto outras não. Em alguns casos, pacientes precisaram de atendimento presenciais. Além disso, a falta de interação pessoal em alguns modelos de telemedicina levou a uma experiência abaixo da média para o paciente.

Em 2021, os provedores de saúde fizeram de tudo para ir além de fornecer uma telemedicina básica. As instituições de saúde buscaram soluções integradas que pudessem criar um atendimento médico virtual sem dificuldades que comprometesse o diagnóstico e tratamento médico.

Na prática, o setor de saúde precisou determinar quais especialidades eram mais eficientes com as visitas virtuais e quais não. Alcançar uma melhor experiência entre médicos e  pacientes foi um objetivo claro para as instituições de saúde que adotaram efetivamente a telemedicina. 

Além disso, setores internos, administrativos e financeiros, também tiveram que aperfeiçoar sua gestão operacional quanto ao atendimento virtual que se encaixa no ecossistema de saúde mais amplo.

A necessidade de soluções digitais para facilitar a carga de trabalho dos médicos

Além dos pacientes, a carga de trabalho dos médicos é sobrecarregada com pesadas tarefas administrativas, além do desafio de sistemas de registros eletrônicos de saúde inadequados.

Documentos intermináveis ​​e requisitos regulamentares, a exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foram um desafio para a eficiência dos médicos e dificultaram para que fornecessem uma boa experiência para seus pacientes.

As instituições de saúde precisavam investir em soluções tecnológicas visando a digitalização de documentos e a automação de processos de negócio. Os executivos ligados ao setor de saúde priorizaram a experiência clínica em 2021. 

Isso implicou em investir em tecnologias de saúde para desenvolver a eficiência operacional nos hospitais, beneficiando médicos, pacientes e toda a cadeia de suprimentos.

A construção de uma cadeia de suprimentos resiliente e responsiva de longo prazo

Um dos maiores problemas na área da saúde que surgiu em 2020 e se estendeu até 2021 foi a percepção de que as cadeias de suprimentos se tornaram rígidas, construídas em estruturas desatualizadas. A cadeia de suprimentos médica precisava ser mais ágil, transparente e diversificada.

O setor de saúde precisou entender os riscos da cadeia de suprimentos e aumentar a transparência com os fornecedores para evitar quebras e interrupções no fornecimento.

Na prática, os profissionais de saúde, no decorrer de 2021, precisaram de uma abordagem multifacetada para diferentes questões de saúde. Uma combinação de estratégias robustas, tecnologias intuitivas e parcerias-chave com provedores de serviços visando ajudar a melhorar a captação e entrega de serviços aos pacientes.

A continuidade da transformação digital e uso de dados interoperáveis nas instituições de saúde

A transformação digital pode ajudar organizações e o ecossistema de saúde mais amplo a melhorar as formas de trabalhar, expandir o acesso aos serviços e oferecer uma experiência mais eficaz ao paciente e aos profissionais médicos. 

Basicamente, três tecnologias desempenharam papéis cada vez mais importantes no decorrer de 2021: computação em nuvem, inteligência artificial (IA) e prestação de cuidados virtuais.

As organizações que estiveram fazendo a transição para sistemas de TI de saúde movidos por nuvem, ferramentas de dados e análises, digitalização de documentos e automação de processos buscaram alcançar um sistema de saúde digital, inteligente e em tempo real. 

Elas buscaram adotar dados interoperáveis ​​e plataformas apoiadas por recursos de aprendizado profundo, biossensores “sempre ligados” e pesquisa comportamental para moldar as crenças e ações do consumidor.

Elas também tiveram como objetivo o atendimento virtual, IA e outras tecnologias para personalizar a medicina, permitir intervenções de atendimento em tempo real e fornecer estímulos comportamentais.

A digitalização de documentos e automação de processos é uma capacidade fundamental e necessária para permitir que os provedores de saúde, seguradoras e outras partes interessadas forneçam programas voltados para o paciente e tecnologias associadas.

Quando implementado corretamente, pode ajudar a melhorar muito a prestação de cuidados e a capacitação do paciente e fornecer um sólido retorno sobre o investimento (ROI).

Madics Sign: A gestão de documentos digitais é fundamental na administração eficiente de hospitais e outras instituições de saúde, na adequação à LGPD, na integração nos sistemas internos e na digitalização de documentos

Oferecida pela EVAL, O MADICS Sign é uma solução de assinatura eletrônica integrada ao prontuário eletrônico do paciente (PEP) que ajuda instituições de saúde a eliminarem papel em seus processos médicos e no uso da receita digital e atestados médicos. 

O MADICS Sign é a maneira mais fácil de eliminar o papel do hospital, melhorando a colaboração entre os médicos, enfermeiros e equipe multi, criando uma experiência incrível.

Considerada a solução mais indicada para eliminação do registro impresso do prontuário, o MADICS Sign se apoia na legislação vigente sobre a validade jurídica de documentos eletrônicos assinados digitalmente e nas resoluções que regulamentam a infraestrutura de certificação digital brasileira e o uso de certificados digitais no setor da Saúde. ​

A solução permite a autenticação do usuário integrada ao sistema de prontuário. O hospital ou seu representante chancelam digitalmente o registro do prontuário e o registro de autenticação do profissional de saúde, garantindo a inalterabilidade do prontuário e autenticação, gerando uma evidência verificável por terceiros.​

Além disso, o MADICS Sign é um sistema híbrido que mantém a assinatura digital ICP-Brasil, transparente para o sistema de prontuário e operação.​ O hospital poderá manter parte dos usuários assinando digitalmente de acordo com sua avaliação.

Quanto tempo sua equipe está perdendo manuseando documentos em papel? Para muitos hospitais, a resposta é: “Não sabemos”.

Embora tenha havido uma mudança nos últimos anos em direção à digitalização de processos de saúde, como o uso de formulários de entrada online simples ou a implementação de sistemas como o prontuário eletrônico do paciente (PEP), muitas práticas ainda lutam com fluxos de trabalho em papel.

Isso pode incluir documentação em papel sendo passada fisicamente entre os membros da equipe, ou mesmo soluções de software não automatizadas, como o envio de um arquivo Excel por e-mail, por exemplo.

Muitos desses processos podem (e devem) ser digitalizados e automatizados, se não por uma questão de conveniência, mas por um outro motivo importante: o custo.

Os sistemas de fluxo de trabalho baseados em papel podem custar à sua clínica milhares de Reais anualmente, mesmo sem você saber.

Nos EUA, por exemplo, o uso de formulários em papel custa US $120 bilhões por ano.

Para as clínicas, a maior parte dos resíduos de papel vem de arquivos de pacientes, formulários de admissão e outros processos de papel relacionados ao atendimento ao paciente, bem como ao trabalho administrativo.

Embora, na prática, o PEP tenha mitigado algum desperdício de papel nas clínicas, isso simplesmente não foi suficiente.

Na verdade, espera- se que a demanda por papel dobre antes de 2030.

Forneça experiências de assinatura excepcionais e agilize assinatura de prontuário com MADICS Sign. É a maneira mais fácil de automatizar fluxos de trabalho de PEP. Use o MADICS Sign e elimine uma boa quantia de papel e dor de cabeça.

Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

Eval, segurança é valor.

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Como calcular o retorno de investimento (ROI) em projetos de forma simples

Atualmente, muito se fala sobre o retorno de investimentos em projetos, tanto em processos de transformação digital, bem como na melhoria operacional. Entretanto, para muitos gestores financeiros ou gerentes de projetos, calcular o retorno do investimento pode ser um desafio ainda maior. Neste artigo, vamos compartilhar nossa experiência na projeção do ROI em projetos PAPERLESS na área da Saúde.

Mas o que é o ROI?

Antes de falar sobre como mensurar o retorno de um investimento, precisamos entender o que este conceito significa. A definição simplificada que consta no website da Investopedia, é de que o ROI ou Return on Investment é um indicador usado para valorar a eficiência de um investimento frente a diversos outros possíveis investimentos. O ROI avalia a quantidade de retorno do investimento frente ao custo deste investimento. Parece confuso? O objetivo deste indicador é facilitar a decisão de um executivo sobre qual investimento é melhor para ser efetuado.

E como ele é calculado?

Agora que sabemos o que ele significa, precisamos entender como calculá-lo e interpretá-lo adequadamente para realizar os investimentos certos. Vamos usar como exemplo o projeto do Hospital Samaritano. Já que ele possui dados publicados sobre o volume mensal de impressões anteriores a implantação do projeto de assinatura digital para documentos clínicos. Conforme publicação do TiInside Online, na matéria intitulada “Sistema reduz em 50% o consumo de papel no Hospital Samaritano”, este hospital consumia cerca de 1 milhão folhas por mês e teve este número reduzido em 50% após a implantação da assinatura digital em seus processos clínicos. Considerando os dados da própria reportagem, o investimento neste projeto foi de R$ 325mil. Com estes dados podemos criar alguns cenários para a avaliação de possíveis resultados.

Vamos aos exemplos!

Em um primeiro exemplo, consideraremos o investimento para a implantação do projeto como R$ 325mil (investimento) e o volume de 1 milhão de folhas impressas mensalmente (custo atual). Para nosso cálculo, vamos estimar que os gastos com impressão por folha fosse de R$ 0,14 no período em questão. Utilizaremos um horizonte de curto prazo, com 12 meses. Entretanto, este período pode ser alterado pelo executor da avaliação do ROI, baseado em outras premissas de projeto.

Desse modo, teríamos um custo anual total com impressões de R$ 1.680mil, sendo a economia citada de metade deste montante. Portanto a rentabilidade neste projeto chegaria a R$ 840mil. Assim, utilizando a fórmula simplificada para cálculo do ROI, teríamos:

ROI = (Ganho no Investimento Custo do Investimento) / Custo do Investimento ROI = (840mil – 325mil) / 325mil ROI = 1,5

No exemplo acima, o investimento obteve um ROI de uma vez e meia em relação ao valor a ser investido. Comparando com os gastos anuais com impressões. Dessa maneira, um comitê de investimentos provavelmente avaliaria este projeto como viável. Afinal, no comparativo entre o custo anterior, frente ao investimento futuro, o resultado foi positivo.

O ROI é muito importante, mas não deve ser usado sozinho

Entretanto, é importante que gestores interessados em submeter projetos à comitês de análise de investimentos não utilizem apenas um indicador. Indicadores qualitativos são extremamente poderosos e podem apoiar na aprovação de projetos com ROI calculado menor do que 1 no curto prazo, mas que possuam resultados adicionais na qualidade, eficiência e melhoria de processos no longo prazo. Em uma segunda análise, consideremos todos os demais dados do primeiro case, mas vamos reduzir os gastos com impressão por folha para R$ 0,05 no período em questão. Neste exemplo temos um custo total anual de R$ 600mil com impressões, com redução estimada em R$ 300mil no ano.

ROI 1 ano= (Ganho no Investimento Custo do Investimento) / Custo do Investimento ROI= (300mil – 325mil) / 325mil ROI = –0,7

No exemplo acima, o investimento obteve um ROI negativo em relação ao valor a ser investido. Qual seria sua avaliação sobre este projeto observando apenas este indicador? Provavelmente, em uma primeira análise, este projeto pareceria inviável, correto? Entretanto, se o investimento de R$ 325mil não fosse recorrente, mas apenas no período inicial, ao alterarmos o horizonte para 24 meses temos um ROI positivo, conforme abaixo.

ROI 2 anos = (Ganho no Investimento Custo do Investimento) / Custo do Investimento ROI= (600mil – 325mil) / 325mil ROI = 0,84

Portanto, a análise de viabilidade de um projeto pode utilizar o ROI como um importante indicador, mas não só ele. Planejamento prévio das melhorias objetivadas, análise adequada dos impactos futuros pela mudança no modelo operacional e direcionamento correto do horizonte de tempo na avaliação dos resultados. Sem duvida, estes são os segredos para que o resultado de qualquer investimento seja sempre positivo!

Sobre a Eval

A EVAL está a mais de 18 anos desenvolvendo projetos nos segmentos financeiro, saúde, educação e indústria, Desde 2004, oferecemos soluções de Autenticação, Assinatura Eletrônica e Digital e Proteção de Dados. Atualmente, estamos presente nos principais bancos brasileiros, instituições de saúde, escolas e universidades, além de diferentes indústrias.

Com valor reconhecido pelo mercado, as soluções e serviços da EVAL atendem aos mais altos padrões regulatórios das organizações públicas e privadas, tais como o SBIS, ITI, PCI DSS, e a LGPD. Na prática, promovemos a segurança da informação e o compliance, o aumento da eficiência operacional das empresas, além da redução de custos.

Inove agora, lidere sempre: conheça as soluções e serviços da Eval e leve sua empresa para o próximo nível.

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